Gostaria de saber quantos sindicatos filiados à CUT e mantidos por trabalhadores de Curitiba estiveram no circo montado para protestar contra a Lava Jato e apoiar Lula no dia de seu segundo depoimento a Sergio Moro. Dinheiro de sindicato não é para isso, é para assistência aos trabalhadores. Está ficando vergonhoso demais ser brasileiro, a razão está deixando espaço para a insensatez.
José Antonio R. Cordeiro
Queermuseu 1
A liberdade que Rogerio Galindo tem de divulgar texto com sua opinião, criticando aqueles que boicotaram e protestaram contra o Queermuseu, deve ser também garantida aos que consideram que a mostra não tinha nada de artístico e, por isso, cobraram do patrocinador que ela fosse encerrada. Veja, inclusive, que a exposição pode ser reeditada, desde que haja pessoas suficientes que a queiram, inclusive um patrocinador que queria financiá-la e vincular seu nome a ela, o que parece não ter sido o caso do Santander. O que não dá é comparar toda e qualquer manifestação da qual se não goste ao fascismo. Como previu Churchill: “Os fascistas do futuro se chamarão de antifascistas”.
Maurício Gomes Vieira
Queermuseu 2
Sobre o texto de Rogerio Galindo “Oitenta anos depois do nazismo, MBL faz ressurgir conceito da ‘arte degenerada’”, em primeiro lugar, não foi o MBL que começou com os protestos; foi a população, de modo espontâneo. O MBL só foi na onda. Segundo, há imagens de sexo explícito (inclusive com animais) nessa mostra, e não havia restrição de idade para visitá-la. Terceiro, há obras que zombam da fé cristã, num país em que 80% do povo é cristão. Se acham isso tão bonito, por que não vão sacrificar vacas na Índia em nome da arte, ou zombar de Maomé nos países árabes?
Daiane Cristina de Oliveira
Delação da JBS 1
O pessoal da JBS mentiu. Era perceptível desde o primeiro instante: haviam recebido bilhões em empréstimos do governo anterior; então, qual a lógica de mostrar tanto rancor e vontade de derrubar o governo atual? Simples: fazer voltar o pessoal de antes, para evitar problemas e continuar na mamata. Crime grave. A prisão deve ser mantida, e a multa a esses empresários deve ser muito maior que a fixada pela Justiça (sem a moleza de dividir em dezenas de anos).
Roberto Minadeo
Delação da JBS 2
O direito brasileiro consagra a teoria jurídica de que provas obtidas a partir de ilegalidades são inválidas: é o caso do ex-procurador Marcello Miller na negociação de colaboração premiada da JBS. Essa interpretação da teoria dos frutos da árvore envenenada é tosca. Um criminoso corrompe um procurador para ser beneficiado, e tanto ele como os políticos seriam beneficiados! A teoria serve para prevenir ilegalidades decorrentes de abuso de poder, e não para ignorar as ilegalidades cometidas por gente corrupta em conluio com criminosos, em favor dos criminosos. Não houve abuso de poder, o que houve foi conluio.
Ricardo Cavalcanti
Gilmar e Fachin
O ministro do STF Gilmar Mendes não deixou de alfinetar o colega Edson Fachin durante uma audiência da Segunda Turma, ao ressaltar que Fachin foi ludibriado por Marcelo Miller, braço direito de Janot, ao homologar o acordo de delação premiada de Joesley Batista, o que, segundo Gilmar Mendes, deve ter lhe causado grande constrangimento pessoal, afora o vexame sem precedentes que o STF está passando por causa disso. Nem por isso Fachin deixou de responder-lhe, afirmando que julgou baseado apenas nas provas dos autos e que “sua alma está em paz”. Nada como julgar norteado em provas preparadas ao gosto ideológico partidário que o norteia, e à dívida de gratidão que pesa em seu coração, haja vista que Fachin participou ativamente da campanha de Dilma Rousseff antes de ser indicado para a vaga do STF.
Mara Montezuma Assaf
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