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Coluna do leitor

Desarmamento 1

Sobre a matéria "68% reprovam venda de armas" (Gazeta, 25/4) creio que falar em um novo plebiscito popular para o desarmamento no Brasil é um absurdo. Fere qualquer conceito de democracia que conheço. O que o povo decidiu em 2005 não vale? Acho que políticos estão se utilizando da tragédia ocorrida no Rio de Janeiro e o temor das pessoas com a falta de segurança no país para provocar o desarmamento da população. As 9,5 milhões de armas que estão ilegais no país não serão entregues? O que precisamos é de políticas de segurança mais sérias e combate ao tráfico de armas.Vinícius Schreiner, jornalista, Cascavel

Desarmamento 2

Achei estranho o resultado da pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas acerca da venda de armas. Segundo a pesquisa, 68% dos curitibanos seriam a favor da proibição desse comércio. Não é o que ouvimos nas ruas. Ademais, não nos esqueçamos que, às vésperas do referendo de 2005, as pesquisas diziam que a proibição seria aprovada por cerca de 80% da população.

João Luís V. Teixeira, advogado

Desarmamento 3

Um novo referendo sobre a venda de armas no país é demagogia barata, oportunismo governista sem nenhuma eficácia. O Estatuto do Desarmamento já disciplina, com rigor, a aquisição de armas. O problema é que nenhuma nova lei ou o próprio Estatuto impede a compra e uso ilegal, a não ser a fiscalização policial.

Roberto A. Trauczynski, empresário

Punição em sala de aula 1

Concordo com o projeto de autoria da deputada federal Cida Borghetti (PP-PR) que pretende estabelecer responsabilidades, deveres e punições a estudantes agressores (Gazeta, 23/4). Atos de vandalismo estão se tornando rotina no ambiente escolar devido à inexistência de limites que realmente eduquem.

Alcione Borges de Macedo Mali

Punição em sala de aula 2

Parabéns pela reportagem "Punição é levada à sala de aula" (Gazeta, 23/4). Gostaria de ver esse tema mais vezes no jornal. Precisamos não somente de regras, mas do cumprimento das mesmas. Acho que qualquer nação precisa de direitos e deveres e que devem ser cobrados radicalmente para não deixar que a liberdade vire bagunça.

Fernando Cândido

Transporte coletivo 1

É preciso fazer do transporte público prioridade e dos veículos, opção. Criar canaletas para todos os ônibus para que circulem bem e não fiquem parados no trânsito, como vemos hoje. Se eu estou no meu carro e vejo um ônibus parado atrás de mim, não trocarei meu automóvel pelo ônibus.

Paulo Juarez Bolik

Transporte coletivo 2

Acho o transporte coletivo de Curitiba realmente um modelo. É claro que o número demasiado de pessoas que dependem do transporte público prejudica esse tipo de transporte. Mas percebo o empenho das autoridades competentes para amenizar tal situação e melhorar sua qualidade.

Jonny Fabrício Novak

Metas do CNJ

Se lembrarmos que as metas definidas pelo Conselho Nacional de Justiça para o Poder Judiciário existem para resguardar o equilíbrio e a harmonia da sociedade com a aplicação das leis, o Judiciário do Paraná deve, mesmo, se esforçar para cumpri-las. No entanto, se continuar a se manter como um poder distante da maioria, permanecerá no seu atual estado.

Julio Cesar do Amaral Fróes

Rebaixamento paranista

Não sou paranista, porém senti bastante a queda do Paraná Clube para a segunda divisão do Campeonato Paranaense. Já era sabido que alguma coisa pior estava por vir. Uma campanha ruim na primeira fase e pouca melhora na segunda já nos mostrava que havia falta de investimento no clube e falta de profissionalismo da diretoria. Lamento muito pela torcida!

Roberto Medeiros

Waltel Branco

Waltel Branco é um dos maiores talentos musicais deste país. Tocou com os maiores músicos do mundo e fez arranjos extraordinários para peças não descartáveis. O maestro parnanguara tem talento puro! No Paraná, pouco valor se dá à prata da casa.

Carlos Nascimento

Leitura

Sobre a pesquisa Retratos da Leitura no Paraná, que radiografa como e de que maneira os paranaenses leem (Gazeta, 24/4), creio que o exemplo vem do berço. Meus pais eram semianalfabetos. Mesmo sem conseguir ler direito, meu pai assinava o Correio da Manhã que chegava lá em casa com um atraso de quatro dias. Ele, religiosamente, escondia o caderno dos quadrinhos. O filho que pegasse o jornal primeiro e lesse, ganhava como prêmio o caderno de quadrinhos. Aos 7 anos deu-me os primeiros livros infantis.

Rômulo Carvalho Netto

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