Deputados que não comparecem às sessões; CPIs montadas para "inglês ver"; despesas não-divulgadas; nepotismo; fisiologismo. A que ponto chegamos? Na Câmara dos Deputados, em Brasília, "suas excelências" chegam para "trabalhar" na terça-feira à tarde, votam na quarta e na quinta-feira pela manhã e, à tarde, regressam aos seus estados de origem, para visita "às bases", exaustos por mais uma semana de labuta. Aqui, ninguém cobra a presença de "suas excelências"; ninguém fiscaliza quem é empregado em seus gabinetes, o que, quando e como faz nem quanto ganha. Enquanto isso o povo, aquele que lhes paga...

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Hélio Azevedo de Castro, economiário aposentadoCuritiba, PR

Metrô 1

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O metrô não vem apenas para solucionar o problema no transporte coletivo na cidade de Curitiba, mas também para amenizar os problemas com o trânsito. Com a implantação do metrô subterrâneo, existe a possibilidade de utilizar as canaletas expressas, hoje ocupadas por ônibus biarticulados, para a passagem de veículos de passeio enquanto o metrô transita pelo subsolo.

Augusto GalardaCuritiba, PR

Metrô 2

Além das vantagens elencadas no projeto, acredito que o metrô pode, além de melhorar o serviço aos usuários atuais, democratizar o acesso ao transporte coletivo, ampliando sua utilização para a classe média, que hoje opta por meios individuais, que causam poluição e congestionamentos.

Carlos César ZanchiCuritiba, PR

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Metrô 3

Acho que o Eixo Metropolitano seria o mais interessante, pois desafogaria o eixo Pinheirinho–Centro. Por passar pela região do CIC e Pinheirinho, onde há um fluxo muito grande de funcionários das indústrias, equilibrará melhor e trará mais uma opção para as pessoas chegarem em casa.

Paulo Clóvis Winckler, analistaCuritiba, PR

Ascensão

Muito se fala na ascensão da mulher profissionalmente e também na política. Diz-se também que teríamos substanciais melhorias à população, principalmente aos menos favorecidos. Eu também acredito ser o sexo frágil muito mais sensível para bem administrar.

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José Fernandes, comercianteCuritiba, PR

Queda de árvores

Eu e meus vizinhos cumprimentamos a equipe da Secretaria de Meio Ambiente de Curitiba pela presteza e apoio recebido pela nossa rua, a Marechal José Bernardino Bormann, por ocasião do último vendaval em Curitiba. Devido ao alto tráfego em nosso bairro, os riscos de acidentes eram grandes, mas a pronta atuação daquela Secretaria evitou males maiores. O Bigorrilho é um dos bairros mais arborizados de Curitiba e, por conta disso, foi um dos mais afetados pela ação da natureza.

Aristides Girardi, economistaCuritiba, PR

Calçada obstruída

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Há muito tempo a prefeitura de Curitiba vem sendo alertada, através do telefone 156, sobre a falta de respeito de uma empresa situada na Rua Maximino Zanon, esquina com a Rua Nicarágua, no bairro do Bacacheri, que insiste em fazer do espaço da calçada, destinada ao transeunte, estacionamento de carros, sem que nenhuma medida saneadora tenha sido observada. O que agrava a situação é que os agentes de trânsito passam por lá e "não enxergam". Será que o "não sei", "não ouvi" e "não falei nada" também vão se instalar nesta capital?

Antonio Carlos Ferreira de Abreu Trindade, economistaCuritiba, PR

Reforma da Previdência

Somos um país emergente, onde a maioria da população é extremamente pobre. O cobertor é curto e não dá para agasalhar todos de uma só vez. É preciso muito trabalho e paciência para vencer tantos desafios. No fundo, a idéia principal é privatizar as contribuições previdenciárias e torná-las capitalizáveis. Esperamos que essa capitalização não seja a mesma dada ao FGTS, que não repõe nem a perda inflacionária. Unificar os servidores públicos com os trabalhadores da iniciativa privada não é nenhuma novidade, pois os funcionários do Banco do Brasil já têm esse tratamento há muito tempo. No caso dos servidores, que já contribuem pelo total de seus ganhos, sem obedecer a nenhum teto, se o Poder Executivo tivesse entrado com a sua parte, como fazem as empresas, daria para se ter criado o fundo próprio de grande proporção. Mas os governos sempre optaram por responsabilizar-se pelas aposentadorias de seus funcionários. Os problemas maiores dessa história são os não-contribuintes, tanto da área rural, como aqueles que estão na informalidade, trabalhando por conta própria, que já passam de 23 milhões de desassistidos, e que irão bater às portas do poder público exigindo algum tipo de assistencialismo.

Antônio Pereira, contador-auditorLondrina, PR

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Falta fiscalização

Leitor desta coluna se queixou de não poder usar as canaletas para andar de bicicleta. É bom lembrar que aquelas são vias exclusivas de ônibus. Em seus 73 km, menos de 1% da malha urbana, são transportados mais de 50% dos usuários do transporte coletivo de Curitiba. Mas elas são invadidas por ciclistas, skatistas, carrinheiros, corredores, pedestres. Isto preocupa as empresas e os motoristas dos biarticulados, que, apesar do preparo para transportar de 10 mil a 12 mil passageiros/hora, com segurança, ficam estressados com a presença dos invasores. Um grupo de motoristas já pediu ao prefeito que a Diretran fiscalize o uso das canaletas. E elas merecem obras, já anunciadas pela prefeitura, para permitir a ultrapassagem dos ônibus. As 22 operadoras da RIT dependem de a Urbs investir em infra-estrutura, para que o transporte coletivo imitado pelo mundo não perca qualidade. Da população, a consciência que o transporte coletivo beneficia toda Curitiba. É preciso respeitar os espaços dos ônibus e evitar riscos de acidentes.

Assessoria de Comunicação do Setransp – Empresas de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana

Segurança pública

No dia de Finados, meu irmão desceu para o litoral na quinta-feira, pretendendo retornar no domingo. Teve de adiantar seu regresso por causa de um arrombamento em sua residência, que foi relatado a ele pelos vizinhos e, logo em seguida, à Polícia Militar, exatamente às 21 h de sábado, 4/11. Imediatamente, ele me ligou e fui até a sua casa para averiguar. O interessante é que deu tempo de ele "subir" do litoral, chegou em casa às 23h30, e a Polícia Militar ainda não tinha aparecido. Mais interessante é que, a duas quadras do local, existe uma viatura que fica "plantada", cuidando de um desmanche na Avenida Senador Salgado Filho, que me parece prestar um grande serviço ao cidadão, zelando pelo patrimônio de um receptador de veículos roubados.

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Alceste Pagani, administradorCuritiba, PR

"Só mesmo neste país, alguém realiza uma obra desconhecendo por completo o futuro usuário. Será que o responsável técnico sabia que o posto na BR-116 era destinado a caminhões e não motos? Não seria o caso de se cobrar da empresa responsável o valor da reforma necessária?"

Franklin Sternheim, aposentadoPontal do Paraná, PR

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