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Coluna do leitor

Destruição da praça

Voltando ao assunto da pracinha, penso que poderia ser estudada entre PMC e Shopping a viabilidade de que a Rua Bruno Filgueira atravessasse por dentro, na parte inferior do shopping, criando uma via que serviria tanto a cidade como acesso e saída do empreendimento, e mais se esta via cruzasse a D. Pedro II também aberta, formariam um bom sistema de fluxo de veículos para a região e para o próprio shopping. O mesmo perderia por certo alguma área que pode bem ser negociada em ganhos outros junto ao município. Cortar simplesmente a pracinha resolve um problema, mas acumula outros dois – um seria a transposição da área do Juventus, para poder chegar ao menos até a Rua Martim Afonso, não existente na Bruno Filgueira, que ficaria ligada entre ao menos Martim Afonso e Silva Jardim, formando um binário com a Francisco Rocha. Outro é que assim como está, nos horários de pico, a Rua Dez. Costa Carvalho, entre a pracinha e a Vicente Machado. Acumulam de duas a três quadras de veículos semiparados para transposição dessa última. Facilitando a passagem da pracinha, muito provável de os engarrafamentos na Costa Carvalho chegarem à dita praça? Aí como vai ficar esse problema? Então o assunto é que somente a destruição de uma parcela de praça, amputando tal equipamento urbano pode não resolver o problema. O corte da pracinha do Batel seria como, com uma idéia atual de refazer circularem veículos pela Rua XV, fosse aberta a Praça Osório para ligar com a Comendador Araújo e Rua XV. É impensável.

João Augusto MichelottoCuritiba, PR

Assalto

Dia 9 de junho, às 8h40, na Rua Ângelo Sampaio, esquina com a Rua Vicente Machado, quase fui assaltada no trânsito de Curitiba. Seria a segunda vez em menos de dois meses. Por pouco não fui a vítima, pois achei que o menino estava pedindo esmola e, com o vidro fechado, fiz "sinal de não" com a mão. Mas a motorista do carro ao lado teve sua carteira roubada em plena luz do dia. Um absurdo isso! Não existe um policial nas redondezas que possa ajudar numa hora dessas!

Carolina Weber, bacharel em TurismoCuritiba, PR

Barbosa

É de estarrecer que uma pessoa, num gesto de puro racismo, tente denegrir a imagem do goleiro Barbosa e também de outros goleiros negros que jogaram e ainda jogam na seleção brasileira e em muitos clubes deste Brasil pentacampeão. É de se esperar que a mídia, com os recursos tecnológicos que hoje possui, recupere as imagens daquele Brasil x Uruguai para desagravo ao goleiro Barbosa, e possivelmente, após estudos possamos concluir que a culpa pela derrota não coube somente a ele, que, por não mais estar entre nós, não pode se defender, mas todos aqueles a quem ainda resta algum senso de justiça, resta também a tarefa de resgatar a imagem do grande goleiro que ele sempre foi até morrer pobre e deprimido, o que não aconteceu com tantos outros que eram brancos e nem por isso chegaram aos seus pés.

Leodonio Borba, aposentadoCuritiba, PR

Quadrado mágico

Essa é sensacional. O quadrado mágico fez um gol! O quadrado mágico está recuado! O quadrado mágico não está funcionando! Parece uma entidade com vida própria. Acredito que a nossa seleção não deva ser tratada dessa forma. Existem nomes, existem Kaká e Ronaldinho porque o Adriano (imperador de quê?) e o Ronaldo (totalmente parado) não deviam fazer parte desse "ataque". Temos Robinho e outros, muito melhores. Acorda Parreira, ou o senhor vai susbtituir somente nos minutos finais da segunda etapa. Chega de sofrimento!

Marciano RubelParanaguá, PR

Burlando a lei

A Gazeta do Povo mostrou dias atrás candidatos burlando as leis eleitorais para fazer propaganda ilegal. Alguns deputados que foram eleitos graças a um pesado gasto em publicidade nas últimas eleições hoje se desesperam, pois precisam se reeleger a qualquer custo e não têm realizações para apresentar a população. Então precisam associar sua imagem a pessoas de grande carisma entre a população mais humilde para tentar ludibriá-la. Assim, sem o artifício da superexposição fica complicado. Não tem outra saída, a não ser passar por cima das regras. Como será que esses candidatos poderão garantir ao povo que não irão burlar outras leis quando eleitos? Afinal, o caráter do individuo não muda, apesar das diversas circunstâncias. Não respeita a lei hoje, não respeitará amanhã.

Dorival Munhoz JuniorCuritiba, PR

Catadores de lixo

Interessante a observação da psicóloga Laura Rocha (13 de junho). Porém nós produtores de lixo doméstico deveríamos ter a consciência da busca de uma cultura de separação de lixo. Para isso, precisamos que as prefeituras coletem em separado, e não mantenham aterros sanitários; mas usinas de transformação de lixo em novos materiais de uso e consumo e ou matérias-primas. Aliás, o meio ambiente deveria estar mais envolvido nisso. Quanto antes despertarmos para a transformação da matéria-prima lixo em produto, antes iremos salvar o planeta. É sonho? É. Mas já existem tantos que mais um pode até alguém achar interessante, e quem sabe adotar a idéia. No Paraná, poderíamos ter umas 250 usinas. Delas teríamos adubo orgânico (que pode ser aplicado nas praças e jardins de avenidas municipais, prédios público e produtores rurais), gás (para movimentar máquinas, veículos), plástico, vidro, metais. Mas isso depende de uma população com vontade de fazer e de um governo que faça acontecer.

José Carlos Maidl, contadorLapa, PR

Parabéns, Lapa

Terra de heróis, berço de um povo honesto e trabalhador. De seu seio saíram várias personalidades importantes do país, como ministros, governador, deputado, políticos que tiveram a chance de dar impulso para que houvesse o tão esperado progresso, o tão sonhado futuro, com fartura de empregos, indústrias, com um comércio exuberante. Infelizmente isso não aconteceu, a querida Lapa, em termos de emprego continua atrasada como há séculos. Políticos acham que calçar ruas e avenidas trazem empregos, trazem progresso. Com certeza, o povo lapiano quer sim a dignidade de poder ter um salário decente, um emprego garantido, uma segurança, que só um emprego com carteira assinada pode oferecer, e não esmola, cesta básica, cobertores, coisas que nossos políticos estão acostumados a fazer. Lapa, nos seus 237 anos de vida, com certeza, merece um futuro melhor. Se não for um teu filho ilustre, será alguém que a adotou como terra natal, que com muito carinho, lutará por ti, para que tenhas um futuro melhor.

Mauro WolffLapa, PR

Vandalismo

Sou contra a violência. É inadmissível que nossa sociedade viva à mercê de grupos radicais de toda a sorte. A manchete de hoje (7/6) da Gazeta retrata bem o estado deplorável em que vive nossa sociedade. É lamentável! Nesta mesma edição, a charge de Benett diz tudo sobre nossos políticos. Eles sim "podem" depredar o patrimônio público. Entrementes, pior do que isso, é o corporativismo e o nepotismo. Nosso país é maravilhoso, tem riquezas imensuráveis, nosso povo é dócil e trabalhador. Nossos políticos, entretanto, com a falta de nobreza que os caracteriza, conseguem fazer com que a nossa nação seja exemplo de maus costumes em todo o planeta. Nobreza para eles significa chamar um ao outro de nobre, principalmente quando estão se digladiando em plenário. Pior do que não receber bons exemplos é recebê-los de forma abjeta. Seria interessante que a mídia fizesse uma matéria sobre os governantes militares, para sabermos se algum deles ficou milionário no exercício do poder. Somente para matar a curiosidade, pois sou, em número, gênero e grau, defensor da democracia.

João Batista Tavares Machado Filho, aposentadoCuritiba, PR

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