Enquanto os nossos agentes políticos se equivocam dando um viés ideológico à política agrícola, ora priorizando os grandes produtores, ora os pequenos, a Goldman Sachs ficou sócia da 2.ª maior empresa produtora de açúcar e álcool para ganhar dinheiro na terra do mensalão e do apagão. Nem o índio Evo Morales permitiria que isso ocorresse em seu país. Propiciem um preço justo a um quilo de mandioca produzido não por grandes ou pequenos produtores, mas por agricultores brasileiros, e verão quantos deixarão de ser camelôs. Estimulem a produção, criem uma companhia brasileira de bioenergia para regular o setor, reativem nossas microdestilarias de álcool, etc. Com certeza, no próximo dia dos agricultores, comemorado a cada 28 de julho, poderemos dar parabéns aos produtores brasileiros, e não a um banco estrangeiro.

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José Novaes Faraco, agricultorCuritiba – PR

Coação

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Finalmente o governo chegou à "brilhante" conclusão do constante assédio moral que os pilotos de praticamente todas as empresas aéreas brasileiras, sejam elas de pequeno, médio e grande porte, sofrem por parte das companhias. Os pilotos são obrigados a pousar ‘na marra’, sob quaisquer condições, já que uma eventual arremetida implica em mais gastos de combustível, atrasos e uma série de outros fatores. Assim, ou o comandante se enquadra ou, caso arremeta, terá de preencher um monte de papéis e formulários e, fatalmente, ficará em uma posição desconfortável diante da empresa. Isto já é tradição no país do ‘far-west’, onde as leis só servem para "fazer bonito". Quem sabe os nossos nobres parlamentares, que arrogaram para si indevidamente as funções investigatórias do Cenipa, passam a investigar estas exações praticada contra os tripulantes por empresas que só pensam no lucro e ignoram vidas.

Luiz SouzaCuritiba – PR

Aposentadorias

Vimos nos últimos dias que a Justiça vetou que o ex-governador Zeca do PT receba pensão. Esse veto deveria se estender a todos os políticos, inclusive aos ex-presidentes. É um absurdo que um trabalhador tenha que trabalhar 35 anos e "eles" por poucos anos receberem polpudas aposentadorias. Estendo aqui a minha indignação para as filhas de militares que também recebem essas aposentadorias, mesmo sem nunca terem trabalhado na vida. Coisa de Brasil.

Paulo R. C. PerseganiCuritiba – PR

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Trânsito

"Verifica-se ultimamente que em muitas esquinas onde se pode seguir reto ou à esquerda, por exemplo, vêm sendo instaladas placas indicando tão-somente o sentido à esquerda. Para quem não conhece a cidade, isso certamente pode causar confusão. Por que não instalar placas indicando os sentidos possíveis, ou, então, somente aquele que seria proibido?"

Luiz Fernando A. Pereira Jr., advogadoCuritiba – PR

Solidariedade

Chamou minha atenção a nota da Entrelinhas de 1.º de julho sobre "solidariedade", que exalta uma virtude muito rara nos dias de hoje. O ato de uma jovem descer do seu carro e fazer um casal de idosos atravessar uma rua, além da grande solidariedade, foi de extrema ternura, educação e respeito aos idosos. Atos como esse, de ajuda e respeito aos idosos e às vagas de estacionamento destinadas exclusivamente aos deficientes físicos, deveriam ser usuais e comuns em nossa cidade, mas infelizmente não são. Ainda chegará o dia que em nossa Curitiba atitudes solidárias de respeito e educação serão hábitos comuns, como já ocorre nos países do Primeiro Mundo.

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Hélio A. Camargo Jr., advogadoCuritiba – PR

Siate

Há alguns meses, alertei as autoridades, pela nossa sempre atenta Gazeta do Povo, a situação de risco a que estão submetidos os que circulam pela esquina da rápida do Pinheirinho com Álvaro Jorge, na Vila Izabel. Dia 31/7, lá por 19 h, presenciei um atropelamento naquele local. Acionei o Siate (nota 10 para esses servidores públicos), que chegou rapidamente para atenter os três feridos. O caos no trânsito só não foi pior porque alguns abnegados ficaram dando orientação aos motoristas. Vale, portanto, um novo pedido: é necessário rever os sentidos de tráfego naquele local, bem como é necessário instalar sinaleiros adicionais para os pedestres (hoje há um, que é muito pouco útil, pois atua na travessia que é menos utilizada).

Luiz Mario Lampert Marques, engenheiro eletrônicoCuritiba – PR

Bom exemplo

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Num mundo repleto de reclamações e atitudes erradas, vale a pena observar a limpeza e a ordem da empresa contratada para a reforma do prédio do INSS da Rua Cândido Lopes. Durante toda a reforma, os trabalhadores têm mantido a calçada limpa, sem entulhos, e têm trocado a caçamba antes que ela fique muito cheia. Parabéns pelo exemplo de que reformas e obras podem ocorrer sem prejudicar o cidadão que transita pelas calçadas.

Carmen AzevedoCuritiba – PR

Contabilidade

"As ressalvas, recomendações e determinações do Tribunal de Contas foram formuladas de maneira tímida. Nem todas são adequadas. Espero que na Assembléia Legislativa tenha deputado com formação contábil e em auditoria para examinar as contas do estado."

Hilário Fier, contador aposentadoCuritiba – PR

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Lei do Idoso

Um Tabelião de Notas de Curitiba se negou a cumprir o Estatuto do Idoso. Tenho mais de 65 anos e, por isso, perguntei a uma funcionária, no dia 23/7, se não teria direito à prioridade no atendimento. Ela disse para eu apanhar a ficha e aguardar. Indaguei por que não se aplicava naquele órgão de atendimento público o Estatuto do Idoso. Ela respondeu que a ordem do tabelião era manter todos os clientes em fila. Informei que iria reportar o caso à Justiça e que eles receberiam correspondência sobre o procedimento. A funcionária me desafiou dizendo que eu "poderia mandar quando quisesse". Esse é o exemplo que nos dá um tabelião que recebe regalias do estado mas, sem receio, descumpre uma lei federal.

Miguel A. C. FerreiraCuritiba – PR

Grajaú 1

"Tenho a informar que comprei e paguei o terreno, possuo escritura pública de compra e venda e com matrícula registrada no Balneário Grajaú. Dizem que quem não registra não é dono. Eu tenho certidão vintenária do imóvel adquirido, e até agora ninguém me avisou de qualquer possível irregularidade. Isto não é festa, tenham a santa paciência. Alguém vai arcar com as minhas despesas."

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Holfides Dalla CostaPato Branco – PR

Grajaú 2

Em resposta à carta de Sérgio Tha (publicada em 1.º/8), afirmo que o direito de construir nos terrenos em questão vem, primeiramente, da escritura de compra e venda dos imóveis e, posteriormente, dos registros de imóveis que só foram cassados vários anos após a construção das casas. Ou seja, as pessoas compraram, pagaram e registraram os terrenos, o que lhes dava o direito de construir naquelas áreas. E desde quando uma área sem benfeitorias vale o mesmo que casas em um bairro formado devido a estes proprietários? E por que não se tentou um acordo justo para todos os envolvidos?

Caio Cezar, contadorCuritiba PR

Grajaú 3

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Em 1969, com escritura pública, compramos um terreno medindo 12x40 no Balneário Grajaú, lugar então deserto e sem nenhuma benfeitoria. Meu marido (falecido), assim como outros proprietários, lutou para conseguir algumas melhorias para o balneário. Ficamos quatro anos sem energia elétrica. A título de colaboração, fizemos o cadastramento das residências para que o serviço chegasse. Com a boa vontade do então prefeito, conseguimos a abertura de ruas, o que possibilitou a colocação dos postes de energia. Hoje, graças à ação de reintegração de posse, reconhecida pelo Poder Judiciário, somos chamados de "invasores" e estamos sujeitos até a perder nossas modestas propriedades. A prefeitura somente reconhece o direito de propriedade na hora de cobrar os impostos e taxas. Não contamos com ajuda de ninguém, nem política nem administrativamente.

Edith da Veiga, aposentadaCuritiba – PR

Prefeitura responde

Com relação às cartas contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa aos leitores:

João Pedro Dino, que as equipes da prefeitura vão solucionar o problema do pavimento da Rua Nelson Deip, na altura do número 102;

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João Anzolin, que as obras feitas pela prefeitura, na Pracinha do Batel, incluíram também a infra-estrutura elétrica e hidráulica para a instalação do quiosque e do módulo policial. As obras para construção desses equipamentos serão licitadas em agosto.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

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Gazeta do PovoPraça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PRFax (041) 3321-5472

leitor@gazetadopovo.com.br

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