O governo, ou desgoverno do PT, que tanto está devendo em diversas áreas cruciais para a sociedade, como educação, segurança, saúde e transporte, continua fazendo barulho e muito marketing. Até para entregar chave de trator a presidente comparece. Enquanto isso, nada de objetivo ou produtivo aconteceu após os protestos de junho, ou seja, nada mudou, apenas uma cortina de fumaça com aqueles pronunciamentos lacônicos da presidente.
Luiz Bittencourt, administrador
Eleição para o TC 1
Alguém duvidava de qual seria o resultado dessa eleição? Fabio Camargo não tem condições técnicas de ser auditor do TC. É o "companheirismo" dos deputados e nossos governantes que dita tudo neste estado e neste país. Quem melhor que um comparsa para verificar as contas do governo? E o salário de R$ 24 mil, mais cargo vitalício, é ótimo para aprofundar raízes no TC. Enquanto não mudarem as regras que os próprios deputados fizeram e fazem, as coisas tendem a continuar assim. É uma pena.
Ravizio Alves da Silva Filho
Eleição para o TC 2
Qual a dificuldade em calcular a maioria de 54? É 28 e qualquer colegial sabe disso, mas nossos "ilibados" deputados não são capazes de fazer essa simples continha. Imagina, então, virar conselheiro vitalício do Tribunal de Contas? Nem em duas vidas inteiras nos livraremos dessa corja? Foi realmente lamentável a eleição de um político filho do presidente do Tribunal de Justiça para o TC.
Tisa Kastrup
Eleição para o TC 3
Com a eleição do deputado Fabio Camargo para o Tribunal de Contas encerra-se para mim um ciclo na política rasteira da Assembleia, que se iniciou com as reportagens desta Gazeta sobre os Diários Secretos. Conheço alguns deputados que ali comparecem "trabalham" seria uma palavra elogiosa, porém falsa. Espero que eles não venham pedir o meu voto, nem o das pessoas que conheço ou represento, porque se assim o fizerem serão obrigados a ouvir tudo aquilo que penso sobre caráter, lisura, honestidade e outras virtudes que eles não possuem e nem sequer sabem que existem.
Hélio Azevedo de Castro, economiário aposentado
Reforma partidária
Nunca tive muita simpatia pelo deputado Romanelli, mas tenho de concordar com seu artigo (Gazeta, 15/7). Ele citou vários pontos interessantes sobre a reforma partidária. Só esqueceu-se de alguns itens que para mim são os cânceres da política brasileira, como a questão das coligações provisórias nos municípios, através das quais os partidos ficam com o poder em suas mãos e negociam a chapa majoritária um ano antes da eleição.
Laurentino Dias de Moura, Pontal do Paraná PR
Metrô curitibano
Por que não pensam em um metrô aéreo? Fariam galerias apenas para esconder tubulações e fiações, muito menores que para um trem e, na altura aproximada dos atuais postes, os comboios correriam pendurados em linhas amparadas por hastes de um material resistente e delicado, com uma construção maior apenas nas estações. Isso reduziria o impacto sobre as águas dos nossos aquíferos subterrâneos que um "tatuzão" certamente provocará.
João Alberto Vendrani Donha
Mercosul
Depois do trator passado sobre o Paraguai por interferência de Hugo Chávez, o Brasil busca integrá-lo ao Mercosul. Mas o presidente do Paraguai, Horacio Cartes, não aceitou. Alegou que a entrega da presidência rotativa do bloco à Venezuela contraria tratados internacionais. Pelo visto, o Mercosul produz mais palha que fogo. Que o presidente cumpra sua palavra e fique fora desse grupelho esquerdoide que nada decide e só se mete em confusão.
Izabel Avallone, São Paulo SP
Maioridade penal
O fato de 90% da população ser favorável à redução da maioridade penal reflete o nível de egoísmo e individualismo que a sociedade vive. Não nos preocupamos com os outros, com o coletivo. Justifica-se essa proposta medieval com o argumento de aumentar a segurança da sociedade. Que segurança? A da elite hipócrita, responsável de fato pela desigualdade e degradação da sociedade. Talvez se perguntarem para a população brasileira se concordam com a tortura no caso Tayná, 90% vão dizer que sim, concordam.
Cléber Moletta
Médicos
É triste ver a opinião do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, a respeito das mudanças no curso de Medicina (Gazeta, 16/7). Sou médico há 30 anos, mais da metade de minha vida passei e passo dentro de hospitais ou atendendo pacientes em meu consultório, e posso afirmar que este governo está equivocado. Não está debatendo de forma democrática, mas impondo sua decisão sem um mínimo de debate com professores, reitores e conselhos de classe.
Paulo Afonso de Moura
Reforma política 1
Perfeito o artigo de Judas Tadeu Grassi Mendes (Gazeta, 17/7)! Esse é o recado das ruas. É o mínimo que um país sério poderia pretender. Não é difícil de entender, exceto pelas nossas perdulárias autoridades que detestam cortar da própria carne. A pressão tem de continuar.
Marciano Juliano Rubel
Reforma política 2
É muito importante essa discussão que está ocorrendo no Brasil sobre democracia e reforma política. Muitos entendem democracia como a liberdade de falar e fazer o que bem entendem, quando na verdade democracia pressupõe liberdade de expressão, votar pelo bem de todos e, principalmente, respeitar a decisão da maioria. Talvez esse comportamento e a própria Constituição sejam reflexo dos anos de ditadura que vivemos neste país, pois muitos artigos protegem mais o criminoso que a comunidade. Em termos de modelo político, precisamos de muito tempo para termos uma sociedade consciente e politizada.
Hélio Takefumi Mori, engenheiro civil
CPI da Urbs
O episódio da torta na cara é apenas mais uma das comédias envolvendo os vereadores e seus convidados. Recentemente, um vereador quase tomou o lugar do jogador Neymar ao ser esbarrado por colega do mesmo partido e se jogar no chão. Outro episódio foi o "microfone voador", quando um humorista teve seu microfone atirado de uma janela pelo então presidente da Casa. É lamentável que a Câmara de Curitiba continue sendo um programa humorístico estilo Os Trapalhões. Os donos de confeitaria e padaria é que ficaram satisfeitos com essa notícia, pois estão esperançosos de que a moda pegue e aumentem as vendas de tortas.
Waldomiro Tarcísio Padilha de Oliveira, funcionário público municipal
Políticos
É tão óbvio que há algo errado! É fácil legislar em causa própria, difícil é lembrar que existe uma população inteira esperando melhorias na infraestrutura do país e que os recursos são limitados. Será que não podemos reverter isso e garantir que os políticos brasileiros tenham um salário de acordo com a nossa realidade e sem benefícios extras, exatamente como os demais míseros mortais?
Elena Tanaka
Propaganda
Lamentavelmente, há um partido colocando sua propaganda na tevê tentando pegar carona nos movimentações do povo em junho, usando a frase "Vamos mudar a cara do Brasil". O que realmente precisa ser mudado não é a cara do Brasil, e sim as caras dos políticos que fizeram de Brasília sua própria casa. Alguns têm seus assentos cativos no Congresso e no Senado desde a época de Juscelino Kubitschek. Esses assentos vão sendo passados de pai para filho, de filho para neto, e assim por diversas gerações, e os desmandos com o dinheiro público vão aumentando a cada decênio.
Geraldo Buss
Tortura
A tortura é rotina na polícia e todo mundo sabe disso. Mas como se defender de uma máfia que vai desde o mais simples policial até o governador, que parece refém disso tudo? Mudam os governos, mas o "chefão" é sempre o mesmo. Só salvam os chefes bandidos e os sócios da polícia bandida.
Salete Cesconeto de Arruda
Afonso Pena
A solicitação para implantação do ILS 3 foi feita há dezenas de anos, e agora pergunto por que, mais uma vez, a Anac e a Infraero postergaram a implantação do equipamento, vital para resolver os problemas do Aeroporto Afonso Pena. A ocorrência de neblina é um problema contínuo e crônico, causando sérios danos às companhias aéreas e usuários.
Dionisio Francisco Grabowski
Depredação
Que saudade da minha Curitiba, da qual as pessoas tinham orgulho! Agora o que se vê é depredação, gente desconfiada, gente esquisita que veio morar aqui e fala abertamente não gostar da cidade. Penso ser essa a razão de tanto vandalismo e sujeira. As pessoas não respeitam as ruas, não cuidam do patrimônio público, roubando até as grelhas das ruas. E o pior é que não há quem os puna.
Maria Stephan
Cassinos
Fui a cassinos esplendorosos e confortáveis em Melbourne e Cingapura em maio. Lá, esse tipo de estabelecimento gera empregos e traz renda para a cidade, além de lazer para a população. No Brasil, nosso cassino é a casa lotérica, uma espelunca apertada, sem ar condicionado, onde o infeliz leva seu dinheiro para o governo que distribui o prêmio para o deputado João Alves mais de 100 vezes.
Lotar Kaestner
Feira
Muito triste o lixo que fica na Praça Osório após encerrarem as feirinhas. A praça necessita ser lavada logo após o desmonte das barracas. Quando abri a janela e olhei para a praça, vi com tristeza o lixo estampando o verde dos canteiros. Além disso, a feira traz muitos pedintes para a região. Talvez fosse hora de repensar o local do evento.
Leticia de Castilho Freire
* * * * *
As mensagens devem ser enviadas à Redação com identificação do autor, endereço e telefone. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva, ainda, o direito de publicar ou não as colaborações.Rua Pedro Ivo, 459 - Centro - Curitiba, PR - CEP 80010-020 - Tel.: (41) 3321-5999 - Fax: (41) 3321-5472.