A doação de órgãos é uma atitude muito louvável (Gazeta, 21/7). No entanto, os cidadãos não pensam nessa possibilidade por medo. Medo de pensar na morte em si e, ainda, medo de não ter a vida inteiramente zelada pelos médicos, por o paciente ser doador. A principal causa do medo é a falta de informação. Portanto, para aumentar o número de autorizações para a doação, é necessário ser feita uma campanha intensiva, aumentando o número de propagandas que incentivem a doação na mídia.
Paula Maria C. S. Bonin
Doação de órgãos 2
Creio que necessitamos de uma abordagem mais humana à família do possível doador. O que ocorre em muitos hospitais é a precipitação da equipe perante o prognóstico do paciente. Profissionais que atuam nessa área se tornam habituados com óbitos e esquecem de que a família não entende a fisiologia humana da vida, e efetuam a primeira abordagem de forma fria. Para o familiar leigo, o fato de o paciente estar com sinais vitais estáveis em um monitor, mesmo na dependência de drogas e um respirador mecânico, representa vida, e autorizar que desliguem aparelhos e retirem os órgãos é um ato de matar seu ente.
Suziane Mello Koslinski
Desmate na rodovia 1
Claro que num caso desses, em que uma bobina enorme precisa ser transportada para Araucária e a estrada não suporta o peso, a derrubada de algumas árvores é justificável. Não podemos simplesmente adiar o crescimento do polo de Araucária por causa disso. Hipócritas esses ambientalistas, pois enquanto discutem a derrubada de meia dúzia de árvores para driblar um gargalo logístico, o aterro da Caximba está em situação calamitosa, ninguém se mexe. A nova área de depósito de lixo em Fazenda Rio Grande é uma vergonha, ninguém se mexe. A coleta seletiva de lixo está decadente na cidade de Curitiba, a família Folhas já virou lenda, ninguém se mexe. Portanto, meus caros ambientalistas, sejamos mais práticos e assertivos nas ações em vez de ficarem polemizando com esse tema.
Luiz Alexandre Friedrich
Desmate na rodovia 2
Desde que sejam feitos os estudos de impacto necessários e que a área, posteriormente, seja reflorestada, não vejo problemas maiores. Afinal, não apenas pelo teor inusitado da situação, mas também pela característica atípica: acontecimentos como o transporte do reator são bastante esporádicos. Por algum lugar tem de passar, invariavelmente.
Ediane Battistuz
Aposentadorias da Assembleia 1
Sobre as pensões irregulares concedidas pela Alep que agora são investigadas, além dos cortes já anunciados, a sociedade deve se mobilizar para exigir a devolução dos valores recebidos indevidamente aos cofres públicos e a punição dos responsáveis e dos beneficiados (Gazeta, 20/7). Apenas cortar não basta.
Alex Furquim
Aposentadorias da Assembleia 2
Mais uma vez a Gazeta do Povo age em favor da sociedade paranaense. Agora precisamos saber quem são os beneficiados indevidamente e quem concedeu tais aposentadorias. E mais: que a Justiça bloqueie os bens dos aproveitadores até que todo o dinheiro recebido indevidamente seja devolvido aos cofres públicos.
Marcos A. Cavalcanti
Aposentadorias da Assembleia 3
Parece que aos poucos os paranaenses podem perceber a possibilidade de seus representantes atuarem dentro da legalidade e do respeito ao que é público. Parabéns ao deputado Rossoni pela "limpeza" na Assembleia Legislativa. Parabéns à OAB-PR e ao GRPCom pelo movimento "O Paraná que queremos". Fica a expectativa para que o Tribunal de Contas e o Ministério Público cumpram com seus deveres.
Ambrósio Pivatto
Publicidade sob suspeita
Mais uma vez o dinheiro público é vítima da esperteza e da malversação. Agora me espanta o fato de os pares de Derosso (todos os demais vereadores, inclusive de oposição) não terem visto isso. Ou são muito incompetentes e não cuidam do que deveria ser sua obrigação, ou têm culpa no cartório. Nos dois casos, jamais deveriam estar lá. Chega de hipocrisia dos edis e passividade do cidadão curitibano.
Benedito Fonseca
Propaganda da prefeitura
As propagandas de órgãos públicos para a população não têm benefício algum, só geram uma grande vantagem eleitoral para o governante de plantão, pois usa o dinheiro público para transformar um simples tapa-buracos em mais uma grande obra da sua gestão.
Valdir Ales, coordenador da Comissão Comunitária de Acompanhamento e Controle Social de Curitiba
Centro revitalizado
O Centro de Curitiba está passando por uma fase de retomada de crescimento. Vejam-se como exemplo alguns novos empreendimentos imobiliários de porte que despontam perto do Shopping Mueller, Praça Osório, Comendador Araújo. Quem mora no Centro também tem maiores chances de não precisar utilizar veículo, ganhando tempo e economizando dinheiro. Todas essas mudanças para melhor não surgem ao acaso. São o resultado de muitos atos, pequenos, mas realizados por uma grande quantidade de pessoas envolvidas socialmente.
André Zacarias Tallarek de Queiroz
Atlético
É o fim dos tempos! O clube no fundo do poço e as pessoas só pensando em si! Quem está fora alimenta a desgraça do gestor atual, possibilitando o seu retorno sem questionamentos e abrindo as portas para o dinheiro do estádio (único motivo que o motiva a voltar). Enquanto o outro, já sem tanta espuma no extintor, tenta apagar os inúmeros focos de incêndio ao seu redor, já que os que estavam ao seu lado estão saindo e levando o extintor junto.
Diogo Neto
Carlos Ramalhete
Muito boa a coluna do filósofo Carlos Ramalhete "Autorização para matar?", (Gazeta, 21/7). Sem dúvida, ninguém deve ter o direito de decidir quem vive e quem deve morrer. É um grave erro do nosso tempo achar que a vida humana, especialmente a dos mais vulneráveis, doentes, velhos ou com má-formação, não tem valor. O direito à vida é inviolável.
André Queiroz
Tráfico de crianças
Para evitar o tráfico de crianças, acredito que deveria melhorar a fiscalização nos aeroportos, nas rodoviárias, nos postos da Polícia Rodoviária Federal, fiscalizando os ônibus (Gazeta, 17/7). Os menores devem viajar mediante companhia dos pais ou responsável ou, dependendo do caso, por meio de autorização registrada em cartório.
Érica Thaís Starepravo
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