Parabéns à Gazeta pela matéria que coloca o dólar em seu valor atual e não apenas nominal, como costuma fazer toda a mídia. Não é verdade que o dólar esteja em seu valor mais alto desde os tempos da implantação do real. Deve-se sempre corrigir o valor de então pelos índices que expressam não só a inflação brasileira como a inflação americana.
Nostalgia
Cid, todos nós estamos com muita saudade. Aquelas fotos saudosas de prédios, pessoas e animais nos deixavam curiosos, admirados, fascinados. Sem perceber, fazíamos uma viagem mental até aquela época, passado que não volta mais. Fico na torcida para que alguém da família dê continuidade a esse trabalho maravilhoso.
Refugiados
A Europa, apesar da atual baixa natalidade, continua sendo um continente superpovoado, com densidades de 200/300 habitantes por quilômetro quadrado, ao contrário do Brasil, que tem apenas 30 habitantes por km quadrado, a maioria deles concentrados no Sudeste/Sul do país e na faixa costeira do Nordeste. Nestes quatro anos de guerra civil na Síria, o Brasil recebeu apenas cerca de 2 mil refugiados sírios – a mesma quantidade de imigrantes que chegam em um ou dois dias a países como a Itália ou a Grécia. Não seria o caso de o Brasil receber mais refugiados, não para destiná-los a regiões do país já densamente povoadas (como lamentavelmente foi feito com os imigrantes haitianos), mas para aproveitar esse eventual fluxo migratório de refugiados e colonizar e dinamizar regiões do país escassamente povoadas?
Calçadas
Que saudade das ex-calçadas! Agora viraram extensão de barzinhos e afins que ocupam 90% do espaço e deixam 10% pra quem mesmo? Ah, o pedestre! Também viraram pista de bicicletas, estacionamento etc., e o pedestre que se dane! Eu e muita gente estamos indignados com isso!
Pacote
Reduzam os salários de todos os engravatados na Assembleia e irão obter redução de gastos sem esfolar ainda mais o contribuinte.
Paraná Competitivo
Se com tantas empresas nestas duas regiões (Ponta Grossa e RMC) ainda assim o desemprego aumentou devido à crise, imagina em outras regiões do estado.
Guarda Municipal
Acho justo. Tanto que gostaria de iniciar uma greve também. Somos vítimas do governo, desmandos e farras políticas. Cidadãos de bem merecemos respeito, dignidade, salários decentes, acabar com essa” festa” de sobrecarga de impostos. Sem falar nas promessas de saúde e educação que até hoje pairam sobre nós.
Copel
A Copel beneficiou-se, neste ano, de um aumento brutal nas tarifas, mas esse aumento em definitivo não se reverte em benefício da população que paga a conta. Cortes frequentes no fornecimento de energia, falhas durante chuvas, variação na voltagem: a Copel lava as mãos, não se responsabiliza quando produtos domésticos estragam em virtude desses problemas e os cidadãos que se virem. A conta da luz deveria mudar, com uma cláusula de fornecimento contínuo: para cada queda de tensão, a Copel daria um desconto na conta. Aí haveria alguma justiça nessa relação.
Dilma
Em mais uma tentativa de Dilma para salvar seu mandato, ela vem seduzindo o deputado Leonardo Picciani (PMDB- RJ), prometendo-lhe a presidência da Câmara. Para o jovem, esse convite é tentador. As tratativas feitas em Brasília não são para melhorar o país, mas para dar vida boa aos companheiros. A tentativa de Dilma é enfraquecer uma ala do PMDB e arregimentar mais apoio do partido que ameaça apear do governo caso não tenha seus desejos realizados. Enquanto o país afunda e leva junto milhões de brasileiros, as cartas são tiradas da manga. Podemos deduzir que, acertados os preços, os ideais são os mesmos. O Brasil é um país corrupto por natureza.
Marta Suplicy
Insatisfeita, Marta Suplicy fez algo corriqueiro entre os políticos: mudou de legenda. No último sábado, em evento festivo, ela acertou sua filiação ao PMDB. A senadora estava exultante e aproveitou a oportunidade para enaltecer o novo partido, colocando-se à disposição do vice-presidente Michel Temer no objetivo de reconstruir o país. Daqui para a frente, é provável que a senadora engrosse o caldo de opositores ao governo no Congresso. A crise política está longe do fim.
CPMF
O governo federal busca aprovar a CPMF de “apenas” 0,2% sem levar em conta os efeitos inflacionários, já que se trata de imposto com efeito cascata. Quando a CPMF era de 0,38%, o impacto nos custos foi estimado em cerca de 6,5% – logo, pode-se esperar que o efeito dos 0,2% cause elevação nos custos da ordem de 3% a 3,5%. Mais uma tungada nos nossos já furados bolsos e uma ajuda para a inflação passar dos 10%.
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