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O principal culpado de as medidas antidrogas não serem suficientes para combater a epidemia de crack (Gazeta, 17/12) é a lei. Temos um sistema judiciário falho e ineficiente, com milhares de processos parados, e não há punição ao consumidor de drogas. Se na hora de contratar um profissional, pelo menos para cargos como condutores de veículos, profissionais da saúde ou da área de segurança, fosse exigido teste sanguíneo para detectar o uso de entorpecentes e nossas leis fossem mais rígidas, o sistema de combate às drogas seria mais eficiente.

Natanael Machado

Denúncias

O PT nem precisa se preocupar com a repercussão do livro de Tuma Jr. Assassinato de Reputações. Em primeiro lugar, porque não somos uma população leitora. E já foram feitas várias tentativas para enquadrar o "chefão" do mensalão sem sucesso. A história, no futuro, vai revelar quem foram as pessoas que, por um bom cargo e muito dinheiro, encobriram crimes e roubaram em nome do poder.

Izabel Avallone, São Paulo – SP

Regimes bolivarianos

A Venezuela vai aumentar o preço da gasolina, ou seja, tudo vai aumentar a reboque e provavelmente haverá uma explosão da inflação. A Argentina vai congelar preços de 187 produtos – já vimos esse filme antes – para tentar segurar a inflação, e obviamente não vai dar certo. Será que os regimes ditos bolivarianos estão afundando pela incompetência de seus dirigentes, ou o regime bolivariano é tão ilusório e fantasioso que não há competência que dê jeito?

Luiz Nusbaum, médico

Vergonha

Estatuto é um regulamento especial pelo qual se rege um Estado, corporação, associação etc., e serve para regular comportamentos e atitudes dentro de uma sociedade comum. Um estatuto que falta ao Brasil é o da Vergonha. Ninguém mais aguenta ouvir que o Nordeste sofre com a seca, que a Floresta Amazônica continua sendo devastada, que traficantes dominam e ditam as leis nas cidades. Como dizia Leonel Brizola, talvez fosse bom "criar um vergonhódromo para políticos sem-vergonha, que ao verem a chance de chegar ao poder esquecem os compromissos com o povo".

Gabriel Fernandes, Recife – PE

Popularidade

Para compreender como a presidente Dilma, com seu governo pífio, tem índices de aprovação tão elevados, basta observar o que aconteceu com o Fluminense e a Portuguesa no Campeonato Brasileiro. Grande parte dos torcedores considera a situação injusta, porque o time carioca livrou-se do rebaixamento, ao demonstrar na Justiça Desportiva que o time paulista colocou em campo, em determinada partida, um jogador em situação irregular. Se um povo não consegue entender que futebol é um esporte que segue regras, sujeitando os infratores a punições, de que maneira poderia ter discernimento para avaliar objetivamente a qualidade de um governo?

Walter Bergasse

Obras da Copa

Em 1954 o Paraná se envolveu em obras grandes demais para a época e o Corpo de Bombeiros acabou tendo de ir limpar o interior do Palácio Iguaçu. Hoje se vive o mesmo dilema com as obras da Copa. Estamos às vésperas do torneio e o que se vê é o fiasco se aproximando. Estamos bancando uma festa que não será nossa; muito pelo contrário, o dono – a Fifa – não vai pagar nada. E o povo parece que não está nem aí...

Marcos Garcia

Trânsito

No acidente que vitimou dois policiais no Contorno Norte (Gazeta, 16/12), o condutor do veículo que atingiu a viatura da Polícia Militar teve prisão decretada e fiança definida em R$ 30 mil, pois a autoridade policial constatou que o motorista estava alcoolizado. Já em maio de 2009, dois jovens curitibanos morreram no acidente com o deputado Carli Filho e nenhuma das providências citadas foi tomada. Como entender isso?

Carlos Alberto Schnekenberg

Ciclofaixa

É um absurdo os motoristas utilizarem o espaço destinado para ciclistas como estacionamento na Avenida Marechal Floriano Peixoto. Num domingo, por exemplo, vi um carro-forte estacionar na ciclofaixa para que um dos ocupantes fosse comprar "marmitas" em um estabelecimento.

João Carlos de Oliveira

Som alto

Nos ônibus de Curitiba e região metropolitana já foi estabelecido que os portadores de celulares e aparelhos similares só podem usar os mesmos com fones de ouvido. O som alto, além de ser a manifestação da falta de civismo, é também uma agravante para os distúrbios neuropsicológicos, principalmente das crianças. Som alto é igual a educação em baixa!

Juarez Machado de Brito

Litoral 1

A implantação do pedágio – um verdadeiro assalto! – na Serra do Mar praticamente decretou o fim do turismo no Litoral do Paraná. A maioria prefere se deslocar até Santa Catarina ou, no máximo, até Morretes. Sem um plano de revitalização e incentivo por parte do governo do estado e das prefeituras, essa situação vai continuar.

Mauro Majczak

Litoral 2

O estado do Paraná parece que não está preocupado com a correta aplicação do dinheiro público ao autorizar a construção de pontos para guarda-vidas no Litoral do estado, na orla marítima. Tais obras, além de serem de mau gosto, são mal acabadas, contêm rachaduras, frestas, janelas e portas que não se encaixam corretamente. Vão durar muito pouco por causa da má qualidade. Mas o maior absurdo é o preço que foi pago para cada uma das guaritas, conforme estampado nas placas de propaganda: R$ 18 mil por unidade.

Paulo Roberto Lauer, administrador

Natal

Em que pese o embevecimento de todos diante de árvores enfeitadas, luzes às miríades e papais-noéis de todas as formas e jeitos, o Natal é, acima de tudo, o nascimento de Jesus Cristo. É a realização dos anseios de um povo pelo surgimento de um salvador. Todos os aplausos devem ser dirigidos ao menino que, ninado pelo carinho dos pais, foi aquecido na noite fria com o bafejo dos animais. No cenário paupérrimo da estrebaria, um mistério a desafiar sábios e séculos: o nascimento de uma criança, tão pequenina, tão frágil, tão desprovida. E essa criança era Deus!

Benedicto Bueno

Omissão

Muito importante o artigo produzido pelo atual presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson Ramon (Gazeta, 20/12), a respeito da não omissão de autoridades representativas junto ao governo federal e ao Congresso para aprovação de medidas relevantes ao nosso estado.

Antônio Carlos Pacheco

Compra de caças

Se foi a Aeronáutica que optou pelo caça sueco Gripen, parabéns para a presidente Dilma; afinal, são os aeronautas brasileiros que usarão o caça e cabia a eles avaliar os aviões e chegar a uma conclusão sobre qual o mais adequado. Assim é que se deve agir: consultar quem vai fazer uso antes de comprar alguma coisa. Parabéns para a presidente Dilma.

Hermes Carlos Bollmann

Avenida das Torres

A cidade de Curitiba desperdiçou uma grande oportunidade de modernizar o sistema elétrico e seu paisagismo. Em uma obra que durou quase dois anos na Avenida das Torres, em vez de enterrarem os fios elétricos e aumentar a segurança de todos, a prefeitura preferiu manter as anacrônicas, desnecessárias e inseguras torres elétricas, talvez para poder manter o nome informal da Avenida Comendador Franco. Ao mesmo tempo, procura enterrar os cabos na Avenida do Batel, o que está bem longe de ser uma prioridade pública.

Gustavo Biscaia de Lacerda

Veículos rebaixados

O desenvolvimento de um veículo envolve um bom tempo de pesquisa até que o mesmo possa ser colocado em produção. Quando os motoristas rebaixam (Gazeta, 18/12) os seus veículos, estão jogando fora todos esses anos de pesquisa e desenvolvimento. Não temos ruas decentes para trafegar com veículos normais, os buracos e ondulações prejudicam a todos, o que dirá com os rebaixados. Mas hoje, havendo ou não lei, faz-se o que se quer e por isso vemos nas ruas veículos rebaixados, sem iluminação, batidos, e a polícia finge que não os vê.

Dario Evangelista

Praça do Atlético

José Carlos Fernandes (Gazeta, 20/12) escreve com muita propriedade sobre os moradores de rua que serão desalojados da Praça do Atlético em razão da Copa do Mundo. Há 40 anos, no mesmo local imperava o Esquadrão do 5 de Maio Esporte Clube, time forte da Segunda Divisão de amadores. Hoje a modernidade se faz presente, sem se importar com as consequências ou as tradições.

Edison Bindi, São José dos Pinhais – PR

Economia

O ministro Guido Mantega disse recentemente que a economia brasileira está andando com "duas pernas mancas" e põe a culpa na crise internacional, o que é de praxe desse governo. Para tudo que vai mal, há sempre um "diabinho" para levar culpa. Espero que no sepultamento do Plano Real – parece que estamos caminhando para isso – não digam que foi um plano econômico mal elaborado e que por isso não durou 20 anos.

Jeovah Ferreira, Brasília – DF

Financiamento de campanha 1

Sou totalmente contra financiamento público e doações eleitorais. O político que quer ser candidato a algum cargo tem de arcar com os custos da campanha. Ninguém está forçando alguém a ser político. Alias, político não deveria receber nada para exercer o cargo. Assim acabaríamos com os chamados políticos profissionais que vivem à custa do povo brasileiro.

Hélio Ishida

Financiamento de campanha 2

Sou contra qualquer tipo de doação para campanhas políticas. Isso as deixa mais vulneráveis às maracutaias e troca de favores. E, quanto ao financiamento público, a população brasileira já é massacrada com a quantidade de impostos que paga. Os candidatos e partidos que se autofinanciem.

Airton Kraismann

Dinheiro

No mundo de hoje, o dinheiro pode ser fonte de desequilíbrio. O dinheiro em si não é bom nem mau, mas ter dinheiro por orgulho, para o prazer da carne ou para comprar o poder sempre é desastroso. Em contrapartida, usar o dinheiro para edificar as famílias, curar doenças com remédios ou aplicar na educação dos povos é louvável. Pobre quem só tem dinheiro! Caixão não tem gaveta. E mortalha não tem bolso.

Paulo Roberto Girão Lessa, Fortaleza – CE

Boas-festas

A Gazeta do Povo agradece e retribui os votos de boas-festas de Jonel Chede e Movimento Pró-Paraná; Escola Atuação; e Volvo do Brasil.

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