Não é possível guardar para si a indignação e revolta ao ver todo dia nos noticiários televisivos o descaso, a penúria e a humilhação por que passa o cidadão brasileiro ao ter de recorrer à assistência médica em nossos hospitais públicos. E, em vez de autorizar recursos para a saúde e acabar com esse suplício médico, o governo manda o seu ministro econômico abrir o cofre para alavancar as vendas imobiliárias e automotivas, claramente em um ato eleitoreiro desesperado. Está na hora de nós, humildes cidadãos, ministrarmos o remédio da cura no próximo mês de outubro.

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Rene da Cruz Belem

Economia 2

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Alguém precisa avisar o ministro Mantega de que não adianta liberar compulsório, reduzir reservas para devedores duvidosos e estimular o crédito imobiliário. Como o endividamento pessoal já atingiu o nível de renda, o que o brasileiro precisa é de salário e emprego, ou seja, crescimento acima do miserável 1% de PIB que esse governo vem entregando.

Cláudio Juchem, São Paulo – SP

Campanha

E os ataques continuam. Os candidatos deveriam apresentar suas propostas de governabilidade, projetos voltados para o crescimento e desenvolvimento econômico, cultural, saúde, segurança, educação, entre outros tantos, em vez de adotar o continuísmo dos ataques pessoais aos seus concorrentes, objetivando desmoralizá-los, conspurcando sua imagem para conquistar votos. Esse tipo de política traz efeito contrário, pois os eleitores não mais aceitam política suja. É hora de mudar.

José Ademir do Vale Berthier Fortes

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Horário eleitoral

Atendendo aos apelos do TSE e do TRE, resolvi assistir ao horário de propaganda eleitoral gratuita. Foi uma enorme frustração ver os mesmos personagens de quatro anos atrás aparecendo na telinha e lendo o que um marqueteiro especialista escreveu. A maioria não sabia nem disfarçar que estava lendo o script pronto! Alguns candidatos que solicitam o voto para a reeleição nem apareceram na mídia nos últimos quatro anos. Chega de político profissional que faz dos cargos públicos seu patrimônio pessoal. Chega de reeleições contínuas! Essa continuidade favorece, e muito, a propagação do vírus da corrupção que assola o país – bem pior que o vírus do Ebola.

Geraldo Buss

Internet

Chego ao meu último ano na escola e já vi muitas situações de exposição na internet. Sinto a falta de acompanhamento dos pais, que deveriam controlar a liberdade dos filhos. Além disso, o meio em que os jovens estão inseridos interfere diretamente nesses casos. Os usuários da internet estão perdidos, é preciso formá-los e conscientizá-los sobre as consequências da exposição na rede.

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Victor Gressler Wontroba

Imprensa

Quem busca desmoralizar a imprensa são os atingidos, os desmascarados por ela. O papel esclarecedor da Gazeta do Povo, por exemplo, é notável, realmente impressionante, mas com uma ressalva: é muito restrito. Se levamos em conta a população apenas de Curitiba e a tiragem do jornal (disponível na internet), há de se lamentar que o excelente conteúdo chegue a tão poucos, em especial nestes momentos em que deveria chegar a muitos.

Ricardo R. Seixas

Imigração

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Concordo plenamente que o Brasil dê refúgio político a estrangeiros que correm efetivo e indiscutível perigo de vida em razão de guerras, como no caso de sírios, iraquianos, palestinos de Gaza, entre outros. No entanto, o Brasil começa a dar refúgio a imigrantes que aqui vêm apenas para fugir da miséria de seus países, como os haitianos e africanos, ou seja, aos refugiados econômicos. Neste caso, sou da opinião de que os interesses do Brasil não podem ser sacrificados. Nosso país precisa de mão de obra qualificada e não de gente sem qualificação.

Ricardo Martins Soares

Aeroporto Afonso Pena

O Afonso Pena fica duas horas sem decolagens (Gazeta, 20/8) e, enquanto isso, a incompetente Secretaria de Aviação Civil e a Infraero ficam embaçando a conclusão do ILS-Cat IIIa no Afonso Pena. Dá pena de viver em um país repleto de politiqueiros, que preferem usar nosso dinheiro para outros propósitos. Um sistema como esse custa cerca de R$ 20 milhões, e a terceira pista custa R$ 300 milhões. Dinheiro há, mas parece que há interesses escusos demais que impedem a realização dessas e de outras obras. Será que os interesses paulistas e brasilienses estão em choque com os interesses do Paraná?

Afonso Celso Frega Beraldi

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Cobradores

Mais dia, menos dia, a função e a profissão de cobrador de ônibus será extinta. Em nenhuma cidade desenvolvida nos Estados Unidos e na Europa o sistema de ônibus tem cobrador. As pessoas compram tíquetes avulsos em máquinas ou possuem cartão magnético. Não se justifica a manutenção dessa função, uma vez que ela impacta significativamente no preço da passagem. O que é mais importante: o benefício para mais de 1 milhão de usuários ou a manutenção desses postos de trabalho?

Paulo Lugli, economista

Cartão-transporte

Total absurdo limitar o uso do transporte público somente com o pagamento através do cartão-transporte. Como excluir o pagamento através da moeda oficial do país? Estou privada do direito de utilizar esse meio de transporte por não possuir o cartão. As filas são imensas e demoradas para a sua confecção, e ele é difícil de encontrar. Utilizo o ônibus somente quando vou ao Centro para não enfrentar trânsito intenso, uma vez a cada dois ou três meses; como farei? Sou a única pessoa nessa situação?

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Margarete Borges

Trânsito

No trânsito, todos os motoristas erraram, erram e vão errar ainda. O problema atual é que todos se acham no direito de errar e ficar errando sempre, achando que o trânsito funciona em relação a ele. Todos nós temos direitos e deveres quando estamos em vias públicas, quer sejamos pedestres, ciclistas ou motoristas. Atualmente todos pensam só em seus direitos e nunca em seus deveres no trânsito.

Edson Lincoln Florscuk

Reforma ortográfica 1

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Como professora de Língua Portuguesa há 40 anos, já vivenciei algumas reformas ortográficas; a última, ainda por entrar em vigor oficialmente, corrigiu alguns aspectos que realmente configuravam incoerência. O berço é sempre importante; via de regra, é onde fomos embalados, mas às vezes ele precisa ser reformado, para se adequar a uma nova realidade, para não ter como destino um sótão nunca visitado, porém, sem desvirtuar sua missão original.

Vera Maria Marques Prange, professora universitária

Reforma ortográfica 2

Com relação à proposta que se encontra no Senado visando retirar ou modificar as letras "ch", "ss" etc., parece que se trata de jogar no lixo a ortografia brasileira e enaltecer os analfabetos, os quais, como se percebe nas placas de anúncios vistos por aí, passariam como que por mágica a compor o índice de alfabetizados.

Mauro Fregonese

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Eleição

Creio que o TSE e esse sistema eleitoral antiquado querem confundir cada vez mais a cabeça dos eleitores. Estão enchendo nossos olhos e ouvidos com uma campanha intitulada "Vem pra urna – exerça seu direito de votar". Como que é? O voto não é obrigatório? O slogan deveria ser "Exerça seu dever". Aliás, a quem interessa tanta publicidade inócua?

Cenio Roos

Reformas

Na campanha eleitoral, os candidatos à Presidência ficam temerosos de perder votos caso se posicionem a favor da modernização das reformas estruturais de que o país tanto necessita, como a reforma da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a reforma política, a reforma tributária e a reforma previdenciária. Em suma, são reformas estruturais que, se não forem concretizadas por etapas, deixarão tudo igual ou pior que está, ou seja, administração pública inchada, caríssima e ineficiente e que consome 75% do orçamento federal para pagar salários e benefícios.

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Edgard Gobbi, Campinas – SP

Educação

Construtivismo é bom para professores desprovidos de vontade de trabalhar, que passam o ano dormindo acordados enquanto os alunos falam besteiras lá na frente, se livrando de corrigir provas e trabalhos individuais. Outra função do construtivismo é criar analfabetos funcionais. Todos os países bem-sucedidos adotam uma pedagogia clássica: o professor dá aulas, os alunos fazem provas e quem não tem nota é reprovado, o resto não passa de bobagens destinadas a manter o rebanho eleitoral em estado de morte "celebrau" (é assim que se escreve "cerebral" sob o construtivismo?).

Marcelo da Luz

Violência

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A forma mais eficaz para reduzir a violência começa com investimento imediato em educação de qualidade, gratuita, eficaz e libertadora, com moradias dignas, saneamento básico e infraestrutura e redução urgente das desigualdades sociais. E isso apenas para começar. Um Estado-nação que investe no desenvolvimento social gasta e precisa menos de polícia, vigilância, força e armas contra seu próprio povo.

Juvanira Mendes Teixeira

Segurança pública

É claro que o monitoramento centralizado das informações pode ajudar a incrementar a segurança pública no Paraná. Mas isso deve ser bem estruturado, com sistemas de informações sobre pessoas ou veículos com mandados de busca no país inteiro, identificação de RG nacional, pessoal bem treinado e computadores de última geração. Se tudo isso estiver em funcionamento, a segurança agradece, mas duvido muito que isso esteja em funcionamento, é só para inglês ver.

Mauro Pedro Ribeiro de Castro

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Orelhões

Se a publicidade pornográfica em orelhões é crime, que a polícia aja, ligando para os números de telefone e dando os flagrantes. Já a prefeitura dizer que não é lixo é um absurdo. Se os garis estão passando por perto, não custa recolher. A empresa de telefonia que cuide da manutenção dos aparelhos e pare de retirar os tais, pois nem todos têm celulares.

Fernando Travassos

Investigação

Mais uma vez estou indignado. O Tribunal de Justiça do Paraná anulou a investigação do Gaeco sobre fraudes envolvendo membros do TC-PR. A escuta usada para descobrir a fraude foi classificada como ilegal, mas, pelo que dá para entender, o ato doloso praticado parece ser considerado "ético e aceitável", ao menos na percepção do TJ.

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Peno Ari Juchem

Jatinho

O país comoveu-se com o acidente aéreo que vitimou um candidato à Presidência. No entanto, até hoje ninguém sabe quem é o proprietário da aeronave disponibilizada às viagens, quem pagava as despesas – combustíveis, manutenção e taxas dos aeroportos –, e os funcionários. Como não se encontrou o culpado e o proprietário da aeronave, quem pagará os prejuízos causados pela queda? Será que os congressistas exigirão a instalação de uma CPI para analisar as consequências do acidente? Não podemos esquecer de que, só porque um deputado pegou uma carona com a aeronave de um "doleiro", criou-se um clima de revolta que terminou na cassação do mesmo.

Antônio Bay, aposentado

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