De um lado temos o governo estadual falando a respeito dos salários dos educadores e das altos valores que eles supostamente recebem. Do outro, o sindicato e os professores, que a qualquer momento podem entrar em greve novamente. A sensação que tenho é de que nunca haverá paz. Será que já não passou da hora de virar a página e ambos os lados continuarem com suas rotinas? O que querem? Um novo 29 de abril ou uma nova paralisação até o fim do ano?
Redução de jornada 1
Sobre o editorial “Combate ao desemprego e legislação trabalhista” (Gazeta, 8/7), a relativa flexibilização das relações trabalhistas somente ocorreu por absoluta falta de opção do governo, e não por adesão a uma linha de pensamento que destrave a economia. Enquanto tivermos governantes achando que a melhor saída para o Brasil é o contínuo crescimento do Estado, assistencialismo sem reinserção no mercado e opressão cada vez maior da classe produtiva, não teremos colocado o barco da nação no rumo correto.
Redução da jornada 2
O governo parece um navio à deriva: inchou a administração pública com milhares de cargos comissionados, sobrecarregou de impostos o povo e as empresas, promoveu uma crise interna na economia e na política. Distribui mal os recursos da nação e criou programas populistas para corrigir seus problemas, fugindo totalmente dos propósitos da democracia e da função de governar.
Reajuste para servidores
“Pensei que o estado estava endividado, sem dinheiro, sem condições de dar reajuste aos servidores, ou investir em infraestrutura e saúde.”
Honestidade
“Precisamos de mais pessoas como esse casal no mundo. São gestos assim que nos dão esperança de um mundo melhor.”
Ensino fundamental
“Temos de respeitar a idade cognitiva para alfabetização das crianças. Elas estão maduras para leitura por volta de 7 anos.”
Desemprego
Em crise, segundo a CNI, 60% das indústrias reduzem a força de trabalho e um terço vai demitir. E isso pode piorar. Mas não vejo notícias de o governo federal estar demitindo, reduzindo o número de ministérios ou cortando gastos.
Automóveis
Não dá para entender o comportamento da indústria automobilística. Anos e anos de pujança, lucros fantásticos, remessas de lucros para as matrizes, e benesses governamentais. Aí vem uma crise e ameaçam demitir. Não é a primeira vez que isso acontece. É um fenômeno cíclico.
Grécia
O país berço da democracia conseguiu organizar um referendo em menos de dez dias, realizou a consulta com muita eficiência e anunciou os resultados em menos de 24 horas. Mesmo mostrando desorganização fiscal e financeira, a Grécia demonstrou uma organização cívica exemplar e muita coragem ao desafiar o sufoco imposto pela Europa.
Maioridade penal
Concordo com o autor do artigo “Falhamos” (Gazeta, 8/7) e felicito a Gazeta do Povo por ser um dos poucos veículos de comunicação do país a abrir espaço para análises complexas como essas e com um ponto de vista liberal e/ou conservador. Hoje a maior parte dos veículos já tem cor e partido em discussões como a sobre a maioridade penal.
Parlamentarismo
O articulista Gustavo Biscaia de Lacerda – no artigo “O renovado perigo do parlamentarismo” (Gazeta, 7/7) –, perdeu uma ótima oportunidade de apresentar as virtudes do presidencialismo. Preferiu, no entanto, criticar o parlamentarismo. Espero que não tenha sido por falta de argumentos. Também não acredito que somente o presidencialismo proporciona desenvolvimento e justiça social. Existem exemplos de sucesso e fracasso em todas as formas de governo.
Amamentação
Ter de multar locais que proíbem mães de amamentarem em público (Gazeta, 8/7) é o fim dos tempos. Temos de evoluir muito ainda como sociedade.
Universidades
As universidades públicas deveriam disponibilizar gratuitamente todos os cursos que podem ser ministrados à distância. No caso dos cursos que exigem a presença dos alunos, os conteúdos deveriam ser disponibilizados a todos os interessados. Tal disposição tornaria o acesso ao conhecimento mais democrático e permitiria a inúmeras pessoas obter conhecimentos, a formação superior e condições para progredir e conquistar uma vida mais próspera.
Estradas
Se pagamos tantos impostos e temos uma carta tributária tão pesada, o mínimo que o Estado deve proporcionar é uma rodovia em condições adequadas ao fluxo de veículos. Ele existe para gerar o bem comum à população; e não para conceder empregos, salários altos e privilégio para uma minoria.
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Rede Ferroviária
Infelizmente algumas casas da rede ferroviária como as mostradas na matéria “A arquitetura em série dos tempos da locomotiva” (Gazeta, 7/7) estão sendo derrubadas na Rua dos Ferroviários, no Cajuru, para dar lugar a novas construções. Creio que as áreas responsáveis pela defesa do nosso patrimônio histórico não estão acompanhando esse processo.
Drogas
Superficial e conservador o artigo de Carlos Alberto Di Franco (Gazeta, 6/7). O problema é o crack, droga que facilmente causa dependência, prejudica a saúde muito rápido e tem gerado casos de violência.
Futebol 1
Sobre a matéria “7 a 1 foi pouco. Um ano depois, futebol nacional não mostra avanço” (Gazeta, 8/7), na minha opinião, a seleção vive entregando o jogo. Foi assim contra a França e também contra a Alemanha. Não se sabe quais são os esquemas que a Fifa poderia promover nos bastidores. Quem ganha muito dinheiro são os dirigentes, técnicos, jogadores e patrocinadores. E o povo paga a conta.
Futebol 2
Depois da derrota por 7 a 1 na Copa de 2014, colocaram o “experiente e vencedor” Dunga para comandar a Seleção Brasileira. E Gilmar, que “conhece tudo de futebol”, foi escolhido para ser o coordenador-geral de Seleções da CBF. Essa foi a renovação?