Não vou duvidar das palavras proferidas pelo sr. Clemente Juliatto, reitor da PUC-PR, "Mudar e inovar, sem desestabilizar", Gazeta do Povo de 9/1/05. Chamou-me a atenção que na sexta-feira, enquanto aguardava, ansioso, o resultado do vestibular (minha filha tentou Serviço Social), aproveitei para dar uma espiada nas provas deste ano. Principalmente a de Biologia, que leciono há quase 30 anos. Serviu para matar a saudade do vestibular que fiz (na Federal) em 1972. Até parecia que as perguntas eram as mesmas. Exagero meu? Talvez, mas o estilo das questões em nada diferia: pura cobrança de memorização. Às favas com o raciocínio. Pobres vestibulandos! Pobre educação básica! O sr. Clemente usa Clarice Linspector para defender "mudança devagar, sem atropolelos". E eu digo não, mude já e anuncie que vai mudar. A PUC estaria contribuindo para um ano letivo de 2006 em que as escolas começassem a deixar de se preocupar com a decoreba infernal dos vestibulares e passassem a se preocupar realmente com educação.

CARREGANDO :)

Augusto Ferreira, professor da rede estadualCuritiba, PR

Transporte coletivo

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De que adianta um sistema moderno se ele só se encontra no centro da cidade? Hoje (ontem) pela manhã precisei recarregar o meu cartão de transporte – já havia pago os passes pela internet uns dois dias antes. Fui até o terminal dos Menonitas, no Cristo Rei. Carregador de passagens por lá não existe. Fui a pé até o tubo em frente à Praça do Expedicionário. Também não tinha carregador. Fui até a estação Central na Rua XV, atrás da Praça Santos Andrade. Para minha "sorte", o sistema não estava funcionando. Andei até a Praça Carlos Gomes para tentar carregar e não funcionou de novo. Uma cidade modelo, com transporte modelo e tudo modelo. Modelos que não funcionam.

Thiago Tebet, estudante univeristárioCuritiba, PRPolícia eficiente – 1

Estava eu na praia com minha família. Aluguei uma residência, a diária cara e meus vizinhos a fazer muita bagunça e som alto. Pedi com jeito a eles para baixar o som e não me atenderam, liguei à PM e veio uma viatura com dois PMs. O dono recusou-se a baixar o som, chamaram outra viatura e realizaram a apreensão do veículo e do som. Fiquei muito contente com a atuação da PM de Guaratuba e o baderneiro ficou a pé e sem som para perturbar o meu sossego. Parabéns PM de Guaratuba pelo Tolerância Zero nas praias.

Ronaldo Adilson Martins, professorMaringá, PR

Policiamento eficiente – 2

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Meus cumprimentos a todos os policiais militares que trabalham em Guaratuba pelo ótimo serviço realizado.Vemos que, a cada temporada, o policiamento se aperfeiçoa e, certamente, nos traz mais segurança. Em Guaratuba passo minhas férias e observo o profissionalismo e dedicação destes policiais para que estes dias de descanso da população sejam os mais agradáveis e tranqüilos possíveis.

Janaína Correa, estudante universitáriaPonta Grossa, PR

Litoral – 1

Estive no litoral do Paraná neste final de semana e fiquei bastante decepcionado com a situação das praias. Já havia lido o relatório divulgado pelo IAP semana passada na Gazeta, mas não sabia que a situação era tão grave. Porém, o que mais me impressionou foi o descaso das autoridades com a quantidade de lixo à beira-mar e com a falta de sinalização nas rodovias e avenidas, etc. O litoral do Paraná não é o preferido dos turistas. Com esta estrutura que está sendo oferecida, àqueles que vêm dificilmente voltam.

Geovani Moretto, professorCuritiba, PR

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Litoral – 2

Li a reclamação de leitora nesta coluna em 5 janeiro. Concordo com ela e acho que é uma falta de educação e de higiene passear com animais nas areias da praia. Como guarda-vidas, não é nossa obrigação entrar em conflito com banhistas dizendo onde eles devem ou não passear com seus bichos. Isso tira a atenção do nosso serviço, que é prevenir e salvar. Orientamos, sim, e por diversas vezes ouvi: "Onde está escrito que é proibido passear com meu cachorro na praia?". Acho que cabe à prefeitura proibir, criar espaços para esses fins e sinalizar tal atividade, que é importante tanto para os animais de estimação quanto para seus donos que encontram nos seus cães amigos fiéis e inseparáveis.

Vagner RogérioCuritiba, PR

Caixa eletrônico

Gostaria que a Caixa Econômica Federal, grande incentivadora e patrocinadora de muitos eventos pelo Brasil afora, durante a temporada em Guaratuba, instalasse mais terminais de caixas eletrônicos. Existe apenas um terminal que está dentro de uma farmácia 24 horas. No último fim de semana, a opção "saque" não estava disponível. Como se não bastassem as imensas e cansativas filas dentro das agências, o correntista ainda está sendo "premiado" com mais isso.

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Airton Kraismann Curitiba, PR

"Cadê a sombra?"

Nos últimos seis meses, notamos freqüentes e desnecessárias podas nas grandes e volumosas árvores da Rua Fernando Amaro, entre a Ubaldino do Amaral e Sete de Abril. Na semana passada, presenciei o corte de uma árvore inteira, restando apenas seu tronco central. Imediatamente fui conversar com os funcionários, trajados com o uniforme da prefeitura, e questionei-lhes o motivo do corte. Aparentemente, a árvore não tinha nenhum problema e não causava incômodo a ninguém. Sem uma justificativa plausível, um funcionário respondeu objetivamente: "Estamos apenas cumprindo ordens!" Agora há um grande clarão naquele local (onde antes havia sombra o dia inteiro), pois danos ao meio ambiente não têm retorno. Com a palavra, as autoridades públicas...

Marlus Eduardo F. Losso, advogadoCuritiba, PR

Sinalização

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Próximo à minha casa, na Saldanha Marinho esquina com Bruno Filgueira, havia tartarugas-sinalizadoras, indicando a preferencial, que é a Bruno Filgueira. Depois que recaparam o asfalto, não colocaram as tais tartarugas. O motorista que não está acostumado com a região geralmente não vê o sinal indicando pare, que infelizmente encontra-se escondido ao lado de uma árvore. É recomendável que recolocassem essas tartarugas antes que haja um acidente grave naquela esquina. Os moradores do bairro Bigorrilho agradecem.

Sandra BeltramiCuritiba, PR

A morte do general

De difícil explicação torna-se a morte de general brasileiro em Porto Príncipe no Haiti. Se ocorreu um suicídio, como justificar-se-á nosso Exército? Se ocorreu um acidente, como justificar-se-á nosso Exército? Se ocorreu um assassinato, como justificar-se-á nosso Exército?

Everson de AlmeidaPonta Grossa, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.

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