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Ninguém na face da terra, a não ser aqueles que nasceram jogadores de futebol, que não precise de um banco de escola para alcançar o sucesso. Todos querem ter pais inteligentes, mães inteligentes, irmãos, irmãs e assim todos os que nos cercam, inteiramente inteligentes. E qual é o primeiro passo de um pai, de uma mãe quando quer ver seu filho sendo sucesso. "Meu filho vai entrar na escola e um dia ainda vai ser doutor". Chegando lá quem ele primeiro encontra, o professor. Desvalorizado, sem suporte, sua escola anda caindo os pedaços, sem contar aqueles professores diretores que fazem campanha em sua escolas, festinhas, Dia de São João, cachorro-quente etc. Para juntar migalhas em numerários a fim de melhorar coisinha aqui, coisinha ali em sua escola. Vergonhoso, humilhante, inaceitável. E por que a sociedade brasileira não se mobiliza diante desse descaso? A sociedade brasileira se torna cúmplice do descaso nacional com a educação. É preciso mobilizar-se por melhores condições de ensino. Melhores escolas, professores melhores remunerados. É hora de dar um basta. Ou damos um basta na impunidade ou continuamos a serem os culpados pela falta de educação.

Emílio Araújo Costa, professorCuritiba, PR

Imagem é tudo

Tenho de discordar do sr. Alex Ferreira (coluna de 28/8/06), pois em nosso país imagem é tudo. O que aparece mais: um viaduto ou um cano de esgoto? Será que o eleitor vai lembrar de algum político sem que este esteja na mídia (mesmo que gratuitamente). Não se preocupe, caro leitor/eleitor, pois quem vai trabalhar para melhorar o Brasil continuaremos sendo todos nós.Marco Antonio Zarpellon, comercianteCuritiba, PR

Jornalismo sério

Meus mais efusivos parabéns pela cobertura política que a Gazeta está realizando. Meu orgulho de ser assinante do jornal desde que cheguei ao Paraná, há 27 anos, só tem aumentado nos últimos tempos, graças a coragem e a independência que o jornal vem demonstrando ao tratar das eleições, prestando um grande serviço de orientação aos eleitores. Refiro-me de modo especial a coluna do jornalista Celso Nascimento, sempre com análises lúcidas e equilibradas (é a primeira parte que leio todos os dias), e as entrevistas sobre os planos de governo dos candidatos. Tenho a lamentar a ausência do candidato Requião pela falta de coragem de ser questionado. A Gazeta está dando lições de jornalismo sério e competente que muito orgulha o Paraná e seus leitores.

José Cecatto AlvesPonta Grossa, PR

Binário

Morador do Bigorrilho, gostaria de saber quais as razões para a prefeitura ter mudado o sentido de algumas ruas no bairro. Qual a razão de dar movimento à Rua Júlia da Costa – que mal comporta dois carros – e tirar tráfego da Princesa Izabel, que sempre foi tranqüila. Além disso, criaram-se dois pontos cegos nas esquinas da Júlia da Costa com Bruno Filgueira e com Euclides da Cunha. Agora é só esperar os acidentes.

Newton AlmadaCuritiba, PR

Previdência

Aposentados, preparem-se, vem chumbo grosso por aí. O ministro Paulo Bernardo disse que a previdência terá déficit estimado de R$ 41 bilhões neste ano (Gazeta de 31/8/06) e que será necessário reduzi-lo. Ora, segundo o relatório do Tribunal de Contas da União, em 2005 foram arrecadados R$ 284,2 bilhões e as despesas foram R$ 265,1 bilhões, o que daria sobra de R$ 19,1 bilhões. Entretanto, segundo o relatório, 20% da arrecadação vai para outras contas, gerando então déficit naquele ano de R$ 14,1 bilhões. Portanto, antes de mexer no bolso dos aposentados, como o veto de 16% de aumento para quem ganha mais de um salário mínimo. O ministro Paulo Bernardo deveria explicar como é a contabilidade das receitas e despesas da previdência.

Pedro Carlos Weiler, aposentadoCuritiba, PR

Nossa cultura paranaense

Gostaria de saber como está a aplicabilidade da lei federal que sancionou o ensino de cultura negra, tão importante, e indígena nas escolas em nível de ensino médio e fundamental. Tal lei veio ao encontro de uma necessidade fundamental do povo brasileiro de se autoconhecer, povo mestiço que somos, inclusive a maioria dos que se dizem "brancos", que, como eu, descendem de índios. É fundamental para nossas crianças, além de conhecer nossas origens, aprender com a maior variedade de culturas possível, pois não existe cultura melhor ou pior, mais avançada ou menos avançada, mas sim diferentes modos de ver o mundo e quando mais diferenciados modos de vermos o mundo aprendermos maior será nossa visão de mundo. Destaca-se o ensino na UFPR do idioma Guarani, curso muito procurado, além de outros ensinos a respeito daquela cultura. Gostaria de saber e gostaria de respostas como está o ensino das culturas dos índios Xetá, Caingangue, Xocleng, Bugre, Guarani e Carijó que habitaram e habitam o Paraná e dos quais todos nós descendemos. Nos livros escolares, deveria se apresentar o mapa do PR mostrando a localização desses índios para que as crianças, conhecendo seus ancestrais, saibam de onde vieram e se identifiquem.

Estevão Gutierrez Brandão PontesCuritiba,PR

Rodovia do medo

Antes, o que apavorava mesmo era a "Curva da Santa", a temida curva que ao invés de ter seu traçado ajustando o veículo para o lado direito da pista, o jogava para o lado esquerdo, provocando a colisão com a mureta de proteção e acidentes graves na Serra. Agora, como ocorreu no último sábado, com a pista remodelada, fica ainda mais fácil para motoristas irresponsáveis, principalmente os de caminhões, causarem pânico a outros motoristas, principalmente de veículos de passeio, uma vez que não respeitam a sinalização, ultrapassam em muito a velocidade permitida no local, fazem manobras arriscadas, tomam conta das três pistas de rodagem, embora farta sinalização mande os caminhões tomarem a pista da direita (terceira pista); enfim, um festival de desobediências que tem custado muitos prejuízos e vidas naquele local. Viajo constantemente nessa rodovia e nunca vi a Polícia Rodoviária Federal multando motoristas que transgridem a legislação no perigoso trecho da Rodovia BR-376, que liga Curitiba a Joinville. Não entendo por que o Dnit não coloca uma ou mais lombadas eletrônicas no sentido de quem desce a Serra do Mar para evitar as tragédias. Afinal, esse órgão não alega que o número de acidentes no Vossoroca (sentido Joinville–Curitiba) diminui quase a zero depois da colocação desse implemento na rodovia? Até quando as autoridades continuarão assistindo de braços cruzados às tragédias que ocorrem freqüentemente nesse trecho da referida BR?

José Carlos Weil Guaratuba, PR

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