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Quase ao apagar das luzes de 2006, mais uma vez este conceituado jornal presta um grande serviço aos seus milhares de leitores, com uma matéria a respeito de políticas públicas com ênfase na educação, da jornalista Denise Drechsel, cujo conteúdo nos leva a uma profunda reflexão para o futuro do nosso país, cujos dados e estatísticas são preocupantes no que diz respeito à qualidade de ensino e no lamentável ranking de repetência, onde o Brasil ganha somente de Ruanda e Haiti, países que vivem uma terrível guerra civil. Pior, dos que concluem o ensino fundamental no Brasil somente 26% são capazes de interpretar um texto de cinco linhas; 81% das escolas não têm bibliotecas e 77,3% na pré-escola não têm banheiros sanitários. No outro lado, o IDH negativo – milhões de pessoas pobres são colocadas abaixo da linha da miséria.José Pedro Naisser – Curitiba, PR

JaneiroNovo ano! Que bom que o ano é dividido em pedaços, pois fica mais fácil planejarmos nossas metas. Em janeiro, temos calor, chuva, férias, trabalho temporário e a célebre promessa de que "este ano, farei isso ou aquilo"... Mês meio preguiçoso, cheio de ressacas e esperança também. Férias escolares, e os pais com os filhos em casa: uns reclamando, outros curtindo, comprando o material escolar, indo ao cinema ou apreciando a natureza nos nossos lindos parques. Tudo passa. Os filhos crescem e se vão. É bom aproveitar, pois cada tempo tem seu jeito de viver. Hália P. de SouzaCuritiba, PR

InsensívelA justificativa do secretário de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, sr. Roberto Precioso Júnior, de que o ataque dos traficantes a alvos civis na Cidade Maravilhosa foi "uma radicalização agora para negociar depois, porque está havendo mudança de governo", foi das mais infelizes. Se não faltou frieza ao secretário ao "analisar" o assunto violência, faltaram profissionalismo e sensibilidade ao homem que comanda a segurança pública do estado. O que será que ele quis dizer que o narcotráfico pode negociar com o governo?

O povo fluminense, ainda que viva com medo, não aceita tamanho despropósito e vai às ruas protestar.Ivone FigueiredoProfessora, Rio de Janeiro, RJ

Terrenos no AtubaEntrei em contato duas vezes com a prefeitura, pelo 156, e a resposta é que "não há nada de errado nos terrenos e que os mesmos estão limpos". Então, pergunto: terrenos com entulhos de material de construção, pacotes de lixo, restos de animais estão realmente limpos? O mau cheiro que eles exalam, e os animais e insetos que estão proliferando são frutos da minha imaginação? Terei desconto no IPTU por manter o meu terreno limpo, enquanto nos demais o mato é abundante? Isso sem contar a quantidade de lâmpadas queimadas nos postes de iluminação. Só na quadra que moro são quatro. Com a palavra, a prefeitura.Luiz Sávio Monteiro de AlmeidaProfessor – Curitiba, PR

LitoralNa edição de 26/12/06, um leitor propôs que a Gazeta do Povo realizasse uma enquete para eleger a melhor praia do Paraná: Camboriú, Barra Velha, Itapema ou Piçarras. Recuso-me, veementemente, a vir responder à pergunta de tamanho despropósito. Lembro duas coisas importantíssimas: 1) Santa Catarina foi aquinhoada com uma extensão litorânea, que dá "de dez a zero" no equivalente à faixa paranaense; é natural e compreensível que lá as opções sejam mais ricas e variadas. No Paraná não existem, apenas, as praias de Matinhos (onde se inclui Caiobá) e Guaratuba. 2) Convido os verdadeiros paranenses para percorrer os 30 e tantos quilômetros de praias, em mar aberto, começando de Pontal do Sul até a entrada de Matinhos. É um espaço deslumbrante que só os bons olhos podem apreciar e reconhecer. Valorizemos o que é nosso.Oswaldir Ehlke ScholzCuritiba, PR

Do Jaguar ao camburãoExcelente o título na primeira de hoje para mostrar a troca de veículos que o policial Délcio Rasera foi obrigado, pela lei, a fazer. Compreende-se que ele volte à prisão, mas preocupa-nos saber que ele esteve em Aparecida (SP) para pagar promessa. Promessa para quê mesmo?Eduardo R. Farinhuckestudante – Curitiba, PR

RodoferroviáriaHá 15 anos utilizo os serviços da Rodoferroviária de Curitiba, com freqüência quinzenal. Durante esse período, pude observar que, de uns cinco anos atrás até a presente data, o número de usuários aumentou muito mais do que a estrutura existente comporta, mesmo com as reformas que foram feitas. Sei que, neste ano, uma das coisas que contribuiu para o excesso de passageiros foi a falta de vôos e toda a morosidade em se resolver os problemas dos aeroportos. Mas, independentemente dessa situação, sigo alertando que nossa Rodoferroviária não consegue mais dar o conforto necessário, nem consegue acomodar a grande quantidade de ônibus que embarcam e desembarcam seus usuários. Afinal de contas, uma cidade como Curitiba – jóia de planejamento urbano – não pode pecar nesse aspecto, destratando tanto seus visitantes como o seu próprio povo.

Aurélio Jarnicki de CarvalhoCuritiba, PR

Poda de árvoreEm julho de 2006 (Protocolo 31496i), solicitei a poda de uma árvore na Rua Major França Gomes, Bairro de Santa Quitéria. Os galhos dessa árvore avançam mais de três metros para dentro do terreno, numa altura de 10 metros. Já caiu um galho, quebrando telhas e por pouco não caiu em cima do carro estacionado dentro do terreno. Em 28/8/06, reforcei o pedido (Protocolo 1565803). E nada de novo. Em 20/11/06, reforço de novo a solicitação. Em 15/12/06 (Protocolo 35299i), outro pedido. Às vezes, aparece um fiscal ou um analista especializado em bonsai e dá o parecer. Ninguém entende nada de paisagismo. Quais os tipos de árvores etc. Às vezes, vejo o pessoal da prefeitura de Kombi. Olham, olham. Pegam um serrotinho na ponta de uma vara e cortam alguns galhinhos e... pronto. Camilo A. MarquesServidor público federal – Curitiba, PR

Rádio Corneta Queremos manifestar o nosso repúdio e o protesto em relação a Rádio Corneta, que é o sistema de alto falante da Torre da Igreja da Barreirinha, em que o padre Leocádio não fala há mais de dois anos e o sistema funciona de vez em quando, por alguns poucos minutos, por uma necessidade de utilidade pública, como criança desaparecida, falecimento, vagas de emprego e utilidade da Unidade de Saúde, colégios, creches e outros. Mesmo o padre não falando, a perseguição do Ministério Público e da Justiça continua, o juiz nomeou um oficial de Justiça com poder de delegado para atuar no caso, mas a grande maioria da comunidade sente saudade dos 15 minutos diários da música religiosa, das mensagens de fé, de vida, de esperança, amor e solidariedade. Não por causa da mentira que lhe passaram ao Ministério, mentindo que o padre falava das 7 às 22 horas. Esperamos que me 2007 seja de esperança e que a Rádio Corneta volte ao ar.Tereza DunaiskiAposentada – Curitiba, PR

Morte em bancoDias atrás, um correntista foi assassinado por um segurança de banco quando tentava entrar e se recusou a tirar o cinto que continha metal e que fazia a porta travar. Esse fato faz com que reflitamos sobre as tais portas de segurança do banco. Eu já passei por várias situações humilhantes ao entrar por elas. Uma vez eu tive de praticamente esvaziar minha bolsa para passar, pois minha sombrinha fazia a porta travar. Há uma agência da Praça Zacarias, onde perdi minha chave do carro, que deixei no porta-metal. Quando voltei tinha sumido. Ninguém no banco se responsabilizou. A gerente me criticou por não usar armários existentes na entrada do banco. O banco é responsável pelo pertence que fica no porta-pertence! Essas portas de segurança são uma indignidade para as pessoas. O sistema é burro e apita e trava por qualquer objeto de metal, seja sombrinha ou bazuca. Os guardas podem liberar a porta, mas ficam esperando que a pessoa tenha o trabalho de tirar tudo da bolsa para depois liberar. Parece que somos nós que prestamos serviço ao banco e não ele a nós.Romana Pereira Curitiba, PR

ImunidadeGostaria de saber se o "ilustre" parlamentar já está sendo processado ou vai usufruir da "imunidade parlamentar". O mais absurdo, refletindo o que é a classe política deste país, é que esse "digníssimo" representante do povo está sendo cotado para secretário de estado ou ministro. Isto é a democracia brasileira; eles fazem o que querem, nós temos direito a espernear, e eles de nos bater.

Antonio Carlos WanderleyAposentado – Curitiba, PR

Erramos

Crédito é de PellegriniDevido a uma falha editorial, a crônica Irmãos de Lua, de Domingos Pellegrini, publicada na página 8 do Caderno G de hoje, foi creditada erroneamente como sendo de autoria do escritor Roberto Gomes.

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"Nos últimos dias do ano nos aproximamos sentimentalmente dos demais – sejam eles parentes, amigos ou conhecidos. Há muita sinceridade nessa aproximação, certamente. Esse sentimento de franca afeição intermedeia intenções e expressões do espírito afeito à felicidade. Queremos as alegrias e, por um rasgo do tempo presente, nos apressamos em compartilhá-la com os nossos entes queridos. Assim é a vida."Doralice Araújo, professora – Curitiba, PR

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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor – Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 – Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472. E-mail leitor@gazetadopovo.com.br. Em razão de espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados. O jornal se reserva o direito de publicar ou não as colaborações.

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