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Coluna do leitor

Eleições 1

Conhecidos os resultados, constata-se que 48 % dos brasileiros votaram na oposição. O que se espera da oposição é que honre quem nela votou. Durante a campanha, observou-se ataques mentirosos, beirando a calúnia. Não se espera que a oposição aceite a mão estendida em nome da união que tem por base um projeto que foi rejeitado por quase metade dos brasileiros. A oposição não precisa ser inimiga do atual governo. Basta não ser "amiga".

Jair Nisio, engenheiro agrônomo e ex-professor da UFPR

Eleições 2

Partindo do pressuposto de que quem não deve não teme, o TSE não tem motivos para negar uma auditoria no sistema de apuração eleitoral utilizado neste segundo turno, inclusive para não deixar que as centenas, talvez milhares de denúncias que estão circulando Brasil afora a respeito das urnas eletrônicas manchem ainda mais uma eleição que já entrou para a história como uma das mais baixas que já presenciamos, com destaque para a omissão do TSE nos casos de flagrante difamação e calúnia contra adversários por parte da candidata oficial. Não vejo nada de antidemocrático na solicitação.

Sandro Ferreira, Ponta Grossa – PR

Reforma política

Jonel Chede (Gazeta, 1/11) fala da necessidade de uma reforma política ampla, profunda e abrangente. O que seria uma reforma desse porte? O Instituto Res Novae defende que uma verdadeira reforma política ampla, profunda e abrangente se resume a duas palavras: inelegibilidade automática. O cidadao é eleito, exerce o cargo e volta para sua atividade profissional. Desaparece a figura indesejável do representante público profissional. Sugiro que a ACP promova esse debate.

Mário Braga

Abastecimento de água

Graças à ação predatória e burra do homem, finalmente conseguiram transformar a cidade e o estado de São Paulo em um lugar difícil de viver pela falta de água, e todos, inclusive os nordestinos que fugiram da seca, agora não sabem para onde fugir. Não digam que é o fim dos tempos, porque isso apenas é o começo da incompetência e falta de respeito pela natureza. As pessoas têm de aprender que a água não nasce nas torneiras e que o uso racional é a garantia de uso duradouro.

Manoel José Rodrigues, assistente administrativo, Alvorada do Sul – PR

BR-376

Um dos trechos mais perigosos em estradas do mundo é a região da Serra da Santa, na BR-376, entre Paraná e Santa Catarina. No último sábado, novamente um caminhão descontrolado passou por cima de um automóvel e matou duas pessoas. Os acidentes são quase diários e têm sempre a mesma causa: caminhões sem freio descem a serra sem controle. As autoridades e a operadora da rodovia, sem coragem para bater de frente com caminhoneiros, tomam medidas ineficientes, que nem sequer diminuem a incidência dos desastres.

Sérgio Surugi de Siqueira

Economia 1

As aulas de José Pio Martins são magníficas. Em "Seis verdades em economia" (Gazeta, 31/10), vi confirmadas ideias de Antonio Jacob Renner, um dos maiores empresários que nosso país já conheceu.

Casto José Pereira

Economia 2

O leitor Antônio Carlos Pacheco (Gazeta, 1/11) realmente não entendeu o artigo de José Pio Martins. As leis da economia mencionadas não podem ser taxadas de "liberalismo" ou "máxima delfiniana". São simples e óbvias. Gastar mais do que se arrecada, é óbvio, provoca dívidas. Dívidas, é óbvio, provocam juros e inflação. O texto do economista não menciona "crescer o bolo para depois dividi-lo". Cita, de maneira lúcida, que o crescimento é a única maneira de melhorar a qualidade de vida do brasileiro. Pena que a esquerda fanática não enxerga leis simples e confunde o debate com citações desprovidas de crédito, como a melhoria da qualidade de vida na Venezuela e Bolívia.

Paulo Afonso Bley Di Giorgio

Economia 3

Qualquer pai ou mãe sabe que, se a conta entre o que eu ganho e o que eu gasto não fechar no fim do mês, é porque estou fazendo algo errado e irresponsável. Se numa família não se gasta mais do que se pode e se tem, por que um governante e sua equipe fazem diferente? Na indústria e comércio, se alguém vende o que não tem para entregar, é punido. Vende-se mais do que se tem para entregar – principalmente em eleições – e um dia a conta chega.

Luiz Mazzarotto

Violência

Moro nas proximidades de onde foi assassinada brutalmente e covardemente uma senhora. No dia seguinte, assisti a assédio policial a pessoas, e vi veículos pretos ou coloridos, circulando ou parados nas esquinas, com luzes à toda. Mas o assassinato foi no dia anterior. Não acredito que veículos cheios de soldados armados, parados ou em alta velocidade, possam mudar o comportamento dos marginais. Parece uma satisfação para o cidadão acuado. O policiamento deve ser preventivo e de parceria com a população. Policiais em rondas constantes e nas mesmas áreas, para relacionarem-se com a população local, que terá como comunicar suspeitas, quando existentes. Polícia parada com tudo brilhando e luzes acendendo serve talvez para campanha política, mas não para dar segurança.

Ciris Torrens

TCU 1

O Tribunal de Contas da União abrirá uma vaga com a aposentadoria do ministro José Jorge, no próximo dia 18 (Gazeta, 3/11). Entre diversos nomes, aparece o da senadora Gleisi Hoffmann. O novo ministro herdará a relatoria dos processos de investigação na Petrobras, entre eles o da compra da refinaria de Pasadena (EUA). Até aí tudo bem. Entretanto, como alerta o ministro Gilmar Mendes, o STF está ficando com a maioria dos ministros indicados pelo governo do PT, e isso poderá fazer com que a corte possa ser pressionada em seus atos. Embora ainda tenhamos estes órgãos como guardiões da lei e da ordem, o horizonte está nublado. Basta ver como se comportam determinadas lideranças importantes do PT e do governo, na defesa dos acusados do mensalão. Será que estão construindo o forno onde se assará a maior pizza da nossa história? Quero ainda acreditar em nossas instituições, mas é preciso ficar vigilante.

João Candido de Oliveira Neto

TCU 2

Leio, com indignação aumentada, que o Planalto já trabalha para aparelhar o TCU, colocando um substituto "amigável" no lugar do ministro que se aposentará, José Jorge, atual relator dos processos de investigação da Petrobras, entre eles a polêmica compra de Pasadena. Isso porque a presidente Dilma afirmou peremptoriamente em campanha que o PT nada engaveta. Vamos entrar numa nova era de acobertamentos de falcatruas, ou as acusações de Alberto Youssef serão rapidamente investigadas e julgadas a tempo de sanar nossas instituições?

Myrian Macedo, São Paulo – SP

Vestibular

Não consigo acreditar que a UFPR programou seu vestibular justamente para o dia de Finados! Um dia de grande movimento de veículos particulares, ônibus e pessoas. Será que não existe um curso de Logística e de Engenharia de Tráfego na UFPR? Começo a acreditar que o nosso ensino vem decaindo ao longo dos anos, e prova disso são os desmoronamento de viadutos, pontes e demais obras de engenharia. Nesse dia, ouviremos o choro dos queridos mestres já falecidos.

José Luiz Novôa

Gestão pública 1

Qualquer brasileiro, por menor conhecimento que tenha, sabe que é necessário reduzir o custo Brasil. Reduzir, em primeiro plano, a corrupção, reduzir ministérios, reduzir o cabide de empregos (comissionados) e agir com austeridade. Deveria, ainda, encaminhar um projeto para acabar com a burocracia, como fez a Colômbia, e se possível normatizar os gastos com câmaras de vereadores de pequenos municípios, transformando-os em conselheiros municipais sem remuneração.

Luiz Fanchin Jr.

Gestão pública 2

Só teremos um serviço público com qualidade e eficiência quando o Estado, em todas as suas instâncias, adotar o modelo de gestão de empresa privada, eliminando a estabilidade do servidor público, os privilégios e a contratação de parentes e assessores políticos. Dependendo do ângulo pelo qual se olha esse sistema de governo, dá aspecto de monarquia. Quem está dentro tem direitos a muitos privilégios; nós, os súditos, temos obrigação de pagá-los.

Cezar Freitas

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