As eleições municipais de 2016 tiveram o seguinte perfil: muitos antigos não se elegeram; abstenções, nulos e brancos chegaram a 40%, ou seja, muitos eleitores não queriam nem os que se candidataram; o PT perdeu muitas cadeiras nas prefeituras, numa redução de mais de 50%, reflexo merecido da Operação Lava Jato; muita gente nova na política foi eleita ou foi para o segundo turno. Essas eleições deixam um recado claro aos políticos: renovação. Precisa desenhar?

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Eduardo Figueiredo Mercado

Greca e Leprevost

Pareceu-me tendencioso o título “Leprevost tem melhor desempenho na região mais rica de Curitiba” (Gazeta, 3/10). Poderia ser “Greca teve pior resultado onde mora” ou “Apesar do ‘nojo de pobre’, Greca ainda tem bom resultado na periferia”, ou “Leprevost tem melhor desempenho em região com mais alta escolaridade”.

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Gastão Schefer

Gustavo Fruet

O atual prefeito Gustavo Fruet ficou de fora do segundo turno. Ele cometeu suicídio político quando se aliou aos petistas. Ademais, sua incompetência administrativa pesou muito em sua derrota.

Luiz Schuwinski

Vereadores

A coluna de Marleth Silva (Gazeta, 1º/10) sobre os vereadores enuncia: “Procuram-se mulheres e homens de bem”. Além de termos de escolhê-los bem, eles que fiquem atentos, porque precisam ser relevantes para a cidade. Estamos acordando de um longo sono em que não nos importávamos com o que o poder público fazia e só pagávamos a conta. Agora não: estamos mais conscientes e queremos participar.

Eloá Andreassa

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Voto obrigatório

Espero que os políticos que não se elegeram olhem para as abstenções, nulos e brancos e chorem ao constatar que tais números fariam toda a diferença. Meu voto é valioso demais para ser desperdiçado em um sistema proporcional com voto obrigatório. Os políticos estão mal acostumados com a moleza da Justiça Eleitoral, que obriga o eleitor a comparecer às urnas. Se o voto não fosse obrigatório, eles teriam de ralar muito para conseguir votos.

Gilberto Nascimento

Greve dos bancos

Não sou contra a realização de greves, nem contra os sindicatos, que considero um mal necessário. Sou contra a realização de greves que prejudicam a população. Sou contra os sindicatos radicais que sujam as fachadas dos bancos com adesivos, e que não entendem a atual situação econômica do Brasil, contra os que pensam que Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal pertencem a banqueiros. Sou contra as centrais sindicais que usam e abusam do sindicalismo para fins políticos.

Paulo Afonso