Ao contrário do que diz a reportagem, o curitibano não é conservador. Ele se acostumou com inovações e soluções. Quem atende esses quesitos ficará com o cargo de prefeito. Por isso, Curitiba não confiou no Ducci e acreditou no Fruet, mas se decepcionou. Agora, deu o cargo a um curitibano tradicional que conhece bem a cidade e que sabe administrá-la.

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Guido Durigan

Eleitor curitibano 2

Curitiba confirmou a fama de provinciana, cidade de gente com mentalidade retrógrada. Os verdadeiros vencedores dessa eleição são Beto Richa, a família Barros e a plutocracia de Curitiba, representada pelo vice. Para a população, fábulas e um decorador de cidade. Aguentem e depois não reclamem. Greca representa vários setores, menos a população; ou acham que todo esse apoio do governo não vai ser cobrado? Pior que um povo arrogante é um povo iludido.

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Paulo Holm

Rafael Greca 1

A vitória de Greca servirá para duas coisas: para revelar que por trás dele estava Beto Richa o tempo todo, e que isso terá consequências na Assembleia Legislativa, onde haverá recomposição de forças, pró e contra Beto Richa. Quem sabe agora surgirão as assinaturas faltantes para a CPI dos escândalos?

Harry Carlos Herbert

Rafael Greca 2

Quem ganhou a eleição em Curitiba foi o próprio Rafael Greca. Richa apenas se aproveitou da ocasião. Infelizmente, Greca foi buscar o apoio do governador, que não teve a coragem de aparecer em campanha. Portanto, Richa não é o responsável pela vitória de Greca.

Paulo Roberto Lauer

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Ocupações 1

Meus cumprimentos pelo indispensável e lúcido editorial (Gazeta, 29/10) “As ocupações e a democracia”, que demonstra, com a clareza de sol mediterrâneo, o equivocado caminho adotado por jovens que, sob a instigação de defender a liberdade de expressão e comunicação pela violência, agridem os direitos alheios de ensinar e de aprender e inibem as iniciativas para solucionar o conflito por parte de autoridades, pais de alunos e demais cidadãos.

René Ariel Dotti

Ocupações 2

Lúcido o editorial da Gazeta ao trazer à tona um conceito básico da vivência democrática, de que meus direitos não podem se sobrepor aos de outrem. Qualquer reivindicação ou manifestação de contrariedade só terá validade se respeitar os demais pares. A ocupação pura e simples das escolas, impedindo o acesso de outros alunos e professores, é uma atitude de força, digna de regimes que abominam qualquer forma de diálogo. Temos um dejà vu da pregação do Foro de São Paulo.

Luiz F. Mazzarotto