Fica-se perdendo tempo com leis absurdas que não ajudam em nada a organização de nosso trânsito em Curitiba, leis como a da direção defensiva, dos primeiros socorros; e agora o absurdo da obrigatoriedade da retirada de engates dos veículos, lei essa que transgride o direto de uma população que já é tão podada em seus direitos, paga impostos sobre tudo e paga muito caro por qualquer servico prestado pelo Detran! Devia-se sim voltar a atenção das autoridades do Detran para motocicletas sem qualquer condição de uso, verdadeiras bicicletas velhas com motor, sem sequer espelhos retrovisores ou, muitas vezes, tão carregadas de caixas que deixam o condutor com a mínima visibilidade para transitar! E é cada vez maior a invasão desses "veículos" fabricados em fundo de quintal! Que verdadeiro interesse está por trás da lei que obriga o engate móvel, ja que o mesmo custa em média R$ 800,00!?
Roberlei PadilhaCuritiba, PR
Abuso
Até quando nós, brasileiros, vamos ficar omissos, assistindo a permissividade, a impunidade beneficiando aposentadorias de políticos corruptos e corruptores? E o Congresso trabalhando contra os nossos interesses, absolvendo usuários do Valerioduto, o aumento especulativo dos preços dos combustíveis etc.? O nosso país é enorme, e isso dificulta a comunicação do cidadão que trabalha, produz, consome e paga impostos. Porém precisamos nos unir de norte a sul, de leste a oeste e dar um basta nessa situação. Caso contrário, os nossos descendentes vão herdar esses problemas, que nós não tivemos a competência ou a coragem de enfrentar e resolver. No caso dos combustíveis, vamos adotar o boicote, por uma semana, quiçá duas, três. Vamos demonstrar o poder do povo contra o poder econômico.
Odilon E. dos Santos Curitiba, PR
Lições da infância
Quando criança aprendi que nunca se deve mentir, pois para encobrir uma pequena mentira temos que contar sucessivamente outra maior. Isto, conforme me foi ensinado, pode levar a situações insuportáveis ou absurdamente ridículas. Foi na infância também que ouvi dizer, e acreditei até pouco tempo atrás, que a Scotland Yard era a melhor polícia do mundo. Agora, com os mais recentes desdobramentos do caso do brasileiro Jean Charles de Meneses, executado pela polícia metropolitana de Londres, chego à seguinte conclusão: mamãe esteve sempre certa em relação à mentira, e os ingleses, como eu, enganados em relação à polícia deles.
Márcio AssadLapa, PR
Aftosa 1
Parabéns ao filósofo e professor de Ética Jair Barboza, pelo excelente artigo sobre o abate do gado sob suspeita de febre aftosa. Ele traduziu com palavras a mesma sensação incômoda que muitos de nós tiveram ao ver a foto e ler a reportagem publicada no dia 9 de março na Gazeta do Povo. Uma questão que precisa ser solucionada no final desse triste episódio: há ou não a febre aftosa? Esperamos que os exames de necropsia desvendem a verdade, sem manipulação por parte dos envolvidos no assunto.
Wilson J. Jorge, economistaCuritiba, PR
Aftosa 2
Muito oportuna a crônica do professor e filósofo Jair Barboza, publicada no dia 13/3, na Gazeta do Povo. Eu questiono a que ponto o ser humano chegou! Não vejo nenhuma diferença entre a maneira com que são sacrificados os bois com os massacres humanos acontecidos em toda a história da humanidade. Matam-se seres indefesos de uma forma cruel. Quem pode afirmar que também não são sensíveis! Não seria a hora de as pessoas que defendem os animais se manifestarem? Eu, na minha insignificância, no meu desconhecimento, não vejo necessidade dessa barbárie. Deve haver método menos cruel, menos agressivo. Por que não deixar as vacas e bois imunes a essa crueldade, se a doença não afeta o ser humano. Seria suficiente, desde que constatada a doença, isolar o animal doente e deixar que a natureza se encarregue de dar o destino e não o homem agir assim.
Oton Nobre Colombo, PR
Fusão do fisco
A receita federal tem 12 mil fiscais e precisa de 30 mil. A receita previdenciária tem 7 mil fiscais e precisa de 15 mil. Algumas rubricas da receita previdenciária já estão sendo fiscalizadas pela receita federal, que deveriam estar sendo fiscalizadas pela receita previdenciária, tais como a Cofins, PIS, CPMF, CLL e outras. Os livros contábeis e fiscais são os mesmos analisados por ambas as receitas. Os graus de conhecimento e de formação para o concurso público já foram exigidos para o ingresso em ambas as receitas, dadas as suas semelhanças. A máquina governamental não tem mais recursos para contratação e gastos com pessoal. O melhor caminho é a fusão das duas receitas. Precisamos abrir espaço para que muitos fiscais aposentados, de ambas as receitas, possam retornar ao seu trabalho, se assim desejarem, sem nenhum custo para o Estado brasileiro. Muitos fiscais aposentados, ainda com idade menos avançada, podem e devem colaborar com a Nação brasileira,voltando ao seu posto de trabalho, neste momento de crise financeira. Racionalizar é preciso. Temos que ser criativos.
Antonio Pereira, contadorLondrina, PR
Biodiversidade
Importante exposição na Boca Maldita; poemas de Helena Kolody; frases líricas de Maí Nascimento Mendonça; informações sobre a nossa cidade, o país, o mundo e o planeta. Comovente o conjunto de fotos, ilustrações e informações que a prefeitura montou no centro de Curitiba, que até o fim do mês é sede do encontro sobre biodiversidade. Parabéns aos organizadores da mostra!
Thereza Lacerda Curitiba, PR
Grande conquista
Para muitos motoristas, o fim do estacionamento na Avenida Visconde de Guarapuava pode ter significado só alguns minutos a menos de congestionamento e estresse no trânsito. Para os 5 mil taxistas curitibanos, foi uma grande conquista. Sou um desses profissionais que tiram o sustento da família rodando pelas ruas da cidade. Passo os dias no trânsito e tenho certeza de que a maioria dos curitibanos saiu ganhando com as mudanças. Respeito profundamente os comerciantes da avenida, mas acho que todo espaço público deve beneficiar o maior número possível de cidadãos e não apenas uma minoria.
Luiz Carlos Malaquias, taxistaCuritiba, PR
Contra voto nulo
Respeito a opinião de leitor desta coluna, mas, em vez de anular nosso voto, devemos procurar conhecer melhor os candidatos a que tencionamos entregar a direção do nosso querido país. Se nos omitirmos nessa parte, seremos coniventes com as barbáries praticadas por alguns "políticos". Quando vamos acertar? Não sei. Mas devemos continuar tentando. Nós temos políticos sérios. Nosso país é maravilhoso e não podemos deixá-lo à mercê daqueles que querem tirar proveito em benefício próprio. Sejamos solidários em nossa luta e continuemos procurando políticos honestos. O Brasil tem jeito sim.
Gabriel Nunes dos Santos Filho, empresárioCuritiba, PR
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