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Coluna do leitor

Erro médico 1

Hoje em dia é normal acontecer. Erro médico (Gazeta, 8/7), pode-se dizer, já faz parte da medicina, e o médico sempre sai impune no final. Já faz tempo que vejo pessoas pagando por uma consulta médica de R$ 70 e saindo do consultório comprar uma pancada de remédios e nos mês seguinte terem de procurar outro médico e gastar o mesmo R$ 70 ou mais, sem ter nenhuma garantia. Passou da hora de existirem leis mais severas quanto à prática da medicina.

Julian Gomes

Erro médico 2

A afirmação de que "não é um erro que vai resultar na cassação", do corregedor do CRM, mostra claramente o protecionismo de que a classe médica goza em detrimento dos interesses de toda a sociedade. Uma gaze esquecida dentro de um paciente prova a negligência, não só do médico responsável, mas de toda a equipe, já que ele não opera sozinho nunca. Todos enxergam o paciente como uma coisa e não um ser que coloca sua vida nas mãos deles.

Cristina Esteves Schuster

Imparcialidade

Espero que a Gazeta seja imparcial sobre assuntos políticos, pois é duro ver um bom veículo de comunicação se engajar em causas políticas por um único partido. Seus dirigentes, em particular, tudo bem que tenham suas vidas públicas da maneira como melhor quiserem, mas o jornal deve ser para orientar o povo a tomar suas decisões.

Valter Magoga

Ensinar brincando

Li a coluna de Eloi Zanetti sobre ensinar brincando (Gazeta 4/7) e gostei muito. Esta tem sido minha postura com as nossas crianças. Sou psicomotricista relacional e trabalho o emocional através da brincadeira. Concordo que ensinamos corporalmente. A criança percebe quando estamos com ela, mesmo que seja pouco tempo. Os pais precisam sentir prazer em participar do crescimento dos filhos, reconhecendo que são nestes momentos relacionais que acontecem as verdadeiras trocas. Talvez precise por parte dos pais modernos uma reflexão mais profunda para haver uma mudança de paradigma. Parabéns pela reflexão do artigo.

Regina Sigel

Novas tecnologias

A crônica de Marleth é impecável (Gazeta, 3/7). O homem inventou e continua em busca de tecnologia cada vez mais sofisticada para dispor dela. Ocorre é que acabou se tornando dependente, impaciente e ansioso com tanta velocidade. O poder de concentração diminuiu e a vida ficou mais estressante.

Ivone Braga Gradowski

Ficha Limpa

O texto da chamada Lei da Ficha Limpa dá margem a muitas dúvidas de interpretação. O Legislativo aprovou a lei, mas tentou fragilizá-la ao máximo. E os políticos estão se valendo disso para contestar a mesma lei, como já vimos em matéria da Gazeta. Isso poderá ser um problema, embora o presidente do TSE, ministro Lewandowski, tenha dito que a Justiça Eleitoral agirá com rigor na análise dos pedidos de registro de candidaturas. Esperamos que assim seja.

Rogério Ribas

Diários secretos 1

O Ministério Público denunciou Nelson Justus e Alexandre Curi por improbidade administrativa. O Tribunal de Justiça acatou a denúncia e bloqueou os bens deles. Ainda assim os nossos deputados não pediram o afastamento dos dois da Mesa Diretora. Então cabe a nós eleitores mudar essa situação vergonhosa. Sugiro o seguinte: recortemos do jornal Gazeta do Povo a lista fornecida pela OAB com o nome dos deputados que não responderam ou são contrários a que a Mesa seja afastada, a fim de não esquecermos os nomes daqueles que definitivamente não podem receber nosso voto nas eleições de outubro.

Rosana de Castro

Diários secretos 2

Os diários secretos estão caminhando para o forno e vão acabar numa bela pizza. Como a maioria dos crimes políticos, eles são empurrados com a barriga até que o povo e a imprensa se cansem e esqueçam.

Luiz Fanchin Jr.

Letreiros de ônibus

Letreiros digitais, alternando o nome da linha e número da mesma, seriam uma boa solução para melhorar a identificação das linhas dos ônibus. Até um cumprimento, como um bom dia, um boa tarde, é bastante simpático. Devem-se adotar também letreiros frontais e laterais. Hoje a desorganização é total! Com letreiros digitais as coisas ficam bem mais fáceis.

Kivo Von Nazareith

Gastos com campanha

A pergunta que não quer calar: se os gastos com a campanha são enormes, como fechar essa conta (Gazeta, 8/7)? Sabe-se que almoço grátis não existe, essa de "doação para candidato", pre­­firo chamar de "investimento no candidato", depois quero o valor investido com no mínimo 500% de retorno ou mais. E quem paga essa doação acaba sendo o mesmo de sempre: o contribuinte via carga tributária que já está insuportável!

Bento Sartori de Camargo

Programas de governo vagos

Os programas de governo são como final de capítulo de novela: desafiam a inteligência das pessoas, nos fazem entender que tudo vai se resolver no próximo capítulo, na próxima gestão e assim vão nos enrolando. E parece que existem fãs viciados.

Hercílio Henrique Cardoso, consultor de negócios

Sonhos

Eu sonho em viver em um país em que nosso presidente não declare que a nossa carga tributária não é elevada. Sonho com um país em que a Justiça não determine que servidores parados há três meses continuem recebendo salário e transformando direito a greve num excepcional negócio. Sonho com que a reforma agrária seja resolvida e que se acabe a doação de terras. Por que não vendê-las e usar o dinheiro para que a mesma seja produtiva e com esse montante poder pagá-la? Seria sério, o que não acontece atualmente.

Sinval Martins, ator

Abate de Guarás

O biólogo incompetente e tra­­pa­­lhão Louri Klemann, o abatedor de Guarás, deveria estar preso, afinal cometeu crime inafian­­çável. Cadê o Ministério Público? Erro maior ainda é o biólogo ter recebido licença de órgãos am­­bientais (IAP e Ibama) para aba­­ter aves para ficarem expostas às moscas no Museu de História Natural do Capão da Imbuia.

Luiz Andrioli, administrador

Arbitragem na Copa

Quem viu Holanda, Espanha e Alemanha jogar deve estar dan­­do graças a Deus pela desclas­­sificação do Brasil. A seleção brasileira em nenhum mo­­men­­to jogou com raça como esses times, em especial nas quartas de final. Muito se falou a res­­peito dos técnicos que são os respon­­sáveis pelos treinos e pela boa escalação, mas, convenha­­mos, a arbitragem desse mun­­dial, enver­­gonhou o mundo diante de tantos erros e tropeços sem contar as injustiças cometi­­das e sem volta. Espera-se que, assim como aos técnicos são feitas exigências, os árbitros sejam submetidos ao mesmo critério. Nesse mundial a arbitragem ficou devendo, na visão de quem nada entende de futebol.

Izabel Avallone

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