Resido no Centro Cívico há 30 anos. Durante todo esse tempo, tenho acompanhado o crescimento do bairro, juntamente com a modernização da cidade. Observo uma distorção do uso do espaço público com a total colaboração das autoridades responsáveis. Como moradora de um local que tem o significado de "Cívico" em seu próprio nome, acostumei-me com os desfiles de 7 de Setembro e outras relativas ao mesmo sentido, que passaram a ser realizadas na Ave-nida Cândido de Abreu e Praça Nossa Se-nhora da Salete. Nos últimos anos, no entanto, vejo que esta região passou a ser utilizada pelo poder público quer para realizações próprias ou, com sua liberação, para eventos de natureza particular de grupos, sem que o bem-estar de todos esteja sendo levado em consideração.
Esther BulisCuritiba, PR
Voto facultativo
Parabéns pelo artigo do professor Oriovisto Guimarães (edição do dia 21/4). É realmente triste ter que sustentar uma corte que não contribui em nada para o país. Para começarmos as mudanças, destacadas pelo articulista, não seria interessante que o voto fosse facultativo? Será que o voto facultativo não seria o começo para termos um país realmente democrático? A campanha do governo diz que votar é mais que um dever, é um direito. Não é um tanto contraditória?
Maria RibeiroCuritiba, PR
CPIzza
O dinheiro foi desviado por meio do valerioduto. Mas o pagador de impostos é enganado com desculpas e mentiras. O Brasil é uma república de banana, onde a impunidade e a corrupção dominam. O voto é obrigatório. Em Brasília cada um cuida de si e nós, simplesmente, dizemos amém.
Lotar Kaestner, jornalistaCuritiba, PR
Guerra de preços
A iniciativa da Associação Paranaense de Supermercados (Apras) de querer ensinar aos empresários deste ramo que a prática de colusão aberta deve ser usada fere a livre competição que tanto é necessária em uma sociedade democrática como a brasileira. A guerra dos preços deve existir. Ela é saudável a uma economia em expansão.
Jon William Taber, estudanteCuritiba, PR
"Ajutórios"
Esses verdadeiros "vale-esmolas" do tipo vale-transporte, vale-educação, bolsa-família etc., que o governo divulga na propaganda diária, só traz benefício e de forma velada à imagem pessoal do político populista que visa, principalmente, a permanecer no poder. Não é programa de governo, é tráfico. Causa na classe desfavorecida a mesma dependência à esmola mensal do governo que o traficante de drogas causa ao drogado. Incentiva o imobilismo e a indolência, ficando tudo do jeito que está anos e anos. O programa de governo correto é o investimento na educação, que traz qualificação, cria emprego, aumenta a produção e que, em médio prazo, empurra uma classe inferior para outra mais elevada. É o que vale.
Rogério Ribas, médicoCuritiba, PR
Saudade do padre Gustavo
No pôr-do-sol de 20 de abril, junto a membros da Ordem dos Jesuítas, autoridades do Executivo, Legislativo e Judiciário paranaenses, leigos e clérigos, ex-moradores da Casa do Estudante Universitário e jovens do Movimento Universitário Cristão, amigos e familiares acompanhamos, até o cemitério Parque Iguaçu, o corpo do padre Gustavo Henrique Pereira Filho. Acadêmico e morador da Casa do Estudante Universitário, tornei-me seu amigo. Foi meu conselheiro espiritual e confidente. Padre Gustavo marcou em minha família, como na de incontáveis outras, com sua presença forte e amiga. Ministrou o sacramento de nosso matrimônio em 1962, batizou, catequisou, deu a primeira Comunhão, a Crisma, e o Sacramento do Matrimônio de nossos três filhos e batizou nossos netos.
Sílvio Paulo e Edith ProdohlCuritiba, PR
Lucidez
Magnífico o texto do jornalista Alberto Dines (Gazeta 22/4). Lamentavelmente, o brasileiro pouco letrado é que elege nossos governantes.
Lucíula M. Baddini, professoraParanaguá, PR
Insultos
Até onde vamos ter que agüentar o desrespeito do governador para com seu povo? Até quando vamos ter que ouvir insultos e palavras de baixo calão de um representante do povo que não admite opinião diferente da dele? Até quando teremos que assistir ao Paraná retrocedendo na mão de um nepotista que, além de não ter feito nada pelo nosso estado, só tenta destruir o que já está feito? Deixo aqui a minha indignação por sermos obrigados a "engolir" tantos absurdos. Espero que as urnas se encarreguem de nos livrar de tudo isso.
Regina AlmeidaCuritiba, PR
Contra o povo
É de tirar o sono e de querer fugir diante da perplexidade de tudo que está acontecendo hoje no Brasil, o sentimento de orfandade é imenso. Afinal, estamos em país sem lei, sem justiça, sem vergonha na cara, no qual a classe política menospreza o povo, povo que elegeu esses caras-de-pau, que devem ser banidos do Congresso Nacional bem como da Assembléia Legislativa do Paraná. Ficam brincando com a opinião pública. É uma pouca vergonha a Assembléia não aprovar a lei do nepotismo. Povo brasileiro, viremos as costas para esses infiéis representatantes de alguma coisa, menos do povo.
Vera Ferraz Curitiba, PR
Além-mar
Está escrito na Bíblia, em Eclesiastes 3.3, que há tempo para tudo. Tempo de semear, de colher, e por aí vai. Modestamente, eu me permito ousar que devemos acrescentar a nós mesmos que já é tempo de copiar o que é bom e de imitar o que seja pacífico e benéfico a todos. Ainda neste mês, estive em Portugal por duas semanas. Lisboa, Fátima, Estoril e outras localidades, cada uma com rara beleza e história própria. Todavia, o que mais me chamou a atenção nas terras lusitanas foram o respeito e a eficiência da polícia, da agilidade do Judiciário, e do senso comum de respeito ao meio ambiente. Especificamente, as multas são direcionadas às pessoas infratoras (o caronista que não usar o cinto de segurança é multado e não o motorista e muito menos o veículo); quem sujar local público também é multado; as audiências judiciais se realizam quase que imediatamente aos delitos etc. Lá, não há temor a roubo nem assalto a qualquer hora. Porém no nosso Brasil é mais gostoso de viver, pelo povo amável e hospitaleiro e por tudo que há e somos. Poderá ser melhorado, inclusive nos itens precedentes; e muito depende de nós, mesmo porque as eleições estão próximas e já não é sem-tempo de dizer não a tantas mesmices. Temos o direito de votar e até de anular o voto. É hora da quase vindita bem-intencionada, a julgar pelas decepções de sempre, e pela nossa imortal esperança.
Aparecido Ladislau Favini Curitiba, PR
Espera resposta
Li nesta coluna reclamação sobre o trânsito no Viaduto do Capanema/Silva Jardim, no domingo à noite, dia 16. Concordo totalmente com o leitor, pois lamentavelmente passei o mesmo problema nessa área, em torno das 22h40. Liguei para o 156 e pedi providências na Diretran. Nada aconteceu, e fiquei parado quase uma hora.
Índio Branco, aposentadoCuritiba, PR
Prefeitura responde
Com relação a comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa os leitores:
Paulo Persegani, que o canil municipal não dispõe de infra-estrutura suficiente para atender às centenas de casos de abandono de animais comunicados diariamente pela população. O canil recolhe e trata apenas os cães abandonados, que apresentam comportamento agressivo e que representam risco para a comunidade onde vivem. Os abrigos do canil estão superlotados com animais que aguardam adoção. A prefeitura mantém parcerias com ONGs de proteção animal em programas de esterilização de cães e gatos e planeja desenvolver campanhas de conscientização sobre a posse responsável de animais domésticos. A Secretaria Municipal da Saúde pretende colocar em funcionamento, nos próximos meses, uma unidade móvel para intensificar as ações de esterilizações de animais na periferia da cidade;
Oton Nobre, que a Urbs monitora periodicamente todas as linhas do transporte coletivo da cidade e que o número de veículos e os horários de circulação são dimensionados de acordo com a demanda de passageiros de cada linha. Informa, ainda, que a linha Colombo/CIC funciona com oito veículos, numa freqüência de 15 minutos entre um carro e outro. A Urbs vai verificar os motivos que ocasionaram atrasos nos horários da linha, no dia 2 de abril, data em que o leitor relata ter aguardado 30 minutos.
Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba
Errata
O preço correto da coleção DVDteca Gazeta do Povo/Rumo à Copa 2006 é R$ 12,90 e não R$ 12,50, conforme anunciado na capa da edição de ontem. Assim, no próximo domingo, o DVD que mostra a Argentina e o México terá o custo correto: Gazeta do Povo + R$ 12,90.
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As correspondências devem ser encaminhadas com identificação, endereço e profissão do remetente para a Coluna do Leitor Gazeta do Povo, Praça Carlos Gomes, 4, CEP 80010-140 Curitiba, PR. Fax (041) 3321-5472.
E-mail leitor@gazetadopovo.com.br.
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