Então o governo norte-americano espiona a presidente do Brasil e a culpa é do país, que não investe em segurança eletrônica e tem falhas no serviço de inteligência nacional? Será que a Alemanha, a França e o Reino Unido também têm essas deficiências? É o cúmulo da subserviência afirmar que tal fato é normal, e que o governo brasileiro não deveria expressar sua indignação. Entre os críticos do governo Dilma falta clareza na distinção entre governo e Estado.

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Carlos Barbosa

Parlamento do Mercosul

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Por que parece que ninguém liga para o novo modelo proposto para a eleição do Parlamento do Mercosul? Ainda não há definição sobre as regras para essa eleição e corremos o risco de termos nossa representação plena no Parlamento impedida, com deputados federais e senadores apenas fazendo um "bico" como parlamentares do Mercosul. Qual é mesmo o modelo de eleição? Qual a melhor proposta? Seria uma demonstração de trabalho de Henrique Eduardo Alves e Renan Calheiros se essas regras fossem aprovadas no prazo.

Luiz Paulo Neves Nunes

Câmara de Curitiba

Sobre a troca de farpas entre Galdino e Salamuni (Gazeta, 2/9), o vereador Galdino, que já esteve envolvido em inúmeras polêmicas, entre elas a de usar jaleco em vez de paletó, mais uma vez cria problemas. Provavelmente deu uma "carteirada" e achou que poderia abrir qualquer porta, como se fosse o dono. Quais são os seus trabalhos e projetos de relevância como vereador? Infelizmente, nosso povo pouco esclarecido elege e reelege esses tipos e nós pagamos o pato e os seus polpudos salários.

Dejair Zem

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Assessor

Muito estranha, para dizer o mínimo, a afirmação da ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, de que o resultado da pesquisa da Abin antes da nomeação de André Gaievsk como seu assessor, não trazia qualquer fato que impedisse a sua contratação. Segundo a imprensa, informações disponíveis no Banco Nacional de Mandados de Prisão mostram que o agora ex-assessor responde a processo criminal por estupro de vulnerável. Será a Abin tão incompetente que não tenha acessado esse banco de dados?

Robert Hipólito

Oposição

Impressionante a oposição brasileira. Aliás, melhor seria tachá-la de ridícula. Para provar aos brasileiros que é melhor nunca mais votar em Dilma, apostaram no tomate e na inflação. Não se sustentou. Depois, pau na alta do dólar, mas o governo respondeu. E agora a bola da vez é o pibinho. E lá vai mais uma paulada.

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Carlos Alberto Rathunde

STF

O peso do cargo parece que já está se fazendo sentir. O ministro do STF Luís Roberto Barroso não é mais aquele tipo sorridente. Desde sua posse, passada a alegria do momento, suas fotos revelam que é agora um homem sério, não mais tão risonho, e que está se curvando sob o peso das responsabilidades.

Pedro Luís de Campos Vergueiro

Mais Médicos 1

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Nada contra a vinda de médicos estrangeiros, mas a ministra Gleisi (Gazeta, 3/9) e o Ministério da Saúde não conseguem responder por que só os médicos cubanos não receberão pagamento integral. Ou ainda, em que condições esses médicos vão exercer a profissão, quando se sabe que, além da falta de médicos, a saúde brasileira está na UTI por falta de estrutura física necessária para o atendimento básico à população?

Luiz Fernando Mazzarotto

Mais médicos 2

A senhora Gleisi Hoffmann esqueceu de citar em seu artigo que já faz 12 anos que o PT está no poder e nada fez pela saúde do país. Como pôde em 12 anos apresentar apenas um plano de curto prazo, muito questionável, e achar que está resolvendo o problema da saúde brasileira? Faltaram ao governo gestão e vergonha para pedir ajuda e discutir seriamente os projetos, com análise do impacto a médio e longo prazo.

Luiz Roberto Santos

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Minha Casa Melhor

A matéria "Lojas de Curitiba ‘facilitam’ vendas pelo Minha Casa Melhor" (Gazeta, 3/9) mostra o famoso jeitinho brasileiro, burlando regras para obter benefício em algo que não deveria. Alterar o valor da nota não refletiria na sonegação? Isso é lamentável. Tudo o que é regrado neste país é ignorado e não é fiscalizado. Não parece um mal tão grande aos olhos de algumas pessoas, mas é errado.

Dario Evangelista

Bolha imobiliária

Vemos donos de construtoras, gerentes de banco e corretores falarem que está tudo bem no mercado imobiliário. Mas qualquer pessoa esclarecida já percebeu que a situação não é essa. Há prédios encalhados, excesso de oferta, tanto para venda quanto para compra, e as pessoas chegaram ao auge do endividamento. Existe uma bolha que em algum momento vai estourar.

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Marcos Garcia

Educação

Infelizmente, a família está se deteriorando devido a vários fatores, mas é, sem dúvida, o único alicerce que mantém esses aprendizados sobre as virtudes (Gazeta, 3/9), que podem ser completados na escola. Hoje, tenho a impressão de que os pais deveriam se preocupar mais em educar, formar e encaminhar os seus filhos e não simplesmente em "fabricá-los".

Cesar Izar

Postes

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Muito oportuna a matéria sobre a "guerra" por postes em Curitiba (Gazeta, 2/9). Gostaria de que a cidade, em vez de colocar mais postes e cabos, enfeando ainda mais as nossas ruas e avenidas, tivesse um plano para enterrar definitivamente a fiação, pelo menos nas áreas de maior tráfego, como é o caso da Avenida Visconde de Guarapuava. Assim, cessariam os casos constantes de caminhões ou ventanias que continuamente arrebentam a fiação, colocando em risco a população.

Nilson Trivelli

Correios

Por que os Correios fecharam 13 franquias em Curitiba? Somente para prejudicar a população? Se foi por isso, é típico desses governantes que somente usurpam a população. O que está bom, ou pelo menos atende aos anseios da população, eles procuram arrasar, apenas pelo prazer de prejudicar. Qual a razão de uma atitude tão prejudicial ao povo?

Luis Sergio Bonetto Grochovski, perito documentoscópico

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Táxis

Sobre a matéria "Recadastramento de táxis aquece mercado clandestino de placas" (Gazeta, 1/9) estou prevendo que esse recadastramento e os novos 750 táxis farão com que as diárias caiam até 70%, ou seja, uma diária de R$ 130 passará para R$ 50, o que poderá melhorar a vida dos trabalhadores.

Abimael Mardegan

Síria

Meu maior receio caso se confirme o ataque dos EUA contra o regime sírio é a morte de muitos inocentes. Em segundo lugar, temo o reflexo que isso poderá ocasionar nos países simpatizantes dos sírios, isso sem falar nos possíveis ataques a Israel e nações amigas.

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Sérgio de Angelis

Natan Donadon 1

Essa situação de um presidiário ser ao mesmo tempo um deputado federal é oportuna para a "quadrilhagem". O deputado-presidiário, no confortável cárcere com suas regalias de autoridade, poderia muito bem dar palestras aos seus notáveis colegas numa, digamos, pós-graduação, onde os degraus subiriam de mero ladrão de galinhas a doutor deputado. Tal horizonte é possível como nunca dantes neste país, face aos anteriores e atuais acontecimentos.

Carlos Eduardo de Oliveira Bastos

Natan Donadon 2

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É deprimente e vergonhoso assistir na tevê cenas de um deputado condenado a 13 anos de cadeia ser absolvido de cassação no Congresso e sair de nossa casa de leis algemado em direção da cadeia. Realmente, estamos no fundo do poço; este país perdeu o rumo da credibilidade, da honra, e, principalmente, da ética em seus poderes.

Luiz Fernando Pereira Simões

Natan Donadon 3

Já circula no mundo a foto do primeiro parlamentar-presidiário existente no planeta, do Brasil, é lógico. Uma desonra para o país, uma desmoralização perante as democracias e, por outro lado, uma honra para Natan Donadon, que acaba de entrar para a história mundial, mesmo que seja pela porta dos fundos. Quando o Brasil vai voltar a ter moral, ética e vergonha, para poder ser respeitado mundialmente?

Humberto de Luna Freire Filho, médico

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Diplomacia 1

O presidente Evo Morales exige que o Brasil mande o senador Roger Pinto Molina de volta para pagar o que ele fez de errado. Se o deputado boliviano errou, que pague pelo seus erros. O Brasil já está cheio de incompetentes e corruptos, então o melhor para o nosso país, independente de ideologia ou partidarismo, é mandá-lo de volta para o presidente boliviano. Para o povo brasileiro não fará falta nenhuma.

Manoel José Rodrigues, Alvorada do Sul – PR

Diplomacia 2

Na verdade, é o Evo Morales quem deveria dar explicações sobre a nacionalização das refinarias da nossa Petrobras durante a gestão do ex-presidente Lula. O presidente boliviano quebrou contratos e Lula fez vistas grossas diante da situação. Além do mais, o transporte do senador Roger Pinto Molina não custou nenhum vintém ao governo boliviano.

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Jason Correia Santos

Palmas

Um verdadeiro absurdo isso que está acontecendo em Palmas. Como alguém do TSE ou do TRE, que nunca veio até a cidade, pode definir o seu futuro? Somente nós moradores sabemos da situação e quem são realmente os compradores de votos. Em outras cidades da região existem discussões e brigas políticas em tempos de eleições, mas, ao término delas, os dois lados se unem em prol do desenvolvimento do município. Porém, aqui é diferente, a busca incessante pelo poder e favorecimento pessoal parece não ter fim. São essas atitudes que nos tornam descrentes de que as coisas um dia possam melhorar.

Luis Felipe de Araujo, Palmas – PR

Médicos cubanos

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Fiquei revoltado com o tratamento grosseiro que alguns colegas e o sindicato médico no Ceará deram aos médicos cubanos. Mas é necessário separar o joio do trigo: embora a grosseria tenha dado munição ao governo e aos difamadores de plantão, lembro que a presença dos vândalos nas passeatas de junho não tirou a legitimidade das mesmas. Que o povo não se engane: quem está contra o Brasil não são os médicos, mas o governo federal, que teve 10 anos para investir em saúde e não o fez.

Marcus Vinícius Telles Fadel, médico

Drogas

A reportagem "Falta de licença sanitária é barreira para tratar dependentes" (Gazeta, 31/8) mostra o descaso do poder público com a situação dos dependentes. Foram dois anúncios bombásticos de que o governo federal iria construir centenas de clínicas especializadas para o tratamento dessas pessoas. Passados três anos, pouca coisa está funcionando e ainda discutem se o dependente é municipal, estadual ou federal. Enquanto isso, mais famílias sofrem e a verba prometida pela Dilma não chega nunca.

Evaldo J. Magalhães

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