Aos que são contrários à reabertura da Estrada do Colono (Gazeta, 6/1) digo que deveriam aproveitar a oportunidade para negociar e fazer algo novo pelo meio ambiente, e não limitar-se a insistir na proibição. Nossa flora e nossa fauna não podem se restringir às áreas de preservação. Em vez de simplesmente proibir, os ambientalistas deveriam partir a para a negociação e estabelecer condições para a reabertura da estrada.
Ivo Antônio Pegoraro, Francisco Beltrão PR
Orçamento
A revelação de que 92% das cidades brasileiras gasta mais que arrecada mostra a dimensão dos desajustes nas contas dos municípios. A gastança gera déficits a serem cobertos por estados ou pela União e é uma das principais razões da inflação que consome nossas economias. E pensar que poderia ser ainda pior caso FHC não tivesse promulgado a Lei de Responsabilidade Fiscal, a qual contou com a feroz oposição do PT.
Silvio Natal, São Paulo SP
LDO
Essa brecha na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para acelerar a entrega de obras (Gazeta, 7/1) é uma manobra perigosa, visto que algumas obras já estão superfaturadas e ainda vão poder receber mais dinheiro para serem finalizadas. A Lei de Responsabilidade Fiscal ficará inerte, assim como o TCU, que terá dificuldade para fiscalizar possíveis irregularidades.
Luciano Atamanzuck
Troca de partido
Trocar de partido (Gazeta, 3/1) não é o problema fundamental. O político que não é notado na atuação parlamentar muito menos o será pela troca de partido. Por será que partidos e políticos são as duas classes mais desacreditadas do país? Horário político é propaganda enganosa geral. Aconselhável é que troquem de atitude e representem o eleitor de fato. Ninguém está interessado em acompanhar siglas de aluguel.
Laudi Vedana, Pato Branco PR
Humor na política
Sobre os políticos que usam as redes sociais para fazer humor (Gazeta, 3/1) há tantas prioridades, tantas áreas que precisam de projetos e decisões inteligentes, que um político estadista e comprometido com o cargo que lhe foi confiado certamente não terá tempo para "fazer humor na mídia".
Bento Sartori de Camargo
Financiamento de campanha
Não existe nenhuma coerência na argumentação de que a proibição das doações de empresas a candidatos vá diminuir a corrupção e aprimorar as eleições. Aliás, doações de empresas podem servir como bom critério de escolha para o eleitor. Por outro lado, onde está o problema quando um empresário, descontente com a atual política econômica, faz uma doação em nome de sua empresa para um candidato da oposição?
Marcus Andrade
Comemoração
Mais um ano se foi e um novo ano começou. Muitos soltaram fogos, dançaram e beberam para comemorar. Mas comemorar o quê? A gasolina mais cara do mundo? A carga tributária mais alta do mundo? Os PTralhas no poder? A violência e a impunidade cada vez maiores? As ridículas penas impostas aos mensaleiros? No meu modo de ver, não há nada a comemorar.
Carlos Eduardo Wendler, empresário
Violência
Presumivelmente, nenhuma organização de proteção aos direitos humanos manifestou-se publicamente repudiando os atos de selvageria ocorridos no estado do Maranhão, onde criminosos apenados determinaram incêndios em ônibus, culminando na morte de uma indefesa criança (Gazeta, 7/1). Com certeza, tais organizações estão mais preocupadas com o bem-estar dos "coitados" dos presos que ordenaram tais atrocidades.
Eduardo A. Waintuck, Balneário Camboriú SC
Copa do Mundo
Quando a seleção brasileira perdeu o jogo para a França, na Copa de 1998, percebi nitidamente que o futebol é algo que não se decide apenas dentro de campo, por envolver grandes interesses políticos e econômicos. Essa Copa que acontecerá em 2014 é um jogo de cartas marcadas, e terá como resultado o Brasil campeão. Será uma dose gigantesca de anestésico no povo, que, eufórico com a conquista, esquecerá das mazelas a que é submetido diariamente por seus governantes.
Walter Bergasse
Feriados 1
Será um verdadeiro absurdo decretar feriado municipal ou mesmo ponto facultativo nos dias em que serão realizados os jogos da Copa em Curitiba (Gazeta, 6/1). Não só por causa da pouca importância e apelo das seleções que aqui virão, como pelo vultoso prejuízo que isso causará ao comércio e todo sistema econômico da cidade. Mas tenho poucas esperanças de que a Câmara de Vereadores tenha consciência da gravidade dessa decisão e não decrete estes feriados a reboque das exigências da Fifa.
Jorge Derviche Filho
Feriados 2
Decretar feriado em dias de jogos da Copa parece admissão do fracasso das obras de mobilidade que, aliás, não se mexem. Como se já não bastasse a restrição comercial, que pode se estender por quilômetros a partir de cada estádio da Copa, agora, com argumentos urbanísticos, querem usar de artifícios como feriados para tirar as pessoas das ruas.
Alvaro Antunes
Paulo Baier
Repudio o tratamento dado pela atual diretoria ao ídolo da torcida atleticana Paulo Baier (Gazeta, 7/1). É mesmo de se lamentar que a elegância do atleta não tenha encontrado um mínimo de reciprocidade entre os dirigentes do clube. Desse episódio saímos perdendo nós, torcedores, e também a cena futebolística por ter perdido a oportunidade de tratar com respeito um jogador que tanto contribuiu para o esporte.
Valeria Villa Verde Reveles Pereira
Abastecimento de água
A realização de investimentos de R$ 250 milhões no litoral paranaense, anunciados pela Sanepar em outdoors não condiz com a absurda falta dágua nas torneiras dos veranistas. O dinheiro foi mal investido ou nem foi investido, o que seria propaganda enganosa , ou os técnicos da Sanepar não perceberam ainda que a demanda de água no itoral cresce em níveis geométricos e sua oferta deve ser dimensionada para suprir tal sazonalidade.
Renan Maciel Brasil, advogado
Litoral
O litoral do Paraná necessita urgentemente de obras para tratamento e distribuição de água potável com qualidade e em quantidade para atender demanda; ampliação da rede de coleta de esgoto e tratamento de resíduos; iluminação pública de melhor qualidade; urbanização da orla marítima em toda a extensão; duplicação do acesso a Pontal do Paraná e a construção da ponte de travessia sobre a baía.
Eduardo Raul
Transporte coletivo
Penso que em vez de utilizar a verba, que é alta, para um trecho pequeno de metrô, deveriam pensar na Grande Curitiba, estendendo, por exemplo, as canaletas de ônibus até São José dos Pinhais. A Linha Verde também poderia ser estendida em seus dois extremos. Isso diminuiria o fluxo de ônibus nas vias e aumentaria a qualidade do sistema. Mas isso depende de vontade política.
Alvaro Andre Kowalski
SAS
Meu filho de 10 anos caiu e precisou de atendimento ortopédico de emergência do SAS, mas descobri que ele só poderia ter se machucado em horário comercial. Isso mesmo! Será que se precisar de algum outro serviço que venha desta administração pública precisarei observar horário? Com saúde não se brinca, assim como não se brinca de gerir a vida das pessoas.
Daniela Buscaratti de Souza Tatarin
Ditadura militar
Parabéns pela série de reportagens sobre as lembranças sombrias da ditadura militar. É fundamental não esquecermos este momento da história de falta de democracia, para que o mesmo não volte a acontecer. É importante que nossa juventude saiba o que ocorreu. Parabéns também aos nossos heróis que lutaram bravamente para que hoje tenhamos um país onde a liberdade prevalece. A democracia ainda é o regime melhor para se viver.
Toni Reis
Mensalão 1
Considero o julgamento do mensalão moroso demais e, de certa forma, ineficaz, porque os criminosos receberam penas brandas. Como podemos engolir o Genoino ter prisão domiciliar? E o outro que queria trabalhar no hotel? Isso é debochar do brasileiro. Ao menos, que devolvessem o dinheiro desviado, aí eu acreditaria na Justiça. Por enquanto, fica a sensação de decepção por não termos leis mais duras como outros países.
Eliane Regina Fregnani
Mensalão 2
O julgamento do mensalão foi brando. Pelos crimes praticados, as penas deveriam ser maiores. Mas no STF há ministros que estão a favor dos bandidos e muitos deles votam agradecidos pelo emprego vitalício. A nomeação de ministros para o STF deveria ser por mérito, sem envolvimento de partidos.
Izabel Avallone
Cobrança
Dois fatos a meu ver absurdos e ultrajantes já marcam 2014: índios cobrando pedágios de até R$ 120 em estradas que passam por suas terras e os cachês de "artistas" que chegam a R$ 650 mil para animar e saudar o ano novo. No Brasil, onde ainda milhares de pessoas se alimentam catando restos de comida nas lixeiras, isso é um escárnio que dói na alma.
Vicente Limongi Netto, Brasília DF
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