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Muito oportunos a entrevista e o artigo do pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda (4 e 5 de março). Parece-me que no Brasil, ultimamente, muitas idéias são repetidas à exaustão sem que se faça ampla reflexão sobre elas e ao cabo de algum tempo são chavões. Assim, tornou-se corrente a expressão "pulmão do mundo". Cabe ao leitor atento notar de onde elas partem e que interesses estão em jogo. Realmente, quem desmatou 99,7% de seu território não pode posar de salvador da humanidade em território alheio. A nós, brasileiros, deve caber a defesa de nossos interesses a da integridade territorial do que historicamente nos pertence. Precisamos valorizar o legado dos colonizadores portugueses e o trabalho e luta de tantos irmãos de todo o Brasil que hoje compõem a grande (e próspera) população amazônica. Eles sabem que a história amazônica não será contada sem muita coragem e clara visão de um povo sobre si mesmo e sobre uma terra que, obviamente, desperta a cobiça internacional.

Mirian Braga BudolaCapanema – PR

Assembléia 1

Visando melhorar a imagem, a Assembléia aprovou a proposta de emenda constitucional (PEC) que encurta de 90 para 55 dias o período sem votações e que também proíbe o pagamento de salários extras para os deputados de sessões durante as férias. A emenda teve apenas um voto contrário, o do sr. Antônio Anibelli (PMDB), que classificou a iniciativa como demagógica (conforme reportagem da Gazeta de 8/3). Penso que este cidadão, como deputado e vice-presidente da Assembléia, deveria dar exemplo. Se está cansado, ele deve se aposentar e dar lugar a outro que tenha iniciativas mais interessante.

Paulo Pamplona, assessor comercialCuritiba – PR

Assembléia 2

O nobre deputado estadual Antônio Anibelli classificou como "palhaços" aqueles que trabalharam na quinta e na sexta-feira depois do carnaval. Pois foi a "palhaçada" daqueles que trabalharam durante esses dois dias que gerou os impostos para pagar a viagem dele durante essa mesma semana. O que se pode fazer contra um sujeito como este?

Fabiano Ribeiro, empresárioCuritiba – PR

Governo

Na coluna do Celso

Nascimento de 8/3 observamos que tudo o que o procurador do Estado Sérgio Botto de Lacerda diz em sua carta-renúncia é mais do que o suficiente para que medidas de apuração sejam tomadas. Mas, ao contrário disso, a coisa está se arrastando até cair no ostracismo. O governador do estado nem se manifestou. Na mesma página, outra matéria indica que uma denúncia causou a exoneração da presidente da Ceasa, Jane Setenareski, e de mais alguns diretores. Nesse caso, o próprio governador mandou um delegado apurar.

Newton Fróes Jr., administrador de empresasCuritiba – PR

Bush no Brasil

Em uma visita de Lula aos EUA haveria a mobilização de uma sofisticada parafernália de segurança, com o mesmo calibre, que foi feita no Brasil para receber Bush (reportagem de 8/3), com bateria antiaérea, exército, fuzileiros navais e batalhão antibombas? E no caso do governador do Paraná? Requião poderá visitar a Venezuela para receber o título de cidadão honorário de "la Província de Maturin?"

Eduardo Ratton, professor universitário,Curitiba – PR

Chávez 1

A Assembléia Legislativa do Paraná aprovou um projeto-lei que torna o presidente Hugo Chávez "persona non grata" no Paraná. O governador Requião, que vem trocando juras de amor com o caudilho venezuelano, deve estar subindo as paredes, porque sua base aliada estava desatenta no momento em que puseram a proposta em votação no plenário. Às vezes o pouco caso dos deputados faz um bem danado! Dou meus parabéns ao deputado Ney Leprevost, autor da proposta, pela ousadia e coragem.

João Ramon de Almeida RamosCuritiba – PR

Chávez 2

Acho que o sr. Hugo Chávez precisa governar o país do qual é presidente. A Assembléia do Paraná deve fazer o mesmo. Será que o sr. Hugo Chávez vai deixar de dormir por ser "persona non grata" no estado?

Dirk KoolArapoti – PR

Ausência

Segundo dizem, perguntar não ofende. Então por que será que o governador Roberto Requião não esteve presente na Usina Hidrelétrica de Itaipu em 7/3, na visita programada do presidente da Alemanha, o sr. Horst Köhler? Será que o motivo é ele ser democrata? E se fosse o sr. Hugo Chávez, será que o Requião ficaria em Curitiba?

Reinaldo MachadoCuritiba – PR

Incidente no pedágio

Chocantes as imagens captadas pelas câmeras da RPC no incidente ocorrido na praça de pedágio na BR-369, em Corbélia (PR), na tarde de sábado. Chamou a atenção a truculência, a covardia e o despreparo comportamental do auditor da Receita Federal (que foi violento ao interagir com uma atendente, conforme noticiado em 6/3). Nada justifica tal atitude.

Ana L. Lourenço, aposentadaCuritiba – PR

Crime

Divulgado mais um assassinato, como diariamente acontece, por arma de fogo. Desta vez em plena Praça Tiradentes (reportagem de 8/3). O assassino comprou a arma de um"maluco" na mesma praça. Isto prova novamente que o programa demagógico de desarmamento foi feito somente para o cidadão de bem, que entregou sua arma. Os que ainda as possuem, gastam R$ 600,00 no recadastramento. Onde estão as ações para o desarmar os bandidos? De onde vem tais armas que são vendidas em plena praça pública? Onde está o poder público? O cidadão de bem merece, no mínimo, uma resposta.

Carlos BarrosoCuritiba – PR

Naomi

"Parabéns à Justiça norte-americana por punir corretamente uma modelo mundialmente famosa (Naomi Campbell, segundo nota publicada em 8/3) por agressão à sua empregada. Agora aguardo para saber o que a Justiça brasileira vai fazer com os assassinos e torturadores do pequeno João Hélio, morto há mais de um mês."

Míriam MachadoCuritiba – PR

Prefeitura responde

Com relação à carta contendo comentários sobre os serviços municipais, a Prefeitura de Curitiba informa ao leitor Arnaldo Moro Filho que são freqüentes os atos de vandalismo de árvores plantadas nas ruas da cidade. A população pode ajudar a fiscalizar, denunciando essas ações aos telefones 156, da Central de Atendimentos, e 153, da Guarda Municipal. A lei municipal 9.806/2000 prevê multas de até R$ 1.134 para quem destrói a arborização pública.

Secretaria Municipal da Comunicação Social da Prefeitura de Curitiba

Reflexão

Meus pais (ele com 88 e ela com 86 anos) moram na Rua Goiás, na Vila Guaíra, desde 1948. São do tempo que eram os únicos moradores das redondezas. Minha mãe descende de ucranianos e sempre fez, uma vez por semana, pão em casa, no seu velho e confiável forno à lenha. Pela primeira vez meus pais receberam a visita de um fiscal da prefeitura dizendo terem sido denunciados por fazer fumaça. Meu pai, que nunca tinha tido problema semelhante, ficou nervoso, teve uma crise e precisou ser hospitalizado. Pergunto, não só por serem meus pais, a que ponto chegamos? Denunciar um casal de idosos por uma fumacinha? Será que uma queixa feita pessoalmente não teria sido melhor? E os carros que lançam gases venenosos e estão matando o planeta? Não sei o que aconteceu conosco. Acho que o sonho de comunidade está acabando: é cada qual por si.

Leudinir de Souza, corretor imobiliárioCuritiba – PR

Chico

"A julgar pelo preço dos ingressos para o ‘show’ em Curitiba, podemos dizer que Chico Buarque abandonou de vez seu lado social. É um absurdo o preço praticado. Em desforra, acho que o público deveria ficar em casa esperando alguma banda passar ou chorando baixinho no tapete atrás da porta..."

Sebastião Donizete SantarosaCuritiba – PR

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