José Alencar, vice-presidente da República, de 77 anos, merece todos os elogios possíveis pela sua postura pública diante de sua doença. Estamos acostumados a ver os políticos esconderem até o último momento qualquer tipo de doença, seja uma simples dor de barriga ou um câncer. Segundo eles, isto é feito para que o povo não tenha a impressão de que o poder está sendo exercido por uma pessoa fraca. Os políticos não conhecem mesmo o povo. Melhor seria que se preocupassem mais com o comportamento imoral e corrupto que muitos deles revelam quando no exercício de seus cargos ou mandatos, do que se preocuparem com a exposição pública de suas doenças físicas. José Alencar sempre foi um político transparente, coisa rara na classe política. Parabéns, vice-presidente.

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Wilson Gordon Parker, por e-mail

Silêncio

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Gostei do artigo "O valor do silêncio", de Fernando Martins (Gazeta, 28/1). Parabéns! Eu acho que o silêncio, necessário para meditação e para falar com Deus direto do coração, está acabando. Realmente estão matando essa voz que fala alto interiormente.

Luiz R. dos Santos, por e-mail

TJ

Li a reportagem "Juizados entrarão em colapso, aponta estudo interno do TJ (Gazeta, 28/1) e digo que esse pessoal do Judiciário tem de trabalhar. Levar três anos para assinar um processo já definido, já decidido e já julgado, é um absurdo. O cidadão se sente totalmente abandonado. Enquanto isso, o que se vê é esse pessoal de férias, licença, etc. Se quisermos mudar nosso país, temos de ser igualitários, cada qual deve cumprir sua parte e deixarmos de ter cidadãos especiais. Todos têm direito a 30 dias de férias por ano. Por que alguns têm mais direitos?

Sidney Jopi, por e-mail

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Burocracia 1

Na esteira das teorizações de Max Weber, a burocracia foi fundante do Estado Moderno e, desde então, é o próprio amálgama da administração pública direta e indireta.

Vale dizer, sem burocracia não há Estado. Ademais, a burocracia concorre à salvaguarda dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, ou seja, assegura a densificação da democracia.

Felipe Souza, por e-mail

Burocracia 2

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Burocracia é quase como colesterol. Tem o bom e o ruim. A burocracia ruim é um desvio, não deveria existir. Em sentido construtivo, é a administração da coisa púbica, através normas e princípios bem aclarados. É condição sine qua non para o bom trâmite do que se postule. A supressão de incontáveis papeis que, analisados, pouco significam, e a atrelagem do que ficou a generosas pitadas de bom senso, recuperariam o nome da tão massacrada burocracia. Sufocaria sua fama de atravancadora. O dueto burocracia/bom senso traria para todos um mundo melhor. Até o colesterol propriamente dito agiria mais faceiro no organismo de cada cidadão.

Não há como entender tanta trombeta, tanta movimentação no combate à burocracia, uma vez que é só consultar os arquivos do ex-ministro Hélio Beltrão. O homem estudou a fundo a questão. Seus alfarrábios, de há muito, se transformaram em lei.

É só cumpri-las.

Benedicto Bueno, por e-mail

Mau exemplo

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Lamentável saber que o Centro de Estudos do Mar foi multado por não ter rede de esgoto nem fossa séptica (Gazeta, 27/1). Onde formam futuros profissionais do meio ambiente, cujo corpo docente em sua maioria são doutores, encontramos um exemplo grotesco de desrespeito ambiental.

Jackson Basfeld, por e-mail

Atendimento

Meus elogios à Prefeitura de Curitiba pela excelente gestão. Aproveito para fazer uma crítica ao 156, serviço com 24 horas diárias de atendimento, mas que exige paciência dobrada dos interessados. Acho que órgãos públicos deveriam fazer um treinamento aos atendentes em relações públicas. Afinal, falam em nome do órgão um mau atendimento depõe contra a entidade. Pessoas estressadas e insatisfeitas não devem trabalhar no atendimento ao público.

Elza Jaime, por e-mail

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Litoral

Com relação às intervenções da Prefeitura de Matinhos em estacionamento de supermercado no balneário de Gaivotas, causa estranheza a velocidade com que as determinações do novo prefeito foram cumpridas, dado que na mesma semana esta autoridade municipal declarava aos meios de comunicação estar impossibilitado de recolher restos de árvores e lixo a menos de 100 metros do local por estar com todos os equipamentos municipais sem condições de uso. Quanto aos direitos de intervenção na área, não se discute, uma vez que se trata de terreno público. Entretanto, o proprietário, ou seja o município, age em prejuízo dos outros proprietários no mesmo balneário ao não manter adequadamente a citada área que tinha se transformado em um imenso matagal. O que o empresário fez, ao transformá-la em estacionamento, foi um ato de interesse coletivo.

Toshikazu Hassegawa, administrador, por e-mail

Mundo

Diversos analistas mundiais asseguram que, a partir de agora, as políticas de justiça social, de democracia participativa, de desenvolvimento sustentável, de crítica à globalização estarão mais presentes nas agendas políticas de não poucos governos mundiais.

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Luiz Felix C. Santos, por e-mail

Excesso de velocidade

Penso que o Ministério Público deveria olhar com bastante cuidado ao comercial de um veículo com o ex-piloto Michael Schumacher. Claro que é possível entender que aquilo é uma propaganda, portanto ficcional, mas nada justifica ele dirigir certamente acima do limite de velocidade em estrada simples, ou melhor, em rua de bairro, além de fazer ultrapassagem em lugar proibido. É só acompanhar as faixas da rua para verificar. É um comercial que faz apologia aos crimes de trânsito. Espero que ele seja retirado do ar o mais brevemente possível, melhor ainda se acompanhado de um excelente pedido de desculpas.

Caio Saverio, Curitiba – PR

Efeito Obama

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Diz o ditado: "Após a tempestade, reina a bonança". É o que os estadunidenses e praticamente o resto do mundo comemoram com a posse do presidente Barack Obama. Como todo povo busca num governo uma espécie de "pai" – e George W. Bush não foi um "pai exemplar" –, Obama vem para restaurar toda opressão mundial, deixada pelo antecessor, e o advindo da crise financeira. Seu sucesso simboliza a liberdade muito esperada após guerras inúteis.

Ana Paula Cruz, por e-mail

Vagas e escapamentos

Tendo a motocicleta como primeiro meio de transporte há muito tempo por opção, cumprimento a Prefeitura de Curitiba pelo espaço destinado ao estacionamento das motos no centro da cidade. Por fim, levanto uma questão que não é percebida por muitos: antigamente os ônibus de transporte coletivo eram equipados com escapamentos direcionados para cima. Atualmente esses canos, de grosso calibre, são voltados para trás do veículo, descarregando a fumaça diretamente sobre quem vem logo atrás. Em nome da saúde dos motociclistas, e condutores de veículos sem "teto", gostaria de solicitar a volta dos escapamentos dos ônibus voltados para cima.

Renato H. Malschitzky, Curitiba – PR

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Praças de pedágio

Temos acompanhado inúmeros leitores alertando para os perigos eminentes na praça de pedágio próximo a Garuva. Também há outra na BR-116, em direção a São Paulo, que merece uma pergunta aos órgãos competentes: por que eles não embargam estas construções antes que ocorram tragédias anunciadas, ceifando vidas de pessoas inocentes? Não cabe à Defensoria Pública tomar a iniciativa do embargo destas construções? Será que o poderio econômico está acima da razão e das leis? Ou será que devemos chorar nossas vítimas inocentes? Quem as liberou tem a devida competência técnica para isto?

Newton Luiz Colleti, Curitiba – PR

Linha Verde 1

Passo pela Linha Verde todos os dias e percebo que está bastante sinalizada. O que realmente falta é um mínimo de bom senso dos motoristas que fazem conversões em locais proibidos e abusam da velocidade. Reclamam que os desvios estão mal sinalizados, porém esquecem que o local ainda está em obra e, portanto, o limite de velocidade estabelecido deve ser respeitado.

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Adriana Riedi, por e-mail

Linha Verde 2

Acompanhei a instalação de novas placas na Linha Verde e acho que há excesso de sinalização. Porém não há áreas de escape para os veículos e as áreas onde há confluência entre as pistas é muito perigosa. Afinal, Curitiba é uma cidade mal sinalizada. Deveríamos ter uma área de engenharia de trânsito bem mais aperfeiçoada.

Júlio C. Calabaida, Curitiba – PR

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