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Faixa exclusiva para ônibus 1

Muitas pessoas que utilizam o carro poderiam estar nos ônibus (Gazeta, 2/9). Mas não o fazem por comodidade. Ao estimular o uso de outros modais, o trânsito melhora para todos, inclusive para os motoristas que realmente precisam do automóvel.

Faixa exclusiva para ônibus 2

A faixa exclusiva para os ônibus é mais uma daquelas situações em que a prefeitura não resolve o problema, mas o transfere para outras mãos. Essa medida resolveu o problema dos atrasos dos ônibus, mas onerou os ocupantes de outros veículos que necessitam trafegar pela via. Foi o que ocorreu com a Marechal Floriano, pois a via teve de ser dividida entre vagas de estacionamento, ciclistas, pedestres, ônibus e tudo o mais que circule por lá.

Redução de velocidade 1

O que acontecerá com a faixa exclusiva para os ônibus, que está funcionando, se a velocidade no Centro for reduzida para 40 ou até 30 km/h? Não vai anular a redução de tempo do transporte coletivo ou até tornar a viagem mais demorada do que originalmente? Ou vão limitar os carros a 30 km/h e permitir que os ônibus trafeguem a 50 km/h? Nesse caso não geraria um risco ainda maior para pedestres e ciclistas?

Redução de velocidade 2

Importamos modismos discutíveis sem ter como pré-requisito a obediência às leis. É claro que uma colisão a 30 Km/h causa menos estragos. A questão é a viabilidade do controle dessa velocidade e a lentidão que causará no trânsito. Na minha opinião, seria melhor limitar ainda mais a circulação de veículos no Centro de Curitiba. A Rua das Flores foi um bom começo.

Rodrigo Janot

A Gazeta do Povo está de parabéns pela publicação do artigo “Rodrigo Janot e a ética das pernas quebradas” (Gazeta, 2/9), de Taiguara Fernandes de Sousa. O Brasil está precisando urgentemente de oxigênio em suas ideias e a imprensa tem papel fundamental nisso.

Tabagismo

Os dados sobre o tabagismo no Paraná publicados na reportagem “Paraná tem o maior número de usuários de tabaco do Brasil” (Gazeta, 30/8) são realmente espantosos. Segundo a pesquisa do IBGE, 45% dos fumantes não se abalam com as advertências impressas nas embalagens dos maços de cigarro e esse é um número alto demais. Talvez fosse necessária a adoção de campanhas que refletissem os reais impactos do cigarro na saúde. Os tradicionais sensacionalismos não têm surtido efeito.

Futebol paranaense

Coritiba e Atlético deveriam disputar o Campeonato Paranaense com o sub-15 e mandar os jogos em seus respectivos centros de treinamento. Não importaria se fossem rebaixados. O estadual só dá prejuízo.

Cerveja nos estádios 1

O jogo entre Atlético e Internacional, em Porto Alegre, demostrou que a bebida não tem nada a ver com a violência nos estádios. Não havia bebida alcoólica, mas a polícia gaúcha teve de separar com cordão de isolamento as torcidas do Furacão para evitar brigas e quebradeira. A torcida atleticana, que não ocupou 10% do estádio, ficou então separada em três partes no Beira-Rio – os fiéis amantes do futebol em uma delas e cada uma das duas organizadas ocupou um terço. A presença das organizadas nos estádios deveria ser simplesmente proibida.

Cerveja nos estádios 2

Depois de proibir a comercialização de cerveja nos estádios, o próximo passo é proibir a venda num raio de 300 metros do campo de jogo duas horas antes e duas horas depois das partidas.

Cerveja nos estádios 3

Não precisamos de mais leis no Brasil; precisamos do cumprimento irrestrito das que temos – em todos os setores. No futebol, fica evidenciada a nossa incompetência jurídica. Onde estão os torcedores do Coxa que fizeram tudo aquilo em 2009? Onde estão os torcedores de Vasco e Atlético envolvidos nos episódios de Joinville? Qualquer arena dos Estados Unidos e na Europa vende cerveja em seus eventos. O diferencial é que lá o sujeito sabe o resultado das suas atitudes.

Cerveja nos estádios 4

Prudente seria ouvir as opiniões sobre o álcool partindo de médicos, familiares de dependentes, amigos, vizinhos. É notório que, em locais de grandes aglomerações, a multidão se torna sem identidade e o cidadão – embalado pelo álcool e seus efeitos no organismo – passa a se portar de modo inconveniente e antissocial. Mas essa não é uma regra geral. Quem é mal-educado, age assim em qualquer lugar. Mas evitar um meio favorável ao crime e às contravenções só traz benefício a todos.

Tecnologia

A tecnologia está caminhando a uma velocidade vertiginosa em diversos setores de nosso dia a dia. Mas precisamos saber usar as inovações que estão ao nosso dispor, caso contrário podemos nos tornar “robotizados”. Aquele diálogo que deveria existir no meio familiar está cada vez mais difícil de acontecer.

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