Ao assistir ao jornal local, fiquei na dúvida e também preocupada, pois no domingo último votei no governador eleito. Dúvida por questionar-me: teria feito a escolha certa? Durante a reportagem, ele falta com o respeito, e novamente destila sua ironia e até mesmo um certo desprezo pela imprensa. Muitos devem estar se perguntando se é possível uma pessoa pública, eleita por cidadãos comuns, colocar seus sentimentos pessoais acima do respeito por aqueles que o elegeram? Como seria a conduta desta mesma pessoa nos tempos da ditadura? Acho melhor não pensar. Sei que muitos estão perguntando por que votar neste candidato então? Por muitos motivos: sua experiência, seu conhecimento dos problemas do Paraná, alguém que não se deixa manipular, que detesta ser questionado em suas decisões, e por isso mesmo é criticado, mas que assume as conseqüências de suas palavras e seus atos, e quando duvidam de sua capacidade prova sempre que estamos enganados. Por tudo isso é lamentável que tenha atitudes tão impróprias (isso para ser generosa na definição) para uma pessoa com sua inteligência.
Ieda MariaCuritiba, PR
SOS bichos 1
Sou assinante deste jornal e acompanho as matéria sobre maus-tratos com animais e fiquei indignada com a morte dos gatos e, recentemente, com um cachorro que teve as patas decepadas. Ultimamente venho reparando o aumento de cachorros abandonados aqui no meu bairro, Pilarzinho. Contei oito. Ficam vagando pelas ruas, fazendo as necessidades nos gramados (inclusive o meu), furando e espalhando lixo e infernizando os outros que estão presos em suas casas. Não está sendo feito nada recolhimento e castração, por exemplo da parte da prefeitura para deter o aumento de animais abandonados?
Eliane M. de MattosCuritiba, PR
SOS Bichos 2
Para casos como o do animal humano que mutilou o indefeso cãozinho, deveria haver a lei de Talião, ou seja, capturava o animal humano e fazia o mesmo nele, para que ficasse andando só com os joelhinhos. Serviria de exemplo para os que aplaudem esse tipo de selvageria.
Paulo Cesar F. Lobo, aposentadoCuritiba, PR
Irracionalidade
"Mais um bebê achado no lixo". Essa notícia me levou a pensar até que ponto pode chegar a perversidade do ser humano. A inteligência, que garante nossa sobrevivência e avanço, parece não estar presente em todos os membros da sociedade. Uma certa individualidade e ignorância impulsionam algumas mulheres a "jogar a vida de seus filhos no lixo". Há métodos anticoncepcionais e são fornecidos em postos de saúde, gratuitamente.
Priscila Lagner da SilveiraCuritiba, PR
Desinformação
Lendo o caderno Eleições 2006, refletimos sobre o futuro do nosso país. Percebemos que os colégios não estão enfatizando o tema política no dia-a-dia dos jovens. Nossos colegas estão desinformados com relação de propostas dos candidatos, e suas escolhas acabam sendo influenciadas por motivos banais. Deveria ter um disciplina, já no ensino fundamental, que abordasse esse assunto. Afinal, o Brasil do amanhã está em nossas mãos.
Mariana Goulart e Rayana Veltrini, estudantesCuritiba, PR
Saúde
Uma das maneiras de melhorar o atendimento de saúde nos municípios é melhorar a remuneração dos médicos. Como destinar 90% do que é gasto com vereadores e deixá-los apenas com 10%, até porque nenhum deles tem a necessidade de abandonar seus afazeres, empresas, empregos etc; para se dedicar exclusivamente à atividade legislativa, sem contar ainda que eles não necessitam ter mais do que o ensino fundamental para exercer a vereança; só remunerar vice-prefeitos com uma verba de ajuda de custo e somente durante o prazo em que assumirem prefeitura, no impedimento do titular.
Cesar Francisco CordeiroCuritiba, PR
Nossos direitos
O desconhecido e o duvidoso, ficou claro, não fazem parte do eleitorado brasileiro. Estabilidade econômica, inflação baixa, juros em queda, é tudo que o brasileiro quer para continuar vivendo. As reformas são desejadas, desde que não mexam nos direitos conquistados. Qualquer regra de transição deve ser suave e de longo prazo, para evitar traumas e quebra de contratos. A reforma tributária terá de ser acompanhada de uma fusão do fisco federal. A reforma política deverá pôr fim ao instituto da reeleição. A reforma da previdência, embora com regras de transição, terá de elevar ao máximo o limite de idade para a aposentadoria. O desatrelamento do salário mínimo entre ativos e inativos é inevitável.
Antônio Pereira, contadorLondrina, PR
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