Entre 17h30 e 19 h, na hora de pico, o trânsito necessita de agentes da Diretran para coordenar, e coibir os irresponsáveis. E infelizmente é o horário que os agentes estão se recolhendo. Será que as autoridades responsáveis não vêem esses problemas?
Lúcio Eris Schmidt, contadorCuritiba, PR
Ponte preta
Há anos vemos caminhões "entalados" na ponte preta que fica na João Negrão. Será que nunca providenciarão para que caminhões não venham a colidir com a ponte? Se a ponte é um patrimônio histórico que não pode ser alterado, por que não rebaixam a rua? Ou que seja colocado sinalizador como existe em São Paulo um fio que, tocado, aciona sirenes e luzes de alerta.
Hélio Luiz Almeida, gerente de operações rodoviáriasCuritiba, PR
Cohab vende rua
Moradores do Portão estão indignados com o descaso da Cohab. Esta entidade foi responsável pela venda da Rua da República, atual Rua Daisy Lucy Berno (paralela à Rua Alagoas) acoplada a um terreno. Essa rua existe há mais de 70 anos, por onde trafegam veículos e pedestres. A venda tirou o acesso de mais de 35 moradores das proximidades, dificultando o acesso à via rápida do Portão (sentido centro) e Avenida Presidente Kennedy, no intuito de beneficiar apenas um particular, o atual "proprietário da rua". Foram realizadas diversas reclamações e abaixo-assinado protocolado na Regional do Portão, demonstrando a insatisfação dos moradores com a administração pública. Até a presente data, não obtida qualquer resposta ou esclarecimento sobre a legalidade deste ato.
Carlos Eduardo Rocha, aposentadoNelson Antonio Chemin, empresárioGloria Pondela, síndica
INSS x aposentado
Arnoldo Chiminazzo é um provecto senhor de 93 anos de idade. Graduou-se em Medicina pela Universidade do Paraná, e dedicou toda a sua vida à nação brasileira e à saúde pública. Ao concluir sua etapa produtiva de trabalho, após trabalhar nos mais distantes rincões de nosso país, incluindo-se Acre, Amazonas, Rio Grande do Norte, Ceará, Rio de Janeiro e Sul do Brasil, aposentou-se com contribuição de 20 salários mínimos após 49 ininterruptos anos de trabalho, no ano de 1987. Foi surpreendido pela nova Constituição, no ano seguinte, tendo subitamente cortada sua aposentadoria pela metade, apesar de já ter direito adquirido sobre a mesma. Procurou o INSS, solicitou auxílio jurídico, nada obteve de resultado. Hoje, com o "fator previdenciário ", recebe não mais que cinco salários mínimos regionais, com os cinco por cento de correção concedidos pelo presidente Lula. Aliás, Luiz Inácio Lula da Silva aposentou-se no ano de 1989, conseguiu retroagir para antes da promulgação da nova Constituição sua aposentadoria, com o teto máximo de 20 salários mínimos. Acreditem se quiser, isto é Brasil.
Roberto Boscardin, médicoCuritiba, PR
Ópera e criança
Acho que essa mãe está querendo dar um passo à frente na educação de sua filha. Meus filhos, quando pequenos, liam o gibi da Mônica, iam ver teatro de bonecos e desenhos animados no cinema. Hoje as prateleiras do quarto não comportam os livros que compram e lêem. Freqüentam assiduamente palestras, teatros, concertos, ou seja, estão ligados em arte e cultura. Também fui à ópera e fiquei o tempo todo aborrecida com uma criança que conversava na poltrona atrás de mim (seria a mesma?). Claro que a criança não estava gostando assim como não gostaria de assistir a uma peça de Shakespeare. Criança tem que ser estimulada com boas coisas destinadas ao público infantil para quando se tornarem adultas gostarem também das boas coisas de gente grande. Essa mãe não é a única. Tenho me incomodado demais em concertos e peças de teatro onde crianças e adultos não sabem se comportar devidamente. Creio que os teatros não deveriam permitir a entrada de crianças pequenas em certos espetáculos, assim como acho que o público deveria ser orientado, antes de qualquer espetáculo, a respeito das atitudes inadequadas a esse recinto.
Cassia Reis, artista plásticaCuritiba, PR
Estado-condomínio
Na minha visão, o Estado é um "grande condomínio" e os políticos são "síndicos". A função do condomínio é garantir a manutenção de áreas comuns e impedir que um morador incomode ou prejudique outro. Acho essa comparação bastante útil para entender quais são as funções precípuas do Estado: manutenção de infra-estrutura e serviços comuns a todos e a elaboração e cumprimento de leis de convivência. A partir desse raciocínio percebemos que as propostas de quase todos os políticos são tão absurdas como um síndico prometendo desapropriar um pedaço da sala de um apartamento para cedê-la para seu vizinho ou impor a adição de amido de mandioca na alimentação.
Leonardo Hassegawa, médicoCuritiba, PR
Papel da Imprensa
Estamos cada vez mais amargando as más notícias veiculadas em televisão e jornais. A imprensa não deixa por menos e faz aflorar os erros que são cometidos, quase que diariamente. Temos forçosamente que orientar nosso povo porque, se a verdade não for dita e divulgada, poderemos permanecer no erro prejudicando o nosso futuro. Errar é do ser humano, mas persistir no erro é inaceitável. Não podemos ser tomados novamente pelos aproveitadores, pelos falsos políticos, pelos usurpadores do poder, pelos mentirosos. Para onde vamos? É chegado o tempo do conserto. Magoados, usando dos poderes que a lei eleitoral nos confere, vamos ter de mudar o rumo da embarcação. Vamos meditar antes de tomar as atitudes. Não venda, não troque o seu voto, não troque a sua decência, honradez e moral. Aos políticos que fizeram más provas, cabem a nós neste momento dar-lhes as notas merecidas.
João Batista AlvesArapoti, PR
Falta de identidade
A esmagadora maioria dos candidatos se apresenta apenas com seus números. Não têm partido, não têm identidade, não têm compromisso com programa. Não têm princípios políticos, não têm princípios éticos, muito menos ideológicos. Se escondem atrás de um número. Querem convencer os eleitores a votarem neles como robôs, que apenas decoram um número. Que dão seus votos sem saber por quê. Para depois se imunizarem com um mandato, a fim de cometerem toda espécie de crime contra a população, contra os próprios eleitores que os elegeram. Se fosse há uma década, ou mais, diria que muitos deles evitavam a caracterização de esquerda ou de direita com medo de perderem votos. Hoje, provavelmente têm medo de se identificarem com a sigla que mais apareceu na lista da quadrilha de ladrões disso ou na sigla dos ladrões daquilo. É uma lástima. Além disso, uma pobreza, um mau gosto. É uma falta total de conteúdo, de vocabulário, de senso de ridículo, de senso crítico. Infelizmente, é a cara do nosso ensino. É a cara do Brasil que não teve acesso ao saber, ao conhecimento. É a cara do Brasil dos espertalhões, dos picaretas. Salvam-se raras exceções.
José Antonio TrindadeCuritiba, PR
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