Depois de vermos noticiado que a Farmácia Popular vende remédio até para mortos (Gazeta, 13/11), começamos a entender porque a maioria dos idosos não encontra os medicamentos que procuram nessas farmácias do governo federal. O pior de tudo foi saber que os supostos mortos compram os medicamentos com até 90% abaixo do preço de mercado. O absurdo maior foi o Ministério da Saúde alegar que a venda aos mortos não passa de 0,1%. Uma fraude comprovada de aproximadamente R$ 1,8 milhão. Os usuários das Farmácias Populares agradecem ao Tribunal de Contas da União (TCU) por ter levantado mais essa lebre.
Leônidas Marques
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Farmácia para mortos 2
Segundo noticiado, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revelou uma fraude na venda de medicamentos subsidiados encontrados na Farmácia Popular por uma simples razão: o cruzamento dos CPFs com o Sistema de Óbitos apurou o descontrole do Ministério da Saúde na fiscalização. Remédios mais baratos foram vendidos a quase 20 mil pessoas declaradas mortas. Surpreendentemente, o governo federal pede a volta da CPMF.
Izabel Avallone
Venda de medicamentos 1
Trabalho há 24 anos com laboratórios farmacêuticos, sempre na propaganda médica, e digo o seguinte: a "empurroterapia" venda induzida de medicamentos (Gazeta, 12/11) não costuma ser incentivada por multinacionais e sim por laboratórios nacionais que há alguns anos eram inexpressivos e hoje se encontram em posição privilegiada. Com a criação dos genéricos, essas indústrias passaram a produzi-los e com isso cresceram. A compra de medicamentos sem receita médica deve-se aos custos exagerados das consultas médicas e a displicência da saúde pública.
Jose Carlos Novisk
Venda de Medicamentos 2
Que a "empurroterapia" e a troca de medicamentos prescritos por similares é uma prática condenável, que pode prejudicar a saúde do paciente, não se discute. A pergunta é se os similares não são confiáveis, por que eles têm registro no Ministério da Saúde e são fornecidos aos pacientes do SUS?
Paula Rossignoli, farmacêutica e professora universitária.
Enem 1
É ministro Fernando Haddad, pode ser que o Enem de 2010 tenha sido melhor do que o Enem 2009. Mas não seria mais correto dizer que o Enem de 2010 foi "menos pior" do que o Enem de 2009? De qualquer modo, melhor ou pior, o Enem está muito longe de ser o exame que os brasileiros esperam.Vamos assumir que faltou competência aos responsáveis pelo exame e evitar um novo escândalo em 2011.
Ronaldo Gomes Ferraz, engenheiro.
Enem 2
O que aconteceu com o Enem 2010 prova, de uma vez por todas, o descaso da administração deste país com a educação. Há muito tempo a educação vem sendo relegada a segundo plano. Também prova a todos os brasileiros que qualquer empresa que presta serviços ao governo sabe que não será fiscalizada. Não existe cobrança.
Ravizio Alves da Silva Filho
Financiamento de campanha 1
Os grandes banqueiros e as megaempreiteiras jogam, ou apostam, milhões no partido que está no comando do Brasil. Isso visando a uma oportunidade de assumirem as obras e serviços. Esse é o grande perigo da lisura no poder público. Traz desigualdade de disputa com outros partidos menores.
Luiz Dias Pereira
Financiamento de campanha 2
A participação de grandes bancos e empreiteiras como doadoras de campanha não é um financiamento, mas sim um investimento garantido com lucro certo.
Iriberto Ivo Gomes
Presidente eleita
A próxima presidente deve valorizar os professores e a educação se quiser melhorar o país. Há muito tempo sabemos disso e nada é feito para mudar a situação do nosso sistema educacional. Pode ser porque é mais fácil roubar de pessoas ignorantes.
Mariane Silva
Defensoria Pública 1
Para que a Defensoria Pública tenha verba suficiente, poderíamos remanejar recursos da nossa Assembleia Legislativa. Nossos deputados ficaram sem trabalhar por vários meses, só pensando em reeleição. Vamos investir dinheiro onde é necessário.
Walmir Pereira
Defensoria Pública 2
Concordo que é necessário preencher essa lacuna da falta da Defensoria Pública e garantir os direitos dos paranaenses.Todavia, gostaria de considerar: o governo do PMDB teve oito anos para fazer isso, mas só agora, no final do mandato, encaminha a conta para o próximo governo; entre os compromissos de Beto Richa existem prioridades que talvez mereçam atenção mais imediata. A defasagem nos salários dos professores, mais policiais, por exemplo. Creio ser mais prudente ter a situação sob controle para só depois criar novas despesas.
Sérgio Corrêa
Calçadas
Fiquei muito contente ao visitar Curitiba durante algumas semanas no período entre outubro e início de novembro deste ano. Um ponto alto foi uma visita ao Museu Oscar Niemeyer. Mas um ponto negativo foi o péssimo estado de várias calçadas no Centro da cidade. Para o pedestre, algumas calçadas são perigosas e cansativas. Continuarei um grande admirador da capital paranaense, onde morei de 1980 até 1986 e faço este comentário sobre as calçadas não por irritação, e sim por tristeza, no desejo de ver a cidade, que já é muito boa, ser melhor ainda.
David Grainger, pastor, Inglaterra.
Decoração de Natal
A matéria "Decoração de Natal já está nas ruas" (Gazeta, 13/11) deveria criticar essa atitude de lojistas e comerciantes que só buscam o lucro com as compras natalinas. Mal termina o mês de outubro e já começa esse bombardeio de presépios e músicas natalinas em todos os lugares bem antes do tempo devido. Se continuar assim, daqui a algum tempo estaremos passando metade do ano comemorando o Natal.
Elmario Weigsding
Empréstimos
Emprestei um livro: 20 anos de saudades. Aprendi, comprei outro exemplar achado em um sebo, mas não substituiu o roubado. Por isso digo, Marleth Silva (Gazeta, 13/11) você tem toda a razão: jamais empreste livros, CDs ou DVDs.
Francisco Carlos Roque
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