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Coluna do leitor

Farra aérea 1

Eu não me incomodaria nem um pouco se todos os deputados, senadores, ministros, presidente e companhia tivessem direito a passagens até para fazer a volta ao mundo (Gazeta, 23/4). Mas desde que fossem só bilhetes de ida.

Maria Eloiza Rocha Saez, por e-mail

Farra aérea 2

Deputados e senadores alegam ter seus "direitos" previstos em lei para usar as passagens aéreas para levar parentes e amantes ao exterior. Aliás, o "sr. João da Silva" também tem seu "direito" previsto em lei para ter acesso gratuito a uma boa educação e atendimento hospitalar para a sua família. Mas o dinheiro que falta para o Estado prover os "direitos" do Sr. João é gasto lá em Brasília, porque os "direitos" dos nossos parlamentares estão sempre antes dos do sr. João. Daqui a dois anos, João será obrigado pelo Estado a ir votar e, por não ter tido acesso a uma educação capaz de fomentar seu senso crítico, irá certamente escolher os mesmos que lhe tiraram os direitos.

Fabiano Veiga Ribeiro, engenheiro, por e-mail

Farra aérea 3

Para não ficar mal com o grande público o presidente da Câmara está propondo acabar com a verba indenizatória. Mas justifica que assim precisa aumentar os salários, inclusive o dele próprio. Se fosse simples assim, eu até concordaria. Mas sabemos muito bem que logo que o caso for esquecido os próprios deputados, já com os salários aumentados, darão um jeito para, na surdina, voltar a receber a tal verba. Essa que não se sabe bem como gastam e que eles fazem questão de não explicar muito.

Gilmara Santos, por e-mail

Congresso

Com os altos salários recebidos, aliados a uma série de benefícios, está na hora de haver consciência dos senhores deputados para abrir mão de tantos privilégios sem qualquer compensação extra. Que tomem como exemplo os salários dos trabalhadores em geral, do funcionalismo público e dos aposentados. É uma questão de respeito à população.

Sérgio Andrekowicz, União da Vitória – PR

STF 1

Até que enfim alguém enfrentou o "ator ministro" Gilmar Mendes (Gazeta, 23/4). Com retórica educada, simples e objetiva, seu colega, ministro Joaquim Barbosa, deu uma aula de ética ao chefe, mostrando que ele não está acima da lei. E que não é necessário estar na mídia para ser uma figura correta e imparcial na justiça brasileira. Quando o ministro Gilmar foi confrontado de forma contundente sobre a maneira como se expressava, que não condiz com o cargo, reagiu com ameaças a Joaquim Barbosa. Este mostrou, na sequência, com afirmações fortes, que a coerção não pode imperar na casa mais importante das leis brasileiras. Quisera tivessemos vários Barbosas em todas as instituições públicas nesse país. Se o ministro Gilmar Mendes quer respeito, se dê a ele com atitudes corretas e que não nos envergonhem.

Juarez Santos, por e-mail

STF 2

Fiquei extremamente feliz ao constatar que ainda existem pessoas honradas e de coragem nas instituições públicas brasileiras, como é o caso do excelentíssimo ministro Joaquim Barbosa.

José Roberto da Luz, por e-mail

STF 3

O portal da TV Justiça diz que o maior propósito da emissora é expor uma visão conjunta da Justiça, com toda a diversidade que ela comporta. Quem escreveu isso deve estar muito satisfeito. Gilmar Mendes, que recentemente completou um ano na presidência do STF, foi nomeado por FHC. Joaquim Barbosa, o primeiro ministro negro do Supremo, foi nomeado pelo Lula. Gilmar se especializou na Alemanha em Direito Abstrato, enquanto o Joaquim é o relator de um caso bem real: a roubalheira do mensalão. Ele corre contra o tempo para evitar a prescrição do crime contra os 39 acusados. Dentro do STF esses dois são o que se poderia chamar de "diversidade palpável". Gilmar aparece quase diariamente na mídia, mas raramente se ouve o nome de Joaquim. A baixaria é o retrato fiel dos Poderes da República, dominados por pessoas que visam ao sucesso e aos interesses pessoais. Nesse quadro, atitudes de revolta espontânea, como a do ministro Joaquim Barbosa, tornam-se compreensíveis.

Wilson Gordon Parker, por e-mail

Mamografia

A mulher paranaense se congratula com o deputado Ney Leprevost pelo projeto de lei que garante gratuidade do exame de mamografia e nas unidades de Saúde do estado a partir de 35 anos de idade. O projeto, que obteve unanimidade do plenário, e aguarda a rubrica do governador Roberto Requião, além do aspecto pedagógico, representa garantia e qualidade de vida para a mulher do Paraná.

Alzeli Baseti, Curitiba – PR

Maioridade penal 1

Já fui a favor da redução da maioridade penal (Gazeta, 22/4) por entender que o adolescente de 16 anos já tem discernimento sobre o que é certo e errado, bem como pela já debatida frase de que se é capaz de votar, também sabe o que é praticar um crime. Mas mudei, porque hoje vejo que o Brasil não está pronto para este tipo de discussão. Nosso sistema carcerário é deficiente, está superlotado, e jogar adolescentes com criminosos do mais alto grau de periculosidade pode comprometer ainda mais o futuro do país. Acredito que as crianças e adolescentes possam se recuperar e ter um futuro melhor. Acho mais importante investir em políticas públicas para melhorar a educação, a oferta de emprego e renda, o que diminuirá as desigualdades sociais. Seria interessante se o nosso Congresso Nacional, em vez de lutar pelo aumento do próprio salário, debatesse este tipo de assunto e ouvisse o que a sociedade pensa a respeito

Igor Strasbach, por e-mail

Maioridade penal 2

Acredito que reduzir a maioridade penal é uma forma de coibir a atitude ilícita de menores que agem de forma delituosa, tendo como a certeza a impunidade ou a adoção de pena brandas, que não amedrontam os marginais.

Oscar Vidal Ledesma Blanco

Maioridade penal 3

Sou contra a redução da maioridade penal, pois os menores, ao cometer seus crimes, não estão preocupados se serão ou não punidos. Não estão nem um pouco apreensivos com esta questão legal, pois na maioria das vezes, estão tomados de uma "falsa coragem" que os leva a cometer o crime, independentemente do risco de punição. Estão revoltados e totalmente desorientados, em um estágio em que nada têm a perder". Para eles "matar" ou cometer qualquer outro tipo de crime grave em nada irá piorar a vida que levam. Posto isto, concordo quando se diz que em nada mudará a situação sob o ponto de vista penal. A juventude está precisando é de orientação, de acolhimento e de uma família com condições dignas de sobrevivência que os proteja, o que é um grande desafio para todos nós, principalmente para as mentes brilhantes que lideram o país.

Moacir A. dos Santos, por e-mail

Motos

Concordo que tenha que ser regularizado os serviços com motos, porém o que a prefeitura quer é onerar ainda mais o pobre motociclista que muitas vezes, sem ter outra opção de serviço, se vê obrigado a colocar sua vida em perigo nessa profissão. O que a Prefeitura de Curitiba e a Urbs querem é praticamente impossível. O pacote inclui altissímas taxas para retirar a licença, cobrança para a emissão de documentos e certidões, moto praticamente nova (lembro que usamos motos velhas porque é grande índice de roubo de motos em Curitiba e porque o valor do seguro é proporcional ao da moto). As exigências também incluem a padronização das motos. Por que não vistoriam as empresas que abusam dos motociclistas pagando pouco e exigindo muito. Nas vagas para motoboy as empresas costumam pedir moto própria, celular próprio, roupa chuva e caixa para transporte. Até mesmo manutenção do veículo costuma ficar por conta do profissional. Peço à prefeitura e à Urbs que reavaliem a situação

José Leandro Lemos, motoboy, por e-mail

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