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Neste momento em que o país passa por ajustes, somente o trabalhador brasileiro está sofrendo com tantas contas para pagar (Gazeta, 24/2). O cidadão contribui durante 35 anos de sua vida e ainda querem aumentar esse tempo? Os políticos e juízes não precisam recolher tanto e ainda se aposentam com o salário integral da ativa.

Júlio Cesar dos Santos

Fator previdenciário 2

O fator previdenciário era a salvação e agora virou o problema. Se for para mudar a regra, precisa ser para todos: população em geral, desembargadores, juízes, deputados, senadores, etc. Também é necessário acabar com as pensões vitalícias para filhas de militares. Os governos, suas câmaras e assembleias têm que encolher; as estatais devem ser privatizadas; e os salários e benefícios de todos os poderes devem ser baixados.

Carlos Freitas

PT e PSDB

Ao falar sobre o escândalo na Petrobras, Dilma Rousseff optou por cutucar os rivais tucanos. A presidente situou que a origem do esquema ocorreu em 1996 e 1997, anos de gestão de Fernando Henrique Cardoso. Do outro lado do galpão, a resposta veio a galope. Em nota, o ex-presidente sugeriu que em vez de “tentar encobrir” suas responsabilidades, a petista deveria fazer um exame de consciência sobre os erros de sua gestão. Farpas de um terceiro turno eleitoral? Talvez um prólogo do primeiro turno de 2018. O interminável embate esconde a inação, ou seja, a inoperância com a qual a população precisou conviver tanto nos governos do PT quanto do PSDB. É por essa razão que, há décadas, muitos dos mesmos problemas permanecem assolando a vida do cidadão brasileiro. Até quando? E quem será o próximo ao qual a culpa será atribuída? Não há justificativa para esse jogo público de mesquinharias eleitoreiras. Já passou da hora de mudar o país – para sempre.

Gabriel Bocorny Guidotti, bacharel em Direito e estudante de Jornalismo, Porto Alegre – RS

Petrobras

Graças ao competente quadro funcional da Petrobras, a empresa ainda se mantém de pé. A administração política nunca sabe de nada, mas, vorazmente, dilapida o seu patrimônio e denigre a sua imagem.

Humberto Schuwartz Soares

Estagflação

Deu-se uma “escorregadinha” – segundo expressão dita pelo ministro Joaquim Levy, mas que jogou o país na estagflação. Os cortes, apontados como a solução, afetarão os investimentos e outros serviços que deveriam ser prestados pelo poder público. Em vez de diminuir os custos, governos da três esferas recorrem a tarifaços e aumentos de impostos. Após a eleição, tem-se os anos de dureza. Jamais pensam em modernizar a gestão orçamentária, torná-la responsável e aproximá-la das reais necessidades do povo. Somente aumentam impostos, o número de comissionados e seus próprios salários. De “escorregadinha” em “escorregadinha” o país caminha mal.

André Renato Wenglarek

Contas do estado

Passou da hora de a Assembleia Legislativa do Paraná instaurar uma CPI para apurar as responsabilidades relacionadas ao endividamento do estado. Mais ainda em face de que o governador já sabia da real situação do tesouro estadual (Gazeta, 23/2). Caso contrário, os deputados assumem a condição de coparticipes do caos financeiro instalado Paraná.

Harry Carlos Herbert

Auxílio-moradia

Os professores da rede estadual do Paraná estão sem receber um terço de férias, e com as promoções e progressões atrasadas desde o ano passado. Mas os funcionários do Tribunal de Contas receberão aproximadamente R$ 4,3 mil por mês só com o auxílio-moradia. Esquecem-se de que estamos em um estado que se diz sem dinheiro para pagar os servidores; eles que trabalham com salas lotadas e com goteiras. Além de aprovar gastos vergonhosos com o dinheiro público, ajudam a tirar o pouco que o estado possui.

Flavio da Silva Pereira

Greve dos professores

À parte de qualquer partidarismo que possa interferir na discussão sobre a atual condição do estado, considero muito salutar as manifestações dos professores do Paraná. Eles organizam passeatas, campanhas solidárias, como doação de sangue, e debates com sociedade sobre a questão da educação. Essas ações são um convite à prática da cidadania. Quem dera isso ajudasse a contagiar a população brasileira e levasse a uma participação política mais ativa. Esses cidadãos de terno e gravata pensariam mais na hora de tomar atitudes que contrariam os interesses da sociedade.

Marcelo Ribeiro Rosa

Educação

Os governos federal e estadual estão tratando a educação como prioridade? Pelo menos é o que dizem as propagandas oficiais. A falta de repasses para a educação e a greve dos professores do Paraná mostram que a realidade é diferente, pois os administradores cortam as verbas justamente da educação e da saúde. E isso para conter os gastos e conseguir superávit em suas contas. O pensamento é simplistas. Se o povo tiver saúde e conhecimento, não vai votar nesses políticos no futuro.

Manoel José Rodrigues, assistente administrativo, Alvorada do Sul - PR

Ferrovia

Parabéns por relembrar e valorizar nossa história ferroviária (Gazeta do Povo, 23 e 24/2). Como ferroviários, estamos tentando reconstruí-la. Tomara que algum dia a nossa história seja reconhecida e valorizada, como assim foi na época de sua inauguração. Hoje, vemos tantos desleixos, abandonos e rastros de destruição dos magníficos monumentos patrimoniais. Isso sem mencionar a falta de respeito e reconhecimento aos desbravadores. Aqueles que construíram essa ferrovia estão jogados à míngua.

Luiz Jorge Ulinik

Coluna do Leitor 1

Gostaria de contrapor o leitor José Antonio Machado (Gazeta, 24/2) no seguinte ponto: ele, o governador, e os secretários gostariam de receber seus salários em três parcelas iguais? Se a resposta for sim, eu peço antecipadamente minhas desculpas. Caso contrário, pediria que ele se inteirasse da real situação em que se encontra nosso estado.

Ney Gonçalves de Almeida

Coluna do Leitor 2

Achei no mínimo estranhas as posições Fabio Alexandre Sombrio sobre o auxílio-moradia (Gazeta, 23/2). Ele acha que “felizmente ou não” alguns teriam direito ao benefício. No caso de “felizmente”, quem decidiria sobre essas benesses ? Seria como hoje se faz? Ficaria a cargo daqueles já usufruem de altos salários, garantias, privilégios e outros “direitos” – aos quais nós não temos acesso ? Gostaria de apenas um motivo para o fato de que todos os demais trabalhadores não têm esse mesmo direito. O mais óbvio seria o de que o erário não suportaria a carga de tal privilégio. Um dos aspectos mais esdrúxulos de nossa administração pública é o de certas categorias poderem decidir sobre seus próprios ganhos. Não dão nenhuma satisfação para nós; apesar de pagarmos a conta, não podemos sequer opinar.

Ruy Pigatto

Imposto sindical

Com a liberação automática de R$ 15 milhões por ano da arrecadação do imposto sindical - doação compulsória anual de um dia de trabalho do trabalhador com carteira assinada - fica evidente que a reforma sindical está entre as mais urgentes no Brasil. A contribuição para a Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) foi autorizada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias (PDT). O Brasil está entre os poucos de economia capitalista que não assinaram a convenção da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que dá ao trabalhador ampla liberdade de escolher entre contribuir ou não para o sindicato de sua preferência.

Edgard Gobbi, Campinas - SP

Pesquisa

Excelente matéria “Mestrado e doutorado: para quem tem paixão pela pesquisa”. Cumpre destacar que a carreira de pesquisador tornou-se mais acessível ao país devido ao crescimento real - de aproximadamente dez vezes - nos recursos aplicados em P&D no último decênio.

Roberto Minadeo

Paraná Clube

Como assim os paranistas precisam se unir? A nossa torcida é unida até demais. Quem tem que se unir é a diretoria. Existe uma briga interna entre o grupo do Pinheiros e do Colorado, e esse joguinho de vaidades é o que prejudica a tomada de atitudes e a resolução dos problemas do clube.

Rafael da Matta Hasselmann
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