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Coluna do leitor

Ferryboat 1

Muito embora viaje ao nosso Litoral ocasionalmente, é de estarrecer a situação deplorável do ferryboat (Gazeta, 8/2). As pessoas se sujeitam a ficar em filas que por vezes ultrapassam quatro ou cinco horas. Mas tudo isso acontece por causa da relação, com toda a certeza espúria, do concessionário com o Estado. Um finge que arruma; o outro finge que controla. Conheço de perto como funciona o poder público, especialmente o DER.

Arthur Suplicy de Lacerda Neto, Piraquara – PR

Ferryboat 2

Estamos ainda na idade da pedra em relação à urbanização das praias paranaenses. Entra governo e sai governo e nada se faz. O "ferroboat" é coisa do passado, do tempo das jangadas. Está na hora de a população lutar por uma ponte!

Tony Castilho, União da Vitória – PR

Política paranaense

Falam que precisamos de sangue novo na política, mas os exemplos mostram o contrário. Um trocou de partido porque não tinha espaço para ser candidato e foi eleito prefeito; outro, que não foi eleito, foi ser secretário de quem apoiou seu desafeto nas eleições. Realmente, parece que para ser político é necessário apenas não ter ética, moral ou caráter.

Glauco Moura

Jeitinho

O Brasil amanhece e dorme diariamente envolto em falcatruas, falta de atestados, com fiscalização factível à corrupção. O maldito "jeitinho" nacional, incorporado por nossa brava gente brasileira, infelizmente, é corresponsável por muitas tragédias. Para acabar com isso, serão necessárias décadas de investimento maciço em educação, transparência completa dos poderes públicos e uma boa dose de perseverança por parte daqueles que não se conformam com o que estamos vendo. Não se indignar é fator de motivação para os vermes que nos matam aos poucos.

Rafael Moia Filho, Bauru – SP

Jornalismo

Uma das funções do jornalismo é vigiar as ações do poder público. Portanto, a imprensa paranaense está fazendo a sua parte e o governador do Paraná, que criticou a atuação da imprensa (Gazeta, 8/2), não deve esperar outra coisa dos veículos de comunicação.

Paulo Cajazeira, Juazeiro do Norte – CE

Segurança

Qualquer pessoa que passa pela Avenida Getúlio Vargas percebe a presença de uma viatura do Bope estacionada em frente da portaria do quartel da Polícia Militar, com dois ou mais policiais fortemente armados. Essa viatura e os policiais, altamente capacitados e especializados, não deveriam estar fazendo rondas pela cidade e protegendo a população? Qual a justificativa do comando da PM?

Sandro Bittencourt

Lei Seca

Há muito tempo que as medidas tomadas para diminuir os acidentes de trânsito no Brasil são passageiras, e por isso as mortes continuam aumentando. Uma rápida pesquisa histórica mostra que nossas autoridades começam a reprimir com rigor e depois vão afrouxando. O rigor da Lei Seca, ao meu ver correto, só apresentará resultados se for duradoro.

Marcos de Luca Rothen, Goiânia – GO

Detran

Soube que neste ano a renovação da carteira de habilitação seria facilitada. Não seria mais necessário ir até uma unidade de atendimento, mas somente fazer o exame médico na clínica credenciada. Porém, acho que nada mudou. Tentei falar com o Detran, mas não tive sucesso, parece que os números de telefone que eles divulgam são só para enfeite, pois não atendem de maneira alguma.

Dimas Basilio

Pichações

Fiquei chocado ao passar na popularmente chamada Praça do Homem Nu, onde me deparei com um grande contraste. De um lado, num tapume de obra, grafites bonitos e artísticos; e, no meio da praça, no monumento que é um lindo painel em alto relevo, uma horrível pichação. Lembrei, então, de um texto bem claro e que dizia o seguinte: "Pichador, se ligue, o povo te odeia, o mundo te abomina. Não perca tempo estragando, faça algo de que possa se orgulhar, crie vergonha, vire gente, evolua".

Francisco Britto

Segurança de casas noturnas

As prefeituras e o Corpo de Bombeiros de várias cidades estão fiscalizando os locais públicos e pedindo os holofotes da fama. Se muitos locais foram interditados, é sinal de que nada estava sendo feito por quem deveria fazer. Quanta juventude perdida por incompetência e preguiça de quem deveria fiscalizar! O choro das autoridades são lágrimas de crocodilo.

Manoel José Rodrigues, Alvorada do Sul – PR

Usina de xisto

Sobre a tentativa de fechar a usina de xisto em São Mateus do Sul (Gazeta, 7/2), lembro que a unidade foi construída há muito tempo com a proposta de tornar viável o preço do combustível feito a partir do xisto. São Mateus do Sul ganhou muito com a Petrobras, assim como muitas cidades. Há muitos bons engenheiros na Petrosix e, em vez de reclamarem da poluição, basta investirem em tecnologia para diminuir a poluição.

Carlos Jamil

Buffets

Além de proteção sobre os buffets, a lei deveria obrigar os restaurantes a ter um funcionário para servir os clientes. Mais da metade das pessoas que frequentam esses estabelecimentos dificilmente lava as mãos antes de se servir, colocando em risco a saúde dos clientes.

Luiz R. dos Santos, Florianópolis – SC

Fábrica da Todeschini

Esses fechamentos, como o da fábrica da Todeschini (Gazeta, 6/2), causam tristeza e melancolia a qualquer bairrista como eu. Quando era criança, vi as indústrias Canesin, de Apucarana, fecharem. Seus refrigerantes fizeram a minha infância: o "Guaraná" e o "Limãozinho" eram uma festa para a piazada. Depois, já na adolescência, vi fechar a rede de lanchonetes Tipiti Dog, a Hermes Macedo, a Lucinda, a Confeitaria Schaffer, e tantas outras. Assim vão nos matando um pouco também.

Pita Braga Côrtes

Paraná Clube

Aposto um tostão furado que o primeiro pregão não receberá ofertas para a subsede do Tarumã, do Paraná Clube. O fruto da má gestão e dilapidação do patrimônio do Paraná Clube lembra-me de uma cena memorável de Os Ossos do Barão. Paulo Gracindo, na pele de um aristocrata quatrocentão, comenta, em tom cínico, a falência de sua família, antes uma poderosa produtora de café: "Só sobrou um bode... que logo vamos comer!" A Vila Olímpica do Boqueirão será o bode do Paraná Clube?

Oswaldir Ehlke Scholz

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