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Fim da greve dos professores 1

É emocionante acompanhar o retorno às aulas depois de tanto tempo (Gazeta, 10/6). Os professores estão de parabéns pela decisão de encerrar a greve, mesmo como o reajuste insuficiente nos salários.

Fim da greve dos professores 2

Não é verdade que nós, professores, não ganhamos nada com a greve. Mas também não podemos dizer que foi uma negociação satisfatória. Infelizmente temos que admitir que a classe estava dividida no fim do movimento. Não deveríamos voltar agora. Perdemos muito com isso. O governo do Paraná menosprezou os professores e não tivemos força para reagir como deveríamos – mesmo com tudo o que ocorreu em 29 de abril.

Fim da greve dos professores 3

A greve teve cunho político e foi articulada pela oposição e pela APP-Sindicato para desestabilizar o governador Beto Richa. O governo do Paraná esteve em negociação com a categoria por várias vezes para que a paralisação acabasse o mais rápido possível. Muitos alunos foram prejudicados.

Fim da greve dos professores 4

A greve não foi política nem salarial. Ela foi feita para tentar impedir que o governador Beto Richa e a Assembleia Legislativa mexessem na previdência dos professores e servidores.

Sistema penitenciário 1

Faz-se cada vez mais urgente a revisão do sistema prisional em nosso país. Há que se ter responsabilidade ao escolher aqueles que farão a guarda dos detentos. Quem comete um crime merece um julgamento justo, mas também deve pagar e ter sua pena. Precisa de um sistema que realmente funcione, onde possa trabalhar e estudar. Em outros países, como os Estados Unidos, os presos condenados por crimes que não são hediondos são obrigados a trabalhar. Isso ocupa de forma útil o cidadão, o qual se encontra temporariamente à margem da sociedade.

Sistema penitenciário 2

A matéria “Por um mapa LGBT nas cadeias do Paraná” (Gazeta, 7/6) propôs uma reflexão. Não estaríamos, com o projeto, nos equivocando? Não estaríamos apenas tratando as consequências de um sistema prisional falho e deixando lado as suas causas? Sistema esse que é caracterizado pela superlotação e péssimas condições de higiene, o que é imperdoável para uma instituição que se diz “reparadora”.

HSBC 1

Sudameris, Real, Bamerindus, Banestado e Banerj foram alguns dos bancos que se foram para sempre. Acredito que a economia brasileira superou esses fatos. Foram comprados por bancos maiores e será assim com o HSBC (Gazeta, 10/6). É assustador para a economia brasileira? É. Mas só os mais fortes sobrevivem. Ficaremos sem o Natal do Palácio Avenida? Não. O Natal é do Palácio Avenida e, apesar de ser mantido pelo banco, estou certo de que a prefeitura e até mesmo a iniciativa privada irão garantir o evento deste ano.

HSBC 2

Já estava difícil a situação do país e agora surge mais esta bomba de que a unidade brasileira do HSBC será vendida. Serão pelo menos 25 mil pessoas sem trabalho. E isso sem contar o comércio que gira torno das agências do banco que poderão ser desativadas. Mais quantas famílias irão sofrer? É a crise mundial afetando o povo brasileiro de todos os lados.

Plano de concessões 1

A presidente Dilma lançou um plano de “desenvolvimento” de quase R$ 200 bilhões. O programa é uma miscelânea do que já havia combinado com os chineses; privatizações são apresentadas como concessões. O BNDES – aquele que empresta com dinheiro da União, o qual ela não tem – será um dos financiadores. Onde será que o governo federal irá buscá-lo? Já acabaram com os fundos de pensão; o alvo será o FGTS. Daqui a pouco os trabalhadores só poderão retirar seu fundo na aposentadoria.

Plano de concessões 2

Será um novo e requentado espetáculo do crescimento? A presidente Dilma anunciou um pacote de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos e ele vai exigir investimentos de R$ 198,4 bilhões. Se na prática ocorrer o mesmo do PAC 1, no qual várias obras ainda não foram concluídas – e algumas nem do papel saíram –, esse novo pacote estará fadado ao fracasso. O ministro Joaquim Levy afirma que não faltará dinheiro para os projetos dessas concessões. Mas quais serão as regras que podem garantir ao investidor o retorno sobre o investimento? Essas dúvidas não foram esclarecidas. Somente no lançamento dos editais é que saberemos dos indispensáveis detalhes. Não adianta Dilma afirmar que “as concessões virarão a página da dura dificuldade no país”.

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