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Fim das desonerações

Em plena recessão e em uma onda de desemprego, o governo fala em acabar com as desonerações, ou seja, aumentar tributos sobre a folha de pagamento (Gazeta, 24/6). O que vai acontecer é um número ainda maior de demissões. Os políticos estão criando empregos: na China, na Índia e em muitos outros países; menos no Brasil.

Direitos trabalhistas

Dificultar o acesso aos direitos trabalhistas em uma época de altas taxas de desemprego é inaceitável. Cortar gastos com programas como o Fies, PAC e Minha Casa Minha Vida é fazer a população pagar pela má administração do país e pela corrupção. O ajuste afeta apenas a população, mas os governantes continuam com seus salários exorbitantes e ainda acham que ganham pouco. Enquanto isso os preços dos alimentos e das contas de luz e água só aumentam no Brasil.

Cota para compras

Além de diminuir o número compradores nas lojas da fronteira, a redução da cota para compras vai aumentar mais ainda o contrabando.

Moradia

Morar adequadamente, no fim das contas, é o que mais importa e é nisso que todos os governos deveriam investir. Mas quando se capta 40% do PIB em impostos – e disso vai 50% para o funcionalismo, 25% para educação e 12% para a saúde – não sobra verba. Na cabeça de quem trabalha no governo parece que importa pagar bem o funcionalismo e servidores. Depois vem investir em estrutura – o que contrapõe a ordem natural das coisas. Enquanto existir pessoas morando em lugares insalubres, o restante será dinheiro jogado fora.

Assembleia 1

Para aumentar em 8% os salários dos professores, os deputados fizeram um carnaval. Mas para aumentar os benefícios deles, acham-se no direito de fazer pressão. Gostaria de saber como fica o povo?

Assembleia 2

No Brasil real, os assalariados temem perder os empregos, os prestadores de serviços notam que a sua clientela diminuiu drasticamente, os comerciantes temem ir à falência e os empresários têm receio de fechar a sua empresa. Já no outro Brasil, que nos massacra com impostos e não nos fornece saúde, educação, segurança e infraestrutura, remunera-se os três poderes e cria-se benefícios e benesses superiores aos dos países mais ricos. É desanimador não vermos perspectivas de modificar esse quadro tão injusto.

Ramalhete 1

Escrevo para relatar a minha completa indignação quanto à coluna “Ninguém muda de sexo”, de Carlos Ramalhete, (Gazeta, 25/6). Diante dos acontecimentos recentes e da ignorância cada vez mais sem limites, o que precisamos é de informação e conteúdo explicativo baseado em estudos, cientificidade, e não de opiniões com base no “achismo” ou em crenças preconceituosas e equivocadas. A opinião do referido colunista carece de qualquer embasamento. Não tem argumentos sólidos, não tem pesquisa, fundamento ou estudo. A transexualidade é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina, pelo Conselho Federal de Psicologia, mas o colunista quer dizer que não existe? Transgêneros sofrem a vida inteira por não se identificarem com o sexo biológico. É uma questão de saúde pública. Como acham que um transexual vai se sentir lendo que ele não existe? O colunista não consegue sequer diferenciar orientação sexual de identidade de gênero ou transexualidade de homossexualidade. São conceitos básicos para qualquer pessoa que pretende se posicionar sobre a matéria.

Ramalhete 2

Há algumas semanas Carlos Ramalhete publicou um texto em que dizia ser uma pessoa aberta a opiniões contrárias e outros pontos de vista. Considero-me uma pessoa tolerante também. Mas após três semanas insistindo no tema dos transexuais, começo a achar que isso mais parece ataque do que opinião. Não é possível mudar seus órgãos reprodutivos e seu DNA, mas isso não quer dizer que se deve necessariamente aceitar o fato. A medicina é feita para dar conforto e promover qualidade de vida e aceitação.

Ramalhete 3

Lutamos todos os dias por leis mais justas e proteção às minorias. É ultrajante quando nos deparamos com uma coluna como “Ninguém muda de sexo”, de Carlos Ramalhete. Nem de longe se trata de liberdade de expressão; isso é preconceito. Não há palavras para descrever tamanha revolta.

Errata

Diferentemente do que foi publicado no editorial “Aumento generoso – na hora errada” (Gazeta, 26/6), o aumento do gasto da Assembleia Legislativa com pessoal é de R$ 800 mil por mês, e não R$ 800 milhões por ano. A informação já foi corrigida na versão do editorial publicada no site da Gazeta do Povo.

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