Os candidatos de menor poder aquisitivo e sem contato com grandes empresários sofrem na pele os efeitos das doações por empresas (Gazeta, 15/12). Elas só doam para aqueles que já estão em cargos eletivos ou os que têm potencial de votos. Dessa forma, a desigualdade financeira aumenta e praticamente só são eleitos os mesmos. Por outro lado, o financiamento público também seria ruim. O que deveria existir é um teto de gastos e cada candidato deveria usar seus próprios recursos na campanha.
Laurentino Dias de Moura, Pontal do Paraná PR
Congresso do PT
Não dá para acreditar que, depois de ter assistido ao 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores, ainda exista alguém neste país capaz de acreditar numa só palavra daquelas ditas pelos politiqueiros do PT, defensores ferrenhos dos réus do mensalão. Todos tentaram desqualificar as posições tomadas pelo STF contra os réus do mensalão. Via-se em cada face a fotografia de um ódio diferente.
Leônidas Marques, Volta Redonda RJ
Mensalão
Achei muito engraçado o deputado João Paulo Cunha, condenado pelo mensalão, declarar que o ministro Joaquim Barbosa não respondeu à pergunta que ele fez sobre a sua condenação. Quem decide as condenações é o STF, não o ministro Joaquim Barbosa. Talvez João Paulo Cunha não conheça a lei, mas na hora de desviar o dinheiro para seu bolso com certeza sabia o que estava fazendo.
Livio Tito Calderari
Comissão da Verdade
Comissão da Verdade no Brasil; Comissão de Reconciliação e da Verdade na África do Sul. No Brasil, a Comissão da Verdade está tomando rumo delicado justamente porque falta o sentimento de reconciliação. Sem ele, a comissão está rumando para o revanchismo.
Minoru Takahashi, Maringá PR
Polícia Militar
Não podemos criticar os policiais pela ação marginal de alguns que procuram conspurcar os demais. No meio do trigo sempre há algum joio. Quanto ao policiamento, não é possível fazer milagres. A PM não pode estar em todo lugar ao mesmo tempo. Para atender a 100% da demanda seria necessário um policial para cada cidadão.
José Ademir do Vale Berthier Fortes, aposentado
Brigas em estádios
É uma pena que aqueles vândalos não podemos chamá-los de torcedores que protagonizaram cenas horrorosas em um local neutro, não estando nem em seu próprio estado, com certeza não vão ler algo tão bonito como o texto de Marleth Silva "A ingênua rebelião do futebol contra a violência" (Gazeta, 14/12). O texto nos faz refletir, principalmente nesta época do ano, sobre o dever de nos respeitarmos em qualquer situação.
Zilda Aparecida Arruda Sales
Mudanças na Gazeta
Como leitor da Gazeta que nutre profunda admiração pelo seu jornalismo sério e independente, louvo as mudanças (Gazeta, 15/12) previstas para o Bom Gourmet, Turismo, Revista da TV, GAZ+ nas plataformas digitais e Caderno Vida e Cidadania. A ênfase dada às temáticas educacionais credita a Gazeta como um jornal indispensável.
Jacir J. Venturi, presidente do Sinepe-PR
Litoral
Não é de agora que o nosso Litoral (Gazeta, 16/12) sofre com descaso dos órgãos públicos. Há anos se renovam propostas e promessas para revitalizar as cidades litorâneas, mas no fim fazem só um "puxadinho".
Luciano Atamanzuck
Táxis
Foi com muita tristeza que os motoristas colaboradores viram a Urbs quebrar o acordo segundo o qual as tarifas de táxi só seriam reajustadas depois que os (insuficientes) 750 novos carros já estivessem rodando. Sou solidário com a população de Curitiba que está sendo vítima, mais uma vez, dos grupos que há anos exploram o serviço de táxi na cidade. Os colaboradores também são vítimas, pois pagam caro pelas diárias dos táxis. Vivemos numa cidade refém dos serviços de péssima qualidade.
Rodney Fernando Carneiro
Ciclistas
Tenho muito respeito pelos ciclistas, mas com frequência eles andam com grande descuido e irresponsabilidade. Nas ruas, arriscam-se entre os carros e colocam em perigo motoristas e ciclistas. E, nas calçadas, podem até atropelar os pedestres. Se os ciclistas querem ganhar apoio público, convém que respeitem as leis de trânsito.
Gustavo Biscaia de Lacerda
Limite de velocidade
Sou usuário diário do trecho da BR-277 entre Curitiba e Campo Largo, e eventualmente de outras rodovias, e notei que as polícias rodoviárias não fiscalizam a velocidade máxima permitida de 110 km/h para automóveis, 90 km/h para ônibus e 80 km/h para caminhões, limitando-se a fiscalizar os trechos de 60 e 80 km/h. Se tentamos obedecer aos limites normais, somos pressionados pelos motoristas que andam acima de 110 km/h e por caminhões que andam perto dos 110 km/h.
Wilson Teigão Junior
Boas-festas
A Gazeta do Povo agradece e retribui os votos de boas-festas de Jacques R. Rigler, Sistema Fiep, Hospital Vita, Volvo do Brasil, José Augusto Bilek e família, Elinor Ribeiro, Diretriz Feiras e Eventos, NB Press Comunicação, Luciano Nakabashi e Paulo Panossian.
Paulo Baier
Paulo Baier está se despedindo do Atlético. O jogador ajudou o time a sair da Segunda Divisão em 2012, foi vice-campeão da Copa do Brasil e terceiro colocado no Brasileirão neste ano. Fez inúmeros gols, colocando o rubro-negro na Libertadores em 2014. Aclamado pela torcida como "maestro", vai embora como ídolo atleticano. Paulo Baier trouxe confiança e alegria ao Furacão em 2012 e 2013. Feliz do time que o contratar em 2014.
Roberto Peixoto
Juízes
Com muita propriedade, a jornalista Regina Kracik Teixeira (Gazeta, 15/12) aborda a lentidão da Justiça, citando exemplos que deveriam envergonhar seus protagonistas, ou aqueles que são responsáveis pelo andamento e eficiência da Justiça. Eu particularmente acredito na capacidade da Justiça de julgar, mas não acredito na sua eficiência. Muitas das falhas da Justiça poderiam ser amenizadas se nosso ministro da Justiça fosse mais ministro que político de interesses partidários.
Josmar Volerte
Popularidade
A revelação de que a presidente Dilma Rousseff está recuperando sua popularidade e seu governo já ostenta 43% de "ótimo ou bom" mostra o nonsense na política nacional. O governo Dilma foi, claramente, o responsável por aquela onda de indignação que foi muito além dos vinte centavos. Passado aquele momento, e com o refluxo das manifestações, Dilma recupera-se, já batendo em 43%. Não será um espanto se, em breve, voltar aos 55% sem que nada de bom esteja acontecendo para justificar tal recuperação.
Silvio Natal, São Paulo SP
Congresso
Mais um deputado federal renunciou ao cargo em Brasília, Pedro Henry. Esse seria um bom momento para o STF dar uma agilizada em todos os processos contra políticos na ativa que tramitam pelo tribunal sem qualquer solução. Quem sabe assim eles não promovem um grande lote de renúncias. Seria um bela "limpa" no Congresso!
Eleonora Samara, São Paulo SP
Verbas de ressarcimento
Concordaria com a verba de ressarcimento para vereadores se existisse uma tesouraria geral dentro da Câmara para controlar o dinheiro gasto pelos vereadores. Sem isso, vão chover notas frias.
Antonio Adir Vaz
Papai Noel
Na notícia sobre o concurso para o Papai Noel russo (Gazeta, 15/12), soa estranho chamar esse personagem de "Father Frost". A língua principal e oficial da Federação Russa é o russo, e o Papai Noel de lá se chama "Died Moroz" literalmente, o Avô ou o Velho Frio.
Mariano Kawka, Pinhais PR
Infância
A criança necessita ser respeitada no seu ritmo e na sua individualidade. A escola e a sociedade precisam ensiná-la a ser responsável, a ter autonomia. Quantas pessoas adultas não têm senso de responsabilidade? A maturidade exige enfrentamento de situações novas e desafiadoras. Acredito que todas as atividades propiciadas à criança precisam ser bem dosadas, e deve-se levar em consideração qual o benefício futuro para a vida da criança.
Carmen Marilia Juck Cortes de Souza
Ocorrências
Apenas a minoria das vítimas de crime dá queixa à polícia por medo do descaso de quem está atendendo. Muitas vezes você se depara com policiais de aparência descuidada, olhos sonolentos ou frios diante da vítima. Falta gente capacitada para atender um ser humano que vem clamar por socorro. É por isso que a vítima recua, deixa nas mãos de Deus ou muitos fazem justiça com as próprias mãos, o que também não aparece nas estatísticas.
Maria Stephan
Detran
As instalações e o atendimento da unidade do Detran de Pinhais são uma vergonha. O horário de atendimento não é respeitado. Fiquei 35 minutos na fila e ao chegar a minha vez, às 13h05, fui informado de que eles só poderiam registrar o meu comunicado de venda até às 13 horas, sendo que o horário de atendimento é até às 14 horas. Uma tremenda falta de respeito com o contribuinte.
Alan Danilo Martins Braga
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