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Coluna do leitor

Formação de delegados

Não haveria problemas na redução da carga horária do curso de formação de delegados (Gazeta, 14/7) se houvesse a preparação continuada dos profissionais, o que, exatamente por falta de efetivo, não está acontecendo. A reportagem não abordou que há investigadores sem curso de formação, mas já trabalhando nas delegacias, o que é muito mais grave. E o problema não é deste governo, é bem antigo.

Cristiano Augusto Quintas dos Santos

Educação

Como professora, concordo com o editorial "Goleados na sala de aula" (Gazeta, 12/7) e ainda reforço a necessidade de este país melhorar a formação que nós, professores, recebemos. Não adianta ofertar cursos que repetem a mesma forma de ensinar, sem nos mostrar como devemos lecionar. Ouvi certa vez em um curso que a didática nós aprenderíamos com a experiência em sala de aula. Assim, seguimos testando o que podemos e não podemos fazer com alunos cada vez mais desinteressados por uma escola obsoleta e cada vez menos educados por pais ausentes.

Iria Nardini

Dignidade

Sobre o artigo "Direito à dignidade da pessoa versus direito à morte digna: uma disputa entre iguais?" (Gazeta, 14/7), aí está o resultado de se criar Estados monstros: eles vão acabar decidindo quem deve viver e quem deve morrer. Pergunto-me onde há dignidade em se subtrair a água e o alimento de um ser humano.

Marcio Adriano Freitas

Joaquim Barbosa

Fiquei decepcionado com a atitude de Joaquim Barbosa, altamente capacitado, em pedir aposentadoria. Quando via uma luz no fim do túnel em prol da moralidade no Brasil, eis que ele abandona tudo e nos deixa nas mãos de pessoas indicadas politicamente pelo governo atual. A Gazeta do Povo analisa com propriedade esse debate sobre a aposentadoria precoce (Gazeta, 12/7) gerando mais encargos para a deficitária previdência pública brasileira, causando cada vez mais dificuldades para as classes menos privilegiadas e que realmente necessitam desse benefício.

Iniberto Hamerschmidt, engenheiro agrônomo

Indústria

A indústria em geral tem um parque industrial com máquinas desatualizadas (em média com 17 anos), baixíssima automação e com mão de obra cara e de alta rotatividade. Some-se a isso o alto custo Brasil, como relatado no artigo "Como modernizar a indústria nacional" (Gazeta, 13/7), e vemos que o resultado é baixa produtividade e baixo retorno sobre o capital investido e payback . Nesse cenário, é melhor importar o produto acabado que fabricar no Brasil.

Mohseen Hatia

Urbanização

Moro no Abranches há 23 anos. Quando cheguei, minha rua só tinha duas casas. Eu via o Parque São Lourenço, a torre da Igreja do Abranches, mas fui perdendo essa vista ao longo do tempo. Quando começaram a construir uns sobrados e vi que perderia a vista, sentei na sacada e fiz um quadro a óleo da paisagem, que pendurei ao lado da porta de entrada. Antes eu abria a porta e via a igreja, agora tenho de olhar para a parede para vê-la. Mas uma coisa não conseguiram me roubar: o som dos sinos na hora da missa.

Eliane Tassi de Araújo

Copa do Mundo 1

A conquista do tetracampeonato alemão no Brasil é fruto de um futebol arrojado e tecnicamente preciso. Conquistaram a Copa do Mundo pela excelência, austeridade e, principalmente, pela humildade que demonstraram dentro e fora de campo. Uma seleção que pede ao povo brasileiro que ame e apoie seu país não merece somente um título, merece nossos aplausos. Parabéns, Alemanha!

Marcelo Rebinski, historiador

Copa do Mundo 2

Em meio às vaias, a "mãe do PAC" foi obrigada a entregar a taça à elite branca de olhos azuis do futebol. Era visível a sua irritação pela derrota da nação bolivariana. Já o "pai da Copa" escafedeu-se. A ele, e aos seus sectários, devemos a divisão da sociedade entre nós e eles. Pela primeira vez em nossa história vimos brasileiros torcendo contra a seleção. Tentaram sequestrar politicamente o futebol brasileiro, conseguiram humilhar o país diante do mundo inteiro. Daqui para a frente, sigamos o exemplo alemão e deixemos de lado as viúvas do patético bolivarianismo mimimi.

Marcelo Henrique da Silva

Copa do Mundo 3

O articulista Roberto Zanin escreve, no artigo "Vexame na Copa é reflexo do país" (Gazeta, 14/7), exatamente o que o povo brasileiro deveria entender. Temos competência para o progresso, mas nos apoiamos para elevar nossa capacidade apenas no futebol. Exaltamos os idiotas que defendem os black blocs, aceitamos que meia dúzia de vândalos paralise cidades, mas fica tudo bem se levantarmos a taça. Somos o país do deixa pra lá, o país do jeitinho, o país do levar vantagem, o país das benesses a troco de votos, o país da liberação de bandidos pelas falhas da lei, o país onde a corrupção não tem punição.

Luiz Fanchin Jr., economista

Auxílio-moradia 1

Vergonhoso e escandaloso esse auxílio-moradia. Será que os meritíssimos juízes e os nobres representantes do Ministério Público não se sentem envergonhados de receber essa verba, que nada mais é do que um disfarçado aumento salarial? Será que os nossos representantes da Justiça não deveriam dar exemplos de dignidade, moralidade, ética e até mesmo de justiça? Será que esquecem da situação precária do país e das prementes e básicas necessidades em saúde, educação e segurança?

Leonide Kinisber, Candói – PR

Auxílio-moradia 2

Ao pleitearem o auxílio-moradia, esses homens da Justiça cometem uma grande injustiça. Demonstram mesquinhez, pois muitos possuem casa própria e não necessitam de ajuda. Quantos funcionários públicos vivem pagando aluguel e ganhando uma miséria de salário? Vejo isso nos policiais militares que, para ter uma miséria de aumento, precisam entrar na Justiça e mesmo assim lhes negam seus direitos.

Osvaldo Rabelo

Auxílio-moradia 3

Tenho profundo respeito a todo servidor público, especialmente aos professores, em razão da missão que desenvolvem. Mas comparar aquele que desenvolve 20 horas de jornada semanal, recebendo R$ 4,6 mil, com os juízes não dá. Muitos juízes fazem essas 20 horas em um dia, ou pouco mais que isso, sob imensurável pressão e alto risco à própria vida! Por favor, façamos justiça: comparemos a atividade e o que recebem os juízes (próximo de R$ 15 mil) com grandes executivos, deputados, senadores e outros, que, além da remuneração, casa e comida gratuitas, têm no mínimo mais R$ 60 mil para cobrir outras despesas!

Almir Machado de Oliveira, advogado

Magistratura

A proposta de idade mínima para a magistratura é, sim, exemplar; a maioria das pessoas que passaram dos 30 anos de idade perceberá que muitas atitudes imaturas de seu passado teriam sido evitadas se estivessem, com a idade atual, diante de questões antigas. Mas mais importante que pensar na questão dos magistrados seria uma proposta semelhante para o exercício da política: ninguém deveria ser aceito em um cargo político sem que tivesse trabalhado, na profissão que fosse, por um mínimo de dez anos. Isso contribuiria para uma política de melhor nível, evitando que pessoas que nem sequer vivenciaram a verdadeira face e as agruras da sociedade passassem a determinar seu futuro, sem jamais saber o que é trabalhar.

Marcus Fadel

Transporte coletivo

Eu ando de ônibus, e adorei a ideia do uso exclusivo de cartão-transporte. Além de ser mais higiênico, será mais organizado na hora de entrar no ônibus e mais rápido também. Gostaria que um dia o uso exclusivo fosse adotado em todos os ônibus, acabando com os cobradores. A passagem seria mais barata, não haveria mais roubos.

Luiz Felipe da Silva

Empréstimos consignados

De quem é culpa pelo endividamento dos aposentados com os empréstimos consignados? De um governo que simplesmente não olha para o seu aposentado e o trata, depois da aposentadoria, como se fosse lixo. Um encostado, um móvel velho. A própria família o suga no pouco que ganha. Só resta ao ser vivente recorrer a agiotas como esses empréstimos consignados, sustentados com a permissividade do governo.

Maria Stephan

Telegramática

Parabéns pela reportagem sobre o serviço de atendimento do Telegramática (Gazeta, 11/7). A equipe é muito competente e a cordialidade é fora de série. Sem dúvida, o melhor serviço oferecido pela prefeitura à população.

Jorge Hiroshi Aoki, engenheiro civil

Gatos

O Viver Bem publicou uma matéria indicando o banho a seco em pets como alternativa no inverno (Gazeta, 13/7). No entanto, foi a reação a um spray de banho a seco o responsável pela morte do meu gato. Um animal de 9 anos, saudável, que nunca havia nem sequer sido internado e que, após uma sessão de borrifadas, passou a vomitar e morreu em menos de uma semana. A reportagem fala em "reações alérgicas", mas teria sido bom alertar os donos que essa alergia pode ser fatal.

Flávio St. Jayme

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