Ainda que a Presidência da República tenha sido negligente na administração do dinheiro público, distribuindo bilhões para a garantia da permanência no cargo, é necessário, sim, que todos façam algum sacrifício pelo país e abram mão de algumas benesses. O problema é que não vemos sacrifícios por parte dos políticos, que nem sequer mencionam cortar algum ganho imoral. Não vemos os penduricalhos inseridos nas folhas de pagamento de ministros, desembargadores, juízes e servidores.

CARREGANDO :)
Emilson Coradi
CARREGANDO :)

Funcionalismo 2

CARREGANDO :)

Existem privilégios no funcionalismo público que devem ser revistos? Com certeza. Mas não é o que está sendo feito. Está-se a cortar justamente do andar de baixo do funcionalismo, em um escancarado desmanche das instituições nacionais. Em um país miserável como o Brasil, com uma desigualdade quase sem igual no mundo, isso é uma bomba que logo vai explodir. Não confiem em um governo que fez o que fez até agora.

Luís Veiga

Aplicativos 1

O Brasil é um país engraçado, para não falar medíocre. O que não funciona, querem privatizar, como as estatais falidas. O que funciona, querem estatizar, como os aplicativos de transporte.

Publicidade
Ricardo Gruppelli

Aplicativos 2

No Brasil a livre iniciativa e a concorrência são considerados retrocessos; o país insiste em permanecer no século 19. O Estado sempre coloca seu dedo pobre nessas iniciativas. Não vai demorar muito, o Congresso irá “regulamentar” também o Airbnb e Nubank, é questão de tempo.

Denis Sebascon

Intenção de voto

Se o Instituto Ipsos, em recente pesquisa, constata que 94% dos brasileiros apoiam as investigações da Lava Jato, ou seja, são a favor de um duro combate a corrupção, por que, na pesquisa Ibope, se a eleição fosse hoje, em primeiro lugar, com 36%, está um condenado por corrupção e formador de quadrilha, como Lula? E os entrevistados tinham na pesquisa a opção de outros cinco possíveis candidatos que não estão denunciados por corrupção, como o deputado Jair Bolsonaro, que teve 15%, da preferência dos entrevistados; Marina Silva, com 8%; e Ciro Gomes, João Dória e Geraldo Alckmin, que ficaram entre 5% e 7%. Coisa de louco, ou esquizofrenia eleitoral. Dá a impressão de que, para boa parte do eleitor brasileiro, a ética nas nossas instituições não é prioridade, é só da boca para fora.

Paulo Panossian

STF

Não há como não comparar: na Suprema Corte norte-americana, a maioria dos juízes nunca dá uma entrevista a quem quer que seja; muitos deles são até desconhecidos por todos. Enquanto isso, os nossos ministros são verdadeiras celebridades tanto para o bem como para o mal. É vergonhoso dois ministros do STF, visivelmente e declaradamente partidários, se digladiando como se fossem políticos de partidos diferentes. Como podem esses senhores julgar os casos e processos com isenção?

Ailton José Cordeiro