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Na matéria sobre o teste da gasolina (19/6) vimos o quanto e difícil a fiscalização dos postos, pois há somente um fiscal da ANP para todo o Paraná, sem expediente à noite ou nos fins de semana. Estamos à mercê dos cartéis, da adulteração de combustíveis e dos "litros" de 900 ml.

Jean Carlo CorrêaCuritiba – PR

Música eletrônica

Com relação à matéria sobre a Música Eletrônica publicada no Caderno Idéias dessa Gazeta (26/5), torno pública minha crassa oposição a seu conteúdo: ao invés de pesquisar a fundo o assunto, demarcando nitidamente as diferenças substanciais entre a música eletroacústica de vertente erudita e o entretenimento da (erroneamente) chamada "música eletrônica" pop, a matéria acabou prestando um efetivo desserviço cultural aos leitores de Curitiba, colocando tudo num mesmo saco e, pior, desconsiderando as especificidades e desenvolvimentos históricos da música eletroacústica da década de 50 para cá, que se apartam por completo das práticas da música comercial e alinham-se, isto sim, à vanguarda da composição. Chegou-se mesmo a afirmar que a "faceta erudita" da música eletrônica está "cada vez mais restrita a centros de pesquisa e universidades", num total desconhecimento acerca da ampla gama de atuação de jovens compositores do mundo todo que fazem suas músicas com meios eletrônicos sem, entretanto, qualquer concessão ao fácil, tal como ocorre tipicamente com a música dos DJs.

Flo Menezes, compositor e diretor do Studio Panaroma de Música Eletroacústica da UnespSão Paulo – SP

Nota da Redação

A reportagem compôs um painel da música eletrônica a partir das experiências e informações de músicos e estudiosos, cujas opiniões nem sempre eram convergentes. Não se pretendeu dar tratamento acadêmico ou historiográfico ao tema.

Estacionamento 1

Tenho reparado que o estacionamento diante do Museu Oscar Niemeyer, no Centro Cívico, fica no breu completo à noite, como todos os postes de iluminação apagados. Lá ficam estacionados carros até depois de escurecer, em função da proximidade do Ministério Público e outros prédios públicos. Assim, fica facilitada a vida de assaltantes e arrombadores de veículos, especialmente no inverno, quando escure mais cedo. Contraditoriamente, o Edifício Affonso Alves de Camargo permanece a noite toda com salas vazias e luzes acesas.

Rafael Martins, advogadoCuritiba – PR

Estacionamento 2

O estacionamento do Museu Oscar Niemeyer, com entrada pela rua Manoel Eufrásio, vira ponto de encontro de baderneiros durante as noites e madrugadas, impossibilitando o descanso e o sono da vizinhança. Diversas vezes a Polícia Militar já foi acionada e compareceu ao local dispersando o grupo. Esta parece não ter sido a solução, pois as reuniões voltam com mais freqüência. Solicitamos aos responsáveis, inclusive à administração do museu, a limitação do acessso ao estacionamento, bem como a presença de policiamento no local.

Maria Teresa Carvalho, enfermeiraCuritiba – PR

Água

Parece que algumas pessoas já esqueceram a dificuldade do racionamento de água do ano passado por conta da estiagem. É triste ver vizinhos lavando calçada e carros por quatro horas seguidas, sem se preocupar com o desperdício de água.

Silmara SoaresCuritiba – PR

Pós no Paraguai

Os brasileiros têm preconceito contra tudo o que se faz no Paraguai. As piadas étnicas sobre nossos vizinhos são grande evidência disso. Sabemos que escolher alguém de quem rir, é uma forma de encobrir nossos próprios defeitos. Rimos do outro porque não queremos ser objeto de riso. A busca de alguns brasileiros por títulos de mestrado e doutorado em instituições de ensino paraguaias (reportagem de 18/6), além da crítica acirrada, provoca também riso e escárnio. Entretanto, salvo em algumas poucas instituições elitizadas, as pós-graduações do Brasil não são dignas de muitos méritos. Se o assunto é piada ou educação, é interessante "olhar para nosso próprio rabo".

Sebastião Donizete Santarosa, professorCuritiba – PR

Barreirinha

"Nesses mais de 50 anos em que moro na Barreirinha, pouca coisa mudou para melhor. Quando preciso banco, farmácia, mercado, restaurante ou médico, recorro ao automóvel para procurar boas opções em outros bairros. Felizmente a liderança do Pe. Leocádio na comunidade está resultando em conquistas históricas para o bairro. Mas é preciso mais. Gostaria de ver o apoio explícito dos políticos e dos órgãos públicos. Parabéns ao jornal pelo artigo "Uma polêmica em cada esquina", que falou de sua atuação (17/6)." Airton de Santa, aposentadoCuritiba – PR

Belmiro

Quase sempre gosto dos textos do emérito professor Belmiro Castor. Primam por análises bem equilibradas e contundentes em alguns aspectos. Em "Ilha da Fantasia" (artigo de 17/6), porém, o autor deixou-se contaminar pelos delírios que apontava e soltou uma surpreendente "pérola" ao comparar os marines dos EUA na tomada de Iwo Jima com o cerco a um morro carioca. São situações distintas e incomparáveis. A tomada de Iwo Jima se deu após 72 dias de intenso bombardeio aéreo, precedida por um bombardeio naval, também destruidor. Os marines não tinham de preservar civis e "caíram matando": morreram 20 mil japoneses e 7 mil marines até que a bandeira fosse hasteada no topo do monte, com direito a retocagem para propaganda do fato heróico. Quanto ao Pan, concordo que é uma irresponsabilidade, diante da urgência de outras obras mais importantes para o país.

Marco Antonio Sarmento, professorCuritiba – PR

Cuba

Na edição de domingo, 17/6, li o artigo "Cuba, museu vivo" de Domingos Pellegrini. Em 2000 estive em Cuba e escrevi também um artigo (para a Revista Gente do Sul, de minha cidade, Francisco Beltrão), chamado "Cuba, uma grande mentira". Os membros do PT de minha terra reagiram dizendo que eu estava contando uma grande mentira, mas não conseguiram escrever um artigo que provasse o contrário. Um mês depois o presidente estadual da sigla, escreveu um artigo elogiando Fidel Castro, mas não desmentindo nenhuma vírgula do que escrevi. Fico feliz que um escritor de renome, como Pellegrini, tenha enxergado a mesma situação que eu. Me parece que a esquerda festiva e não responsável é bastante míope. Atualmente esta miopia está ocorrendo com referência a Hugo Chávez.

Edson Luiz Montemezzo, procurador federalCuritiba – PR

CPIs

Diante as muitas CPIs que vemos nos jornais e na tevê todos os dias cheguei à conclusão que elas deveriam mudar de nome: em vez de CPI deveria ser CPBD - conversa para boi dormir. Não vemos mais a proteção do povo e sim o partido A, B ou C concordando com o D, E ou F para garantir uma cadeira X. Pergunto: o interesse pelos eleitores é somente na hora do voto?

Dalton Packer, autônomoCuritiba – PR

Violência 1

Nos últimos dez dias a Rua Jerônimo Durski vem sendo vítima dos bandidos. Em um trecho de apenas 70 metros, do Terminal Campina do Siqueira à Rua Martin Afonso, dois veículos foram roubados (ambos por volta das 20h), um estabelecimento comercial foi assaltado, tendo a porta da frente arrombada, e numa casa particular os bandidos entraram pelo telhado. Quando a Segurança Pública vai abrir os olhos para os perigos da Jerônimo Durski?

Ubirajara MathiasCuritiba – PR

Violência 2

A pouco tempo compramos uma residência em condomínio fechado no Boqueirão. Em apenas seis meses, três casas foram assaltadas. Descobri que há um complexo de barracões a duas quadras do condomínio que foi invadido também há cerca de seis meses. Desde a invasão dos barracões, o número de ocorrências na vizinhança aumentou drasticamente. O que nós, cidadãos de bem, podemos fazer?

Luciano GalickiCuritiba – PR

Violência 3

Depois de arrombar minha casa, há dias, os bandidos ficaram duas quadras adiante, tentando invadir outra residência por mais de meia hora. Liguei para a polícia e, duas horas depois, nenhuma autoridade havia aparecido. Os bandidos se foram. Até quando nós, cidadãos honestos, continuaremos sofrendo com o descaso do governo?

Renan BaggioCuritiba – PR

Crea responde

Em resposta à manifestação do sr. Eugênio Wandziuk, sobre o pedido de registro no Crea/PR, informamos que a solicitação em questão, indeferida na primeira solicitação dentro do prazo regimental, passou por nova análise, com os documentos encaminhados pelo solicitante. O pedido foi indeferido novamente porque os documentos não atenderam ao inciso III do artigo 3.º da Lei 5.524/68. Visando à melhoria do atendimento, o conselho criou uma ouvidoria em 2006. Os profissionais que não tenham sido atendidos nas instâncias internas competentes podem procurá-la para manifestar sua reclamação. O telefone é 0800 6470067.

Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura do Paraná

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