Sobre a matéria sobre os gastos do governo estadual com pessoal (Gazeta, 27/5), devemos lembrar que o nosso excelentíssimo governador Beto Richa deu 128% de aumento nos salários dos cargos comissionados, sem contar que criou mais desses cargos. E ainda dizem que a culpa é do servidor público concursado que ganha bem menos e que teve aumento de 6,5% parcelado em duas vezes. Tenha paciência.
Eduardo Biscaia
Gastos com pessoal 2
O problema é que nosso governador não se preocupa com os servidores de carreira. Para os concursados paga salários medíocres, vide o dos professores, enquanto os comissionados ganham uma quantia muito maior e acredito fielmente que não é por merecimento. Isso é fruto de uma herança maldita de gestões passadas.
Richard F. Costa, Campo Largo PR
Novo ministro do STF
Preocupei-me com o tendencioso comentário do senhor Luís Roberto Barroso a respeito da condução do julgamento dos mensaleiros. Ele coloca o clamor popular, que é o grito indignado do cidadão, como algo pernicioso que contamina a Justiça, assim como nega à imprensa o direito e o dever de informar à população os fatos que lhe afeta o destino. A verdadeira Justiça deve ser inflexível e dar a cada um o que lhe é de direito. O cidadão espera que os ministros do STF se submetam à lei, à ética e à Justiça. Jamais a partidos, ideologias ou a fisiologismos.
Eduardo Menezes da Silva
Feriados da Copa
É lúcida a posição da Associação Comercial do Paraná com relação aos feriados em dias de jogo para amenizar o trânsito durante a Copa de 2014 (Gazeta, 26/5). Compensar a falta de infraestrutura urbana desabilitando o comércio é uma solução fácil e rápida para o problema, mas prejudica as atividades econômicas da cidade e penaliza os comerciantes. A dita "Operação Estádio" deve pensar o funcionamento do evento levando em conta não só os jogos e o acesso aos estádios, mas também o impacto dos jogos na economia e na vida da população.
Raphael Klitzke Brasil, estudante
Cuba
Parabenizo a Gazeta do Povo pela série de reportagens sobre Cuba. O jornalista Célio Martins mostrou de uma forma independente e ética como funciona o regime na ilha. Considero muito interessante a matéria que expõe as mudanças econômicas no país, com abertura para pequenos negócios, que são os principais geradores de empregos em economias fortes e sustentáveis.
Otília Izabel de Lima, microempresária e professora
Dívidas
A anistia de dívidas com outros países lesa os interesses dos irmãos brasileiros que continuam padecendo dos recursos básicos para aprimorar a saúde, residência, segurança. Será que se trata de interesse econômico ou meramente eleitoreiro? Pois é muito simples dizer eu perdoo tua dívida em troca de sustentar financeiramente a minha candidatura para o novo pleito. Alguém teria de investigar profundamente essa questão.
Euclides José Vargas Neto
Leite
Como filho de produtor de leite cooperado da Confepar, gostaria de parabenizar Giovani Ferreira pelo seu artigo "Nem tudo é leite, nem tudo é fraude" (Gazeta, 27/5). Técnicos do Mapa trabalham todos os dias exclusivamente na indústria da Confepar na coleta de amostras de leite dos caminhões que chegam. Até hoje não foi encontrada adulteração no leite. Minha família sempre trabalhou no campo com honestidade, assim como as famílias de todos os cooperados e dirigentes da Confepar. Todos nós sabemos que a qualidade do leite sempre foi prezada pela cooperativa.
Renan Kimura
Paranaguá
Desastrosa a medida anunciada de contingenciamento da verba destinada à dragagem complementar dos canais de acesso ao Porto de Paranaguá. Passa ano após ano e nossos governantes (in)competentes ainda não aprenderam que sem portos em condições adequadas não há economia exportadora de commodities que possa prosperar. Onde está a bancada federal do Paraná que não reage?
Geert J. Prange, engenheiro naval, Paranaguá PR
Cães comunitários
Gostaria de deixar claro que gosto de cachorros, mas discordo que seja salutar esses cachorros ditos comunitários (Gazeta, 26/5). No final da reportagem falaram de perigo para os cães, mas e o perigo para as pessoas? Na esquina da casa da minha mãe uma senhora alimenta três cães, fizeram até casinha para eles na calçada. Ninguém pode passar por ali e minha mãe já foi atacada por eles. A rua deixa de ser pública para ser um canil!
Denise David
Cinemas de rua
Lembro-me de quando criança ir aos cinemas no Centro de Curitiba. Foi ali que começou minha paixão por cinema, neles assisti clássicos dos Trapalhões (Cine São João, na Praça Rui Barbosa), O Parque dos Dinossauros (Lido) e já mais adulto o primeiro filme da franquia Homem Aranha no Cine Plaza na Praça Osório e O Fabuloso Destino de Amelie Poulin no Ritz, outros ainda no Cine Luz. É realmente triste que esses cinemas tenham fechado suas portas, mas levando-se em conta a pouca segurança do Centro da cidade, é muito mais interessante ir aos shoppings mesmo, ainda que a qualidade da maioria das salas deixe a desejar.
Flávio St Jayme
Médicos estrangeiros 1
Concordo com o desagrado e movimento de nossos profissionais de Medicina (Gazeta, 25/5). A liberação de médicos espanhóis, portugueses e cubanos para suprir o déficit nacional deve ocorrer através da revalidação dos diplomas, para ser possível comprovar a competência e experiência do profissional. Aprovados pela revalidação, deve-se priorizar a interiorização, em especial nos pequenos municípios, reservando os grandes municípios e metrópoles aos profissionais nacionais.
José Ademir do Vale Berthier Fortes
Médicos estrangeiros 2
As manifestações contra a entrada de médicos estrangeiros no Brasil são apenas a demonstração do poder dessa categoria profissional para limitar a concorrência e manter elevados ganhos. Eles querem exames de revalidação nos quais a maioria deles próprios não seria aprovada. O governo está correto. E já passou da hora de cobrar daqueles que se formam às custas dos contribuintes um período de trabalho sem remuneração em prol da sociedade mais pobre.
Sérgio Corrêa, Guaratuba PR
Médicos estrangeiros 3
Os médicos reclamam por falta de condições de trabalho porque querem ganhar R$ 12 mil iniciais e não querem trabalhar no interior do Brasil. Talvez os médicos estrangeiros não tenham essa necessidade porque eles curam ganhando R$ 5 mil nas piores condições e no interior do Brasil.
Mariclair R. S. Powell, Andover Inglaterra
Transtornos mentais
Sobre a reportagem a respeito da ampliação da lista de doenças (Gazeta, 27/5), acho que os transtornos devem ser consideradas doenças apenas a partir do momento em que começam a afetar a saúde e a vida social da pessoa, trazendo danos físicos e psicológicos. Caso contrário, seria apenas questão de personalidade do indivíduo e seus hábitos.
Victor Henrique Fernandes
Drogas 1
Gostaria de parabenizar Carlos Alberto Di Franco por seu artigo "Drogas: a hora do recomeço" (Gazeta, 27/5). Concordo com o governo de São Paulo em adotar esse projeto, pois eu acho que muitos viciados têm dificuldade no recomeço de sua vida, por causa do preconceito da família e dos amigos.Com certeza essa atitude irá trazer muita esperança e poderá aproximar o ex-dependente de sua família e amigos.
Isabelle Santi
Drogas 2
Muito interessante a proposta, pois irá proporcionar um futuro digno para os dependentes. O projeto luta contra o avanço das drogas por toda a sociedade e isso eu apoio, porque quero um país limpo, com pessoas dignas e cidadãs.
Beatriz Martins das Neves
UPS
A população não precisa de UPS com o efetivo de um policial por unidade. E se tiver mais que uma ocorrência quem o policial vai escolher atender? Necessitamos de viaturas fazendo rondas, correndo atrás do meliante; e não polícia parada sendo um alvo fácil para bandido.
Lyslaine Rocha
Desenvolvimento
E os sinais e resultados da corrupção e falta de gestão vão produzindo seus resultados. A agricultura desenvolve eficiência, mas nãoconsegue escoar suas safras e nem como estocá-las convenientemente. As indústrias perdem competitividade pelo excesso dos impostos e falta de estrutura logística nacional. A telefonia é inadequada e de péssima qualidade. Nossa internet, outra das essências da modernidade, ocupa o vergonhoso penúltimo lugar no mundo em qualidade e velocidade, somente à frente da pequena Lituânia. As desonerações pontuais dão um pequeno alento a algumas áreas, entretanto acabam com todas as outras. Vamos acabar importando papel higiênico...
Roberto Caetano do Amaral, advogado
Espécies exóticas
É revoltante a notícia do projeto que pretende "mapear plantas invasoras" (Gazeta, 25/5). Do eucalipto, por exemplo, faz-se mais de 200 subprodutos. Que "invasoras" são essas plantas que já estão no país há muito mais tempo do que os estrangeiros que, na justificativa de "proteger" espécies nativas dificultam o acesso a locais como Guaraqueçaba, onde estrangeiros "fazem a festa" carregando caminhões de nossa mata nativa?
Plínio O. Pereira, pós-graduando em Biologia
Novos municípios
Sou favorável à criação de novos municípios. Com a falta de uma distribuição correta da arrecadação dos governos federal e estaduais é a melhor forma de dar melhores condições a quem vive abandonado nos recantos deste país. Cito os exemplos dos municípios que eram vilas abandoadas pelas prefeituras e pelos governos como Pinhal de São Bento, Bom Jesus do Sul, entre outros. O povo não tinha atendimento básico e hoje tem excelente qualidade de vida por que o poder foi descentralizado e passaram a ter independência financeira graças aos recursos distribuídos para os municípios.
Sérgio Jonikaites
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