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Gostaria de questionar parte da proposta do leitor Antônio Carlos Wanderley (14/7), quando sugere que lutemos pela redução do Legislativo, para sobrar dinheiro para outros investimentos mais importantes. Na realidade, isso não acontecerá. A prova está nas câmaras municipais em que houve esta redução. Resido em São José dos Pinhais, onde o número de vereadores foi reduzido de 21 para 13. O gasto, em proporção ao número de vereadores, aumentou e muito. O que a maioria do povo não sabe é que, de acordo com o artigo 20, inciso III, alínea "a", da Lei Complementar n.º 101 de 4/5/2000, é destinado 6% do Orçamento para o Legislativo. Portanto, para que a economia aconteça, será necessário mudar esta lei, diminuindo este porcentual. Caso contrário, a gastança continua. Não se iludam, a redução de parlamentares não diminui os gastos.

Luciana Rodrigues, engenheira agrônomaSão José dos Pinhais, PR

Mudança absurda

Um dos países que mais mata no trânsito é o Brasil. Em vez de melhorar a fiscalização e endurecer as normas até conquistar as mudanças necessárias, vem um chefe do Executivo e autoriza uma aberração destas. Com a norma anterior o condutor só seria suspenso em rodovias se trafegasse acima de 20% da velocidade máxima, mais os 7 km/h de tolerância, ou seja, acima de 139 km/h (110+22+7). Agora só será suspenso acima de 172 km/h (110+55+7). Não consigo imaginar a motivação para essa mudança. Para melhorar a segurança com certeza não é. Será que ninguém contou que o trânsito no Brasil é um problema e que a velocidade, uma das principais causas de fatalidades. Tomara que leiam a Gazeta do Povo, assim ficarão bem informados.

Carlos César Zanchi Curitiba, PR

Atitude condenável

Um cão pastor alemão foi abandonado no Parque Barigüi, às 20h40 de 24 de julho, por um homem de cabelos grisalhos. Ele dirigia uma caminhonete, com placa de Cascavel. O guardador de carros perguntou se ele ia deixar o cachorro e recebeu a resposta: "Estou mudando para apartamento". Acelerou o carro e foi embora. Muito manso, muito bonito apesar do pêlo precisar de cuidados, estava faminto. Poderia ter tentado doá-lo, mas acho que nem passou pela cabeça dele: foi bem mais simples colocá-lo no carro ao anoitecer e abandoná-lo à sua própria sorte. Atitude covarde com quem não tem como se defender. Abandonar animal é crime!

Elaine Petrelli Curitiba, PR

"Tiro no pé"

Com esse "recesso" muito conveniente para eles, os congressistas provam que a sua presença constante é desnecessária. Se não precisam comparecer é porque não têm nada para fazer. Este pensamento nos faz lembrar que cada congressista custa cerca de R$ 100.000,00 por mês, e que, para votar da forma que votam, a metade dos quinhentos e tantos seria mais do que suficiente. Enquanto esses descalabros não forem corrigidos, não poderemos ter esperança de um futuro melhor, com mais justiça social.

Francisco Cunha Magalhães Curitiba, PR

Lixo e barulho

O trecho da Rua Fernando Moreira entre a Saldanha Marinho e Augusto Stelfeld, que já foi assunto de reportagem sobre o lixo indevidamente exposto, tem outros maus atributos: o lixo que não foi mostrado fica dentro do rio, levado por um suposto andarilho, e ali permanece até a próxima enxurrada. Um bar nas proximidades colocou uma máquina de "juck box" na porta, mesas e cadeiras na calçada. Ao ar livre as conversas, gargalhadas e até palavrões ficam mais nítidos e incomodam os moradores da vizinhança. O barulho estende-se madrugada adentro. Quem tem a intenção de descansar um pouco mais aos domingos e feriados, pode esquecer. É importante que a poluição sonora mereça atenção das autoridades. Os que aqui moram não tem a intenção de se mudar. Respeito é bom e até a natureza agradece.

Roseli OsórioCuritiba, PR

Exportações

Com a desoneração às exportações, cabe a pergunta: o que o Estado brasileiro vai ganhar? Eu, escolada com essas facilidades, sei que a conta será apresentada para o indefeso contribuinte.

Ana Flávia Costa, economistaCuritiba, PR

Campanha truncada

Uma candidata a vaga na Assembléia Legislativa faz campanha na contramão do que pensa. Fala da valorização da mulher e com isso pretende seus votos. Mas a música de seu carro de som é: "Eta mulher chorona, se lamenta e chora feito uma sanfona. Arruma as malas e diz que vai embora, dali a pouco se arrepende e chora". Isso tem uma explicação: as campanhas são feitas para os que, como as ondas, vão sem pensar, sem refletir.

Rogério PachecoAntonina, PR

Inconvenientes

Sou proprietária de restaurante por quilo no bairro São Francisco. Há 15 dias, fui visitada por equipe do FAS. Houve uma denúncia de vizinhos de que pedintes se acumulavam na porta do restaurante à espera de comida. Isso incomoda os moradores. Justifiquei que acabava dando a comida porque os desocupados, muitas vezes alcoolizados ou drogados, ficavam gritando insultos ou pedindo dinheiro aos clientes, enquanto não eram "atendidos". Como resposta, que imediatamente fosse chamada uma equipe da FAS. Eles viriam em poucos minutos para resolver a situação e levar os pedintes para uma casa de apoio. Se necessário, com auxílio da Guarda Municipal. Ontem (25/7) o fato ocorreu novamente. Telefonei para o número indicado e a resposta foi que em 24 horas uma equipe iria até o restaurante para resolver o problema. Por acaso o mendigo vai ficar 24 horas pacificamente esperando comida? Ou terei que ceder à pressão e correr o risco de ser multada pela ineficiência dos órgãos "competentes"? Infelizmente, o trabalho honesto, que paga seus impostos, fica refém dos desocupados e de quem deveria resolver o problema e não apenas ameaçar com multas.

Elizângela Beatriz Klug, chefe de cozinhaCuritiba, PR

Barulho impróprio

Na Igreja do Rosário, pela manhã, são rezadas missas, sendo a última das 11 às 12 horas. Acontece que, justamente nesse horário, frente à porta principal da Igreja, instalam-se caixas de som, microfones, cantores ou jogos de capoeira. O som invade o templo. Não se consegue concentrar. Não se ouve o sermão e as orações. Os sons se misturam. Quando havia a missa dos universitários nesse horário, rezada pelo saudoso Padre Gustavo, só após a missa começavam as apresentações. A feira ocupa largos espaços da praça. Por que não deslocar as apresentações para o outro lado, frente à Fundação Cultural, e colocar as barracas frente à Igreja? Seria uma solução viável. Os grupos de "chorinho", por exemplo, ficam lá no alto. A Igreja do Rosário é uma das mais antigas da cidade. Apesar de olharmos com tristeza os seus lindos vitrais apedrejados, ela merece respeito.

Eulga Berger, fotógrafaCuritiba, PR

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