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Geada Negra 1

Eu tinha 7 anos na época da Geada Negra e morava com minha mãe e irmãos em um pequeno sítio em Ivaiporã. Ainda me lembro que algum tempo depois da geada toda a plantação de café foi arrancada, pois secou tudo. Não restou outra alternativa para família: tivemos de mudar para a cidade. Meu pai tinha falecido e éramos em seis irmãos, quase todos menores de idade. É uma lembrança que não se apagará.

Geada Negra 2

Quero parabenizar a Gazeta do Povo pelas reportagens especiais sobre os 40 anos da Geada Negra. É um evento muito importante para a história do Paraná e muito pouco explorado.

Imóveis abandonados

Deveria haver uma legislação para permitir que a cidade ocupasse um imóvel abandonado, após um determinado período de cobranças e notificações feitas. Como é feito por usucapião, o município receberia esse imóvel em troca de benfeitorias e utilização social. Os edifícios poderiam ser loteados e as unidades seriam vendidas a quem precisasse de uma moradia. Muitas famílias poderiam ser ajudadas e a cidade ficaria mais limpa e generosa.

Pedágio

Não faz sentido renovar agora os contratos de pedágio que vencem em 2021. Moro no Paraná há 12 anos e desde então acompanho as tentativas de negociação para baratear o custo para o consumidor. Mas periodicamente há aumentos de tarifa. A qualidade das estradas, grande parte de pistas simples, não justifica o alto valor cobrado. Melhor é deixar os contratos vencerem e fazer uma nova licitação. É só comparar os preços cobrados na BRs 376 e 116, que foram licitadas em anos mais recentes. Está na hora de os políticos trabalharem em defesa do povo.

Corrupção

A corrupção e como extirpá-la são assuntos que precisam ser urgentemente debatidos pelos segmentos sociais. Talvez se começássemos pelas associações de bairro, tivéssemos algum progresso em um menor espaço de tempo. O bom cidadão não pode ficar omisso às questões que tanto afligem e encarecem o convívio social.

Lava Jato

A posição firme do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello, sobre a Operação Lava Jato é alentadora. Ele diz que os fatos serão investigados doa a quem doer. Os políticos e empresários envolvidos — e que estão insatisfeitos com as investigações devem ficar cientes de que não vão passar por cima da lei e ponto final.

Crise institucional

Precisamos urgentemente usar nossas forças e mentes para salvar nossa pátria amada. Independente de partidos de políticos, precisamos dar as mãos. Nenhuma legenda merece crédito. Damos nosso voto de confiança a pessoas que deveriam nós representar, impulsionar nosso país para frente e desenvolvê-lo. Infelizmente estamos andando para trás. Essa história de partido de situação e de oposição já não engana mais ninguém. Nossos representantes pensam 95% neles, em suas regalias e benesses. O presente e o futuro dependem somente de nós, uni-vos brasileiros.

Crise econômica 1

O desemprego só não afeta o poder público e já está virando um caso de “epidemia”. Em todo lugar há uma pessoa sem emprego; a crise não está poupando ninguém. Onde isso vai acabar? Essa situação ocorre por incompetência do governo brasileiro.

Crise econômica 2

É uma vergonha o Brasil ter uma economia tão frágil que o sujeite a crises desse porte. É o Estado que regulamenta em excesso as relações econômicas do mercado. A crise é resultado das ações malsucedidas do governo federal. Outra causa grave da crise é o excesso de tributação e suas regras confusas, implementadas nos últimos anos por todos os governadores estaduais, inclusive o do Paraná.

Educação

Concordo em grau, gênero e número com o editorial “Por um ensino menos ordinário” (Gazeta, 12/7). Nossa educação carece de um choque de qualidade em todos os níveis, do primário à universidade. Precisamos ampliar o ensino profissionalizante e a escola em tempo integral. Jovens estudando oito horas por dia não têm tempo para se envolverem com coisas erradas. É preciso também incentivar cada vez mais a pesquisa desde as primeiras séries. Só assim chegaremos ao um ensino de excelência, como ocorre na Coreia do Sul.

Direito dos animais

Considero um grande avanço para a proteção dos direitos dos animais a votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do projeto de lei (PLS 351/2015). Ele altera o Código Civil (Lei nº 10.406/2002) para determinar que os animais não sejam considerados como coisas e possuam uma legislação que conceitue o bem-estar e defina os maus-tratos. O Senado e a Câmara dos Deputados devem estar cientes que somos o quarto país com maior número de bichos de estimação no mundo. Os donos são eleitores e não esquecerão dos políticos que legislam em prol do bem-estar dos animais.

Presente para o papa 1

A imagem do papa Francisco, na Bolívia, recebendo de Evo Morales um “crucifixo” — com a imagem de Jesus sacrificado em uma escultura da foice e do martelo, símbolo máximo do comunismo, é um desses momentos que deixam a todos desconcertados. Singular também foi ver o pontífice fazendo duras críticas ao capitalismo. Segundo ele, é “fonte de exclusão social e destruição da natureza”.

Presente para o papa 2

O presente que o presidente Evo Morales deu ao santo padre, o papa Francisco, é uma obra de arte. Também retrata, de forma figurada, os sofridos camponeses que com a foice e o martelo lutaram e ainda lutam nos dias atuais pela sobrevivência na lida do campo ou na vida urbana.

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