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Parabéns pela reportagem "Brasileiro discrimina genéricos" (Gazeta, 11/2). As informações prestadas pelo jornal foram bastante esclarecedoras e úteis para que as pessoas saibam que estes medicamentos têm um rigoroso processo de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que tornam segura a sua utilização e ainda têm a vantagem da redução de 35% no preço, significando praticamente que pelo preço de uma unidade do remédio de marca podemos comprar três unidades do genérico. Por que não são autorizadas, nas farmácias, a colocação de cartazes para divulgar estas informações ao público?

Antonio Americo Requião Passos, engenheiro civil, por e-mail

Transporte coletivo

Ônibus lotado em horários chamados de "pico" é coisa comum, mesmo agora que a Urbs informa que tudo voltou ao normal, principalmente com o início das aulas. Usuária diária do transporte coletivo de Curitiba (linhas Santa Rita-CIC e o ligeirinho Colombo-CIC), passo por uma prova de fogo como os demais passageiros. A coisa continua uma verdadeira bagunça. Atrasos, ônibus lotados, não param nos pontos indicados e por aí vai. E lá vamos nós, em ônibus superlotados, chegando atrasado ao serviço. Quando, finalmente, desço no Terminal da CIC é outro transtorno, pois o tubo de embarque também é usado para desembarque. É um empurra-empurra sem fim. Após esta verdadeira maratona, estressada, chego ao trabalho. O que é pior, pensando no nosso retorno para casa, no final da tarde, onde novamente as cenas se repetem. Como usuária e cidadã, solicito um pouco mais de respeito. Pago meus impostos em dia e esta consideração é o mínimo que mereço.

Mariza Rocha, Curitiba – PR

Radares

Em vez dos 30 novos radares, sou da opinião que deveriam instalar muitos mais e de preferência sem avisos. Os motoristas continuam a trafegar em velocidade superior a 60 km e só diminuem quando estão próximos das câmeras.

Raquel Berg, por e-mail

Eutanásia 1

Na minha opinião, nenhum ser humano ou animal merece viver vegetativamente, sem um mínimo de autonomia, expressão corporal, locomoção e dignidade. Ficar prostrado 5, 10, 20 anos numa cama, definitivamente, não é vida. Sou a favor da eutanásia desde que devidamente provada e comprovada a invalidez total do indivíduo.

Murilo Lessa Ribeiro, empresário, Curitiba – PR

Eutanásia 2

A eutanásia deveria ser legalizada. A família tem o direito de abreviar o sofrimento da forma mais serena possível, excluídas todas as possibilidades da pessoa poder viver e não tornar-se um corpo ligado a máquinas.

Mauro Budniak, por e-mail

Eutanásia 3

A eutanásia deveria ser um direito de todos e um dever do Estado, que não cumpre com suas obrigações de "patrocinar" saúde ao povo. O SUS já promove uma eutanásia invertida. Que a Igreja não invente mais pecados. É um direito do paciente ou da família ver isso. Pelos alfarrábios escriturais do antigo e novo testamento, não existe morte a rigor, mas "passagem" para outra vida. Como diria Guimarães Rosa, "não se morre, mas fica-se encantado".

José Aparecido Fiori, por e-mail

Cargos em comissão

A Receita Federal retira R$ 8 milhões, diariamente, da economia da região de Londrina. O valor arrecadado é tão grande que o valor obtido somente em três dias, R$ 24 milhões, é o suficiente para a conclusão da ampliação da Santa Casa de Londrina, que atende pessoas de toda esta região fiscal. Coincidentemente, este valor, cerca de R$ 3 bilhões anuais, é o mesmo que o Senado Federal torra anualmente. Gastando mal estes tributos, não pode o governo federal fazer com que o mesmo retorne em benefício de toda a sociedade. Por isso, os municípios brasileiros têm que se fortalecer economicamente, evitando-se ao máximo, entre outras coisas, o loteamento de seus cargos em comissão.

José Faraco, agricultor, Londrina – PR

Formação de professores 1

Para incentivar a formação de novos professores, é necessário resgatar a dignidade desta profissão que há muitos anos vem sendo negligenciada pelo Estado e pela sociedade. Dou aulas e já me fizeram a seguinte pergunta: "Além de dar aulas, você trabalha?". Além da dignidade, é necessário também rever o salário deste profissional pois trabalhar na rede pública em muitos casos é a "última e pior das opções" para os recém-formados em licenciatura devido à baixa remuneração.

Carolina Deconto Vieira, por e-mail

Formação de professores 2

A educação no país, por décadas, passou por diversas fases de deterioramento e nada foi feito para evitar o desastre. Hoje é preciso fazer muito mais do que o necessário. A política educacional precisa ser reativada, os alunos precisam ser participativos, as comunidades têm que se conscientizar que a educação é obrigação delas também. Se assim for, naturalmente nascerá o incentivo que o professor precisa.

Osni Pedroso Cubas, por e-mail

Metrô

Concordo com o leitor que afirmou que não se pode tocar uma obra de porte, como a do metrô, sem um planejamento detalhado, sem consultas populares, sem o parecer de órgãos independentes. Afinal, trata-se de (muito) dinheiro público e enormes transtornos para a população, basta lembrar da tragédia nas obras em São Paulo. A discutível Linha Verde é um exemplo de que os técnicos da prefeitura não são infalíveis. O metrô de superfície também deve ser analisado, assim como o reaproveitamento das atuais canaletas. Temos muito a ser discutido, portanto é hora de lideranças empresariais, entidades populares e Ministério Público se apresentarem para o debate. Participação de políticos? Não, muito obrigado.

Odenir de Paula, gráfico, Curitiba – PR

Trânsito

Devido ao trânsito intenso, principalmente de veículos pesados, a lombada física existente na Rua Dr. Alcides Vieira Arcoverde, em frente ao portão da Escola Técnica da UFPR, sofreu muito desgaste, com perda de volume, precisando ser recuperada, sinalizada e revitalizada a pintura da faixa de pedestres. Eu me dirijo e chamo a atenção das autoridades competentes, para que tomem conhecimento e as devidas providências. Por ser meu itinerário de todos os dias, tenho observado a total falta de respeito dos motoristas que por ali trafegam, não respeitando o limite de velocidade e muito menos os alunos que ali estudam. Devido ao fluxo de veículos que por ali trafegam, se faz necessário tomar medidas urgentes, antes que ocorram acidentes com vítimas fatais.

Miguel Santos, por e-mail

Contra o desemprego

Faço aqui um apelo a todos os brasileiros: vamos defender nossos empregos, nosso trabalho. As grandes empresas multinacionais há muitos anos exploram o trabalhador brasileiro, tendo lucros absurdos e enviando dinheiro para fora do país. Ao primeiro sinal de crise, começam a demitir indiscriminadamente, levando milhares de famílias ao desespero. Isso tem que acabar. Vamos fazer o seguinte: não compremos mais de multinacional que demitir funcionários. Vamos boicotá-las. Vamos comprar somente das empresas que mantiverem o emprego dos brasileiros. Vamos lutar pelo que é nosso. Quer demitir... então aqui no Brasil não vende.

Sergio Godinho Fontes, Curitiba – PR

Preservação do capital

O mundo é o que somos. Fomos criados para pensar em nós próprios. Somos incapazes de pensar na coletividade. Lutamos para adquirir algum patrimônio, e nos estressamos para conservá-lo, sempre com medo de sermos roubados. Certa vez fui registrar uma ocorrência de roubo que havia acontecido na garagem do meu condomínio, e o atendente disse-me: "Ah! O senhor tem patrimônio, então é preciso contratar um vigia". Se você tem dinheiro no banco, cuidado! Porque poderá estar sendo roubado. Os bancos podem cobrar até mais de 100% ao ano nos cheques especiais e em outras modalidades, a que chamam de spread, mas você cidadão terá que se contentar com a taxa Selic ou de poupança. A escassez do crédito, obedecendo à lei da oferta e procura, aumenta a taxa de juros nos bancos, mas o correntista que mantém lá o seu capital depositado não participa, apenas recebe o que o governo determina. É preciso lembrar que os banqueiros são meros repassadores de crédito com o dinheiro da coletividade.

Antonio Pereira, contador, Londrina – PR

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