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Coluna do leitor

Geórgia

No conflito no Cáucaso, os EUA mostraram ao mundo o quanto sua maneira de fazer política é hipócrita. Acusam a Rússia de ter invadido a Geórgia e de tentar depor um governos eleito "democraticamente". Mais: querem que a Rússia seja punida pela comunidade internacional. Até certo ponto, estão certos. A Rússia não pode invadir nenhum país vizinho. Deve respeitar os governos eleitos verdadeiramente pela democracia. Mas o que mais chama a atenção é que os aliados dos EUA não foram condenados quando derrubaram o presidente Jacobo Arbenz Guzmán, eleito democraticamente na Guatemala, ou quando apoiaram os militares nos demais golpes por toda a América Latina. Realmente a Rússia tem de ser punida, mas quem são os EUA para falar que a Rússia deve ser punida por ter desrespeitado a integridade nacional da Geórgia? A própria história os condena.

Fernando de Jesus, por e-mail

Algemas 1

Não concordo com a decisão do STF que limita o uso de algemas. Acho que bandido é igual em qualquer lugar. Só porque algemam uns políticos da mesma classe deles ficaram ofendidos. O povo é que se sente humilhado com essas decisões absurdas. Quem é preso, deve alguma coisa. Portanto, tem de ser algemado sim.

Fábio Mendes, por e-mail

Algemas 2

Discordo da limitação ao uso de algemas. Foi preciso que gente de colarinho branco fosse merecidamente algemada para que houvesse esta decisão, já que até então milhares de pessoas mais humildes sofreram tal constrangimento sem que ninguém do Judiciário com isto tivesse se importado. Vamos acabar com privilégios e praticar uma verdadeira Justiça.

Luiz Fernando Ramos, por e-mail

Algemas 3

As autoridades que esperneiam para proibir o uso de algemas legislam em causa própria, o que, aliás, é um mote do atual governo federal. Assim que forem descobertas as suas falcatruas, serão poupadas do vexame de serem conduzidas algemadas para o xilindró.

Geraldo Siffert Junior, médico, Rio de Janeiro – RJ

Ficha suja

Até recentemente o STF não havia condenado nenhum político. Como poderia vetar a candidatura dos suspeitos? Cabe ao eleitor fazer justiça com as próprias mãos, digo, pelo próprio voto. Para os bem informados, há duas opções: avaliar se são inocentes ou culpados. Para a grande maioria, mal informada, nenhuma opção.

Herbert Richert, engenheiro mecânico, Curitiba – PR

Segurança

Na edição de 13/8, um leitor reclamou de usuários de drogas a céu aberto no Centro, na esquina das ruas André de Barros e 24 de maio. Na mesma edição, em Vida e Cidadania, li uma matéria com o título "Gangue e tráfico aterrorizam o São Braz". No fim das contas, todos os moradores de Curitiba e região ficam aterrorizados, pois em lugar nenhum sente-se a presença de policiais, muito menos no Centro, onde aglomeram-se durante o dia mais pessoas. Quando há policiais nas ruas, vemos duplas em animadas conversas e apreciação dos passantes, sem atitude que indique vigilância. Nunca vi superiores inspecionando essa atividade, o que deveria ser rotineiro. Há falta de policiais, falta de respeito no cumprimento do dever e, principalmente, falta de fiscalização. O comportamento dos soldados, em geral, reflete as atitudes dos comandos.

Dulcidio D. Carneiro, Cuririba – PR

Transporte 1

Como presidente do Ippuc e funcionário da instituição há 30 anos gostaria de dizer ao leitor Aldo Vianna (Gazeta, 14/8) que concordamos com o ex-prefeito Jaime Lerner quando ele diz que é preciso esgotar todas as possibilidades de melhorias no sistema de ônibus de Curitiba. Gostaria, no entanto, de esclarecer algumas questões. A gestão atual, por também entender que é preciso esgotar todas as possibilidades de melhorias no atual sistema, determinou, há mais de dois anos, a implantação do desalinhamento das estações de embarque na Marechal Floriano (que pode ser vista já em obras); a implantação do sistema de transporte coletivo público com estações desalinhadas, na Linha Verde, corrigindo projeto feito anteriormente. Também está negociado e será assinado ainda este ano financiamento com a Agência Francesa de Desenvolvimento para o desalinhamento das 23 estações existentes no Eixo Norte/Sul, Pinheirinho-Santa Cândida – o eixo mais saturado do sistema. Apenas neste eixo, o desalinhamento das estações oferecerá a redução da poluição com o gasto de menos 1,5 milhões de litros de óleo diesel e aumento da velocidade dos ônibus, hoje em 15 km/h, para 23 km/h.

Augusto Canto Neto, engenheiro civil, presidente do Ippuc

Transporte 2

Não compatilho da opinião de Jaime Lerner de que Curitiba não precisa de metrô. O sistema de transporte atual foi eficiente quando implantado, mas já não atende à realidade da Curitiba, que hoje possui uma das maiores frotas de veículos do Brasil. Se a cidade realmente quer fazer jus ao título de cidade ecológica, deve prover um meio de transporte público que polua menos, seja mais confortável, veloz e seguro. Isso certamente tornaria o transporte público uma opção mais atraente aos motoristas que desejam deixar o carro em casa, mas que se cansaram das longas filas e longas esperas por ônibus lotadíssimos.

Renan M, C. Baggio, por e-mail

Trincheiras

Enfim alguém na administração municipal se deu conta da importância das trincheiras (Gazeta, 14/8). Vamos ver se elas realmente saem do papel ou se é apenas promessa. Como moradora do Seminário, não vejo a hora de ver pronta a obra mencionada no início da reportagem, na esquina da General Mário Tourinho com a Nossa Senhora Aparecida.

Hilda Campos Martins, Curitiba – PR

Esporte

Um país com mais de 180 milhões de habitantes deve envergonhar-se de não possuir uma estrutura sólida para que seus jovens possam praticar esporte. As crianças deveriam ter uma atenção especial para desenvolver-se em algum esporte. Empresas e instituições financeiras, públicas ou privadas, deveriam ter incentivos maiores para investir no setor e tornar o Brasil uma potência esportiva. Hoje há poucos esportes em que temos condições de competir de igual para igual com as grandes potências. Podemos ter esperanças no futebol, no vôlei, no vôlei de praia, no judô e em algumas poucas outras modalidades. Até quando vamos viver de sonhos? O esporte pode tirar jovens das ruas, das drogas, da bebida e transformá-los num símbolo de um novo Brasil, mais forte e mais saudável.

Raul Antonio Gelbecke, administrador, por e-mail

Licença-maternidade

É muito bom ver certos políticos defendendo ações que beneficiam a maternidade e a família, como é o caso visto com a aprovação da licença de seis meses (Gazeta, 14/8). Há quem diga que isso vai prejudicar as mulheres no mercado de trabalho, mas prefiro acreditar na maturidade dos brasileiros. Esse temor surgiu em 1988, quando a Constituição cidadã trouxe a novidade da licença de 120 dias. O tempo mostrou que as mulheres não só não perderam postos de trabalho como avançaram em participação no mercado. Não será diferente desta vez. De nada adianta uma nação se tornar mais próspera se os cidadãos não conquistam reais benefícios com isso. A medida aprovada na Câmara valoriza a maternidade, a mulher e a família. É disso que precisamos nesse momento de tanta instabilidade ética.

Eloir dos Santos Oliveira, Curitiba – PR

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