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Coluna do leitor

Golpe em escolas

Roubos convencionais nas escolas estão fora de moda. Agora nosso sistema educacional está à mercê de quadrilhas especializadas (Gazeta, 14/4). Como se não bastasse a precariedade de nossas escolas, ainda precisam se preocupar com golpes de empresas. O que está acontecendo é um descaso do ser humano com crianças e jovens que não têm nada a ver com o fracasso alheio. Com essa nova modalidade de roubo, é preciso que os diretores estejam mais atentos, afinal, quem se deixa enganar, ajudando o ladrão ou facilitando sua ação, está prejudicando toda sociedade que paga imposto ou mensalidade escolar.

Márcia do Nascimento Braz

Matador de meninos

É inconcebível que o assassino dos seis jovens goianos tenha saído da cadeia antes de cumprir a pena de 12 anos a que estava sujeito por abuso sexual cometido antes de praticar mais esse ato de atrocidade contra esses jovens (Gazeta, 13/4)!

Neusa Silva

Combate ao terrorismo

Será que as lideranças mundiais são tão ingênuas para não perceberem que essa história de combate ao terrorismo veio para substituir o combate ao comunismo? Os Estados Unidos cresceram como potência e maior império mundial ao assumir a liderança na Guerra Fria. Com o fim dessa guerra, seu poder de intimidação mundial fragilizou-se. O atentado ao Word Trade Center veio para restaurar o império. Suas guerras, suas sanções e intimidações colocam o combate ao terrorismo como justificativa. É o caso do Irã.

Antonio Negrão de Sá

Gratidão

O que impede as pessoas de demonstrarem gratidão é a maneira como pensam e agem. O que ocorre é que elas pensam negativamente ou se sentem cômodas. Em vez de agradecer, preferem lamuriar ou deixar as coisas do jeito que estão. A mudança no pensamento é o princípio. A gratidão feita com frequência torna-se um hábito que contagia as outras pessoas. É uma virtude que não é fácil, mas para quem queira se sentir de bem com as pessoas ao seu redor e, principalmente, consigo mesmo, a gratidão deve ser hábito, basta uma mudança nos pensamentos e nas atitudes.

Wellington Minoru Kihara

Ruas da amargura

Enquanto a prefeitura de Curitiba urbanizou o Parolin, grande parte de seus moradores procurou outras cidades para instalar seus comércios e mostrar a força que possui. Exemplo disso é que a partir de dezembro de 2009, um bairro de periferia de São Mateus do Sul recebeu muitos moradores novos, vindos do Parolin. A partir de então as mortes violentas ocorrem constantemente. O problema mudou de endereço (Gazeta., 11/4).

Bernadete Wolochen

Novos radares

Agora temos que inventar radares com câmeras para tirar fotos dos motoristas que dirigem falando ao celular. E carro com bafômetro que só dá a partida se o passageiro não tiver ingerido álcool.

Eraldo Bento

Estacionamento de rua

É lamentável assistir às ações das autoridades responsáveis pelo planejamento urbano e pela mobilidade em Curitiba ao tentar resolver o problema causado pelo congestionamento nas vias da cidade, como as supressões de estacionamentos ao longo da Av. Visconde de Guarapuava e, recentemente, da Av. Silva Jardim. Tais ações andam na contramão da atual tendência internacional de engenharia de tráfego – aquela que retira o automóvel como unidade privada de locomoção, valoriza substancialmente o transporte público de qualidade e prioriza a circulação de bicicletas e pedestres, reduzindo as emissões de carbono.

Silvana Laynes de Castro, arquiteta

Túneis de Curitiba

As histórias de Curitiba dão conta de que nos arrabaldes das Mercês havia um leprosário, tanto que existia uma linha de bonde com este nome "Leprosário". Essas mesmas histórias dizem que o leprosário tinha galerias subterrâneas, onde, os doentes piores eram colocados e lá morriam.

Rogerio Ferraz

Diários secretos 1

Congratulo-me com as palavras do sr. Karlos Rischbieter, com K, como ele mesmo sempre disse (Gazeta, 11/4). Também me sinto reconfortado como cidadão pelos posicionamentos tomados pela OAB-PR e alguns partidos políticos. A Gazeta do Povo e a RPC TV sem dúvida estão de parabéns. Só que isso é pouco. O Paraná precisa urgentemente ser passado a limpo. É no mínimo estranho que entidades representativas e poderosos sindicatos permaneçam mudos em um momento decisivo e tão importante. Fica o apelo à atitude cidadã de cada um.

Ambrósio Pivatto

Diários secretos 2

O Paraná passa por um momento histórico, a série de investigações e denúncias promovidas pela Gazeta do Povo e pela RPC TV está desatando um nó histórico, que nenhuma outra instituição teve coragem de fazer. A ocupação da Assembleia pelos movimentos sociais na manhã desta quarta-feira é um exemplo de que a sociedade não tolera mais a corrupção.

Guilherme Sell

Diários secretos 3

Age corretamente o procurador Olympio Sotto Maior, ao ter a prudência de não pedir o afastamento de Nelson Justus da presidência da Assembleia Legislativa. Não há necessidade nem justificativa legal para afastá-lo. Ele não está obstruindo a investigação, mas colaborando com ela, nem há provas de que seja o autor das irregularidades encontradas na Casa. Como presidente da Assembleia, a exemplo do governador e do presidente da República, ele apenas assina os atos elaborados pelos seus assessores de confiança, geralmente sem ler ou analisá-los detalhadamente.

Joel Coimbra, Maringá – PR

PAC 2

O PAC 2 é mais uma enganação eleitoreira. A tática de fazer esse tipo de anúncio, em véspera de eleição, é das mais antigas. A ideia é fazer crer que as obras serão construídas. Algumas são exequíveis, outras não passam de delírios. Enquanto isso, prioridades, como o contorno ferroviário e o metrô de Curitiba, não estão incluídas. Mesmo listadas, a maioria das promessas, jamais serão cumpridas.

Evaldo J. Magalhães

O sapo e o escorpião 1

Excelente e brilhante como sempre a coluna de Celso Nascimento (Gazeta, 14/4). De fato é da natureza do imperador das Araucárias ser como ele é, mas a máscara já está caindo e a verdade triunfará. Digam ao Pessuti que o apoio que ele promete é igual ao que ele deu ao Moreira. Antes só do que mal acompanhado!

Ali Zraik

O sapo e o escorpião 2

Nunca um artigo retratou tão bem o perfil do nosso ex-governador. Parabéns, Celso Nascimento, você definiu o escorpião fantasiado de político.

Tania Regina Carli Osternack

Requião x Pessuti

A melhor definição que eu vi até hoje sobre o ex-governador Roberto Requião foi a de que ele se compara a Luís XV, que dizia: "O Estado sou eu". O homem já entregou o governo e ainda continua achando que é o dono do estado do Paraná.

Osvaldo Panissa

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