Os motoristas de ônibus fazem greve, mas não há caixa para pagá-los. Como? Com menos atividade econômica, menos pessoas circularão. Menos catracas rodando, menos tarifa entrando. Enquanto isso, as empresas têm de manter o número de operação nos níveis contratados. A conta, evidentemente, não fechará. A Urbs e a prefeitura sabem disso, mas ninguém quer pagar o preço político de uma tarifa roçando os R$ 4.

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Marcelo Padilha

Disputas ficais

Beto Richa deixa fábricas, como a BMW, se instalarem em Santa Catarina e empresas, como a Positivo Informática, abanarem o lencinho, deixando milhares desempregados. Parabéns por tanta incompetência!

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Pedro Krasinski

Estar

Se pagamos por um serviço, temos de ter algo em troca. Qual é o serviço prestado pelo EstaR para justificar a cobrança por estacionamento? Pagar estacionamento público não é justo, já que pagamos IPVA.

Carlos José da Silva

Francischini

A opinião do leitor Denison Bachega (Gazeta, 9/1) é radical e parcial. Dizer que Francischini “mandou colocar policiais mirando em professores” é irresponsável. Francischini buscava, como secretário de Segurança, evitar a depredação do bem público. É verdade que cometeu erros. Alguns graves. Mas mandar mirar em professores é criminoso. E, se isso ocorreu, merece julgamento. Caso contrário, o leitor deveria comprovar a acusação.

Paulo Di Giorgio

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Meryl Streep

Engraçado a atriz dizer que sentiu o coração partido em razão de a “pessoa que irá sentar no lugar mais respeitado de seu país” ter feito os outros rirem à custa de alguém. Obama, já sentado nesse mesmo lugar, ridicularizou Trump num evento, quando este nem era candidato à presidência, e ela não achou necessário fazer um protesto. E Trump não ridicularizou o repórter por sua deficiência; ele faz esses mesmos gestos para debochar de todos, inclusive de si.

Pedro Luiz Mendes

Presídios

Medidas de combate à crise penitenciária devem ser precedidas do desmantelamento das organizações criminosas, sob pena de ressurgirem a partir do aliciamento de novos recrutas. O problema é como fazer isso de forma eficiente, com a vigência plena dos direitos e garantias individuais. A única forma, dentro da lei, é a decretação do Estado de exceção, previsto na Constituição para casos de extrema ameaça à ordem institucional. Afinal, estamos numa verdadeira guerra civil, com 60 mil homicídios por ano.

Aldo Medeiros