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Greve dos professores 1

Com relação à greve dos servidores públicos, especificamente dos professores, gostaria de fazer uma sugestão: como existe um impasse, praticamente uma barreira intransponível, seria o caso de constituir uma comissão, com participantes suprapartidários, que iria analisar e dar um veredicto. Participariam dessa comissão pessoas sem comprometimento sindical ou político e com conhecimento suficiente para discernir e entender aspectos econômicos da questão. Caberia ao governo do Paraná apresentar as contas – de maneira clara e precisa. Até a conclusão dos trabalhos, em regime de urgência, a greve seria suspensa, evitando mais prejuízo ao sistema educacional.

Greve dos professores 2

É alguma brincadeira a proposta do Executivo enviada à Alep sobre a reposição inflacionária dos servidores públicos do Paraná? A verdade é que o governo onera a folha de pagamento com cargos em comissão e salários estratosféricos, os quais fogem à realidade econômica do país. Tal proposta é um desrespeito aos servidores públicos, mas também à classe patronal que sustenta a nação com impostos e é obrigada a pagar a reposição da inflação aos seus trabalhadores de uma só vez. Ressalto ainda que o Tribunal de Justiça e a Assembleia não aceitariam esse reajuste inflacionário para os seus membros. Se o estado cumprisse a Lei de Responsabilidade Fiscal e tivesse austeridade administrativa, não estaríamos passado por essa situação .

Greve dos professores 3

A greve de professores da rede pública é nitidamente política, pois só ocorre em estados governados pelo PSDB. A paralisação já cansou a opinião pública. Que os pais dos alunos, os maiores prejudicados por essa politicagem, exijam a reposição integral de cada hora de aula perdida durante a greve. Os professores devem assumir as suas responsabilidades e voltar a trabalhar.

Greve dos professores 4

Os professores merecem todo o nosso respeito e devem ser tratados como heróis. Independente se lecionam em escola pública ou privada. Todo cidadão instruído aprendeu com um deles. Até mesmo o governador Beto Richa, que foi o responsável por tudo o que aconteceu em frente à Assembleia Legislativa em 29 de abril.

Diversidade racial 1

É importante falar sobre as diferentes etnias nas salas de aula para as crianças (Gazeta, 2/6). Pode-se evitar que elas cresçam achando que é normal chamar os negros de macaco e “negão” ou ainda que elas afirmem veementemente que não existe racismo no Brasil.

Diversidade racial 2

As crianças precisam ter formação cidadã e então não irão propagar o ódio quando forem adultas.

Operação São Lucas

Recentemente a Universidade Federal do Paraná (UFPR) foi notícia pelo fato de parte dos professores do curso de Odontologia terem recebido pela dedicação integral, mas não cumpriam horários e exerciam atividades profissionais particulares. Agora alguns médicos contratados pelo Hospital de Clínicas, que é administrado pela universidade, recebem salários sem comparecer ao trabalho. Ambos os casos são semelhantes. Configuram desvios de recursos públicos. Penso que é necessário um choque de gestão imediatamente. Os recursos para a educação e saúde são suficientes, basta que eles sejam bem utilizados.

Corrupção no futebol

O genial atleta Pelé, o melhor do século passado, defendeu Joseph Blatter e disse que era melhor ter na Fifa gente com experiência. Mas o que se espera de qualquer dirigente, principalmente público, é experiência com base na ética e bons costumes . Alguns dos aliados dele já foram presos pela investigação do FBI e outros estão a caminho. E não será nenhuma surpresa se um deles for exatamente Joseph Blatter, o agora ex-presidente da entidade, que foi defendido por Pelé.

“Brasil padrão Fifa”

O “padrão Fifa” precisa ser assimilado pelo Brasil. Tivemos uma aula particular com a Copa do Mundo, em 2014. Em razão de malfeitos de US$ 150 milhões, as polícias do Estados Unidos e da Suíça encarceraram sete membros da Fifa. Mas US$ 150 milhões é uma “pequena quantia” em relação ao padrão brasileiro de corrupção, o qual envolve bilhões desviados da Petrobras. Será que um dia o Brasil vai adotar o “padrão Fifa” para dar um basta à corrupção?

Cubo de Rubik

Ao ler o artigo “O Reencontro com o Cubo”, de Rodrigo Apollolni, não só fui arremetido à minha infância, como me vi diante de uma das maiores frustrações da minha vida: o cubo de Rubik – ou cubo mágico (Gazeta, 2/6). Ao ler cada palavra sobre as inúmeras tentativas de montar o cubo, relembrei de sentimentos que pensava já ter superado: raiva, incapacidade e incompetência. Para uma criança podem não fazer sentido, mas para mim, naquela época, eram acessórios cruéis e compulsórios da engenhoca do senhor Rubik. Nunca consegui montá-lo, nem usando os artifícios pouco ortodoxos que o autor usou. Somente hoje – adulto, pai de família, profissional competente e respeitado em meu meio – consegui me livrar desse trauma de infância ao saber que nem um jornalista conceituado como Rodrigo Apolloni conseguiu montar aquilo. Desfeita a mística, só me resta agradecer ao autor por me poupar de prováveis muitas horas de análise ou pior: da convivência eterna com o cubo de Rubik.

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