Greve dos professores 3
“ Os professores que me desculpem, mas e quanto a nós, os alunos? Por mais quanto tempo vamos ser prejudicados? Que o governo e os professores entrem em um acordo. Não dá para consertar anos de governo de uma vez. Nós, alunos do 3.° ano do Ensino Médio, precisamos da escola. Mais do que nunca, temos de estar em sala de aula. Vamos conseguir uma boa nota no Enem e passar em um vestibular com que preparo? Perder o último ano é mais complicado. Os alunos têm o direito de serem preparados e receberem conhecimento.”
Greve dos professores 4
“Nossos alunos são prejudicados o ano todo: com a falta de professores, funcionários, boas condições nas salas de aula e nas escolas. Estamos lutando justamente por isso.”
Auxílios
“Infelizmente, essa montanha de auxílios que agentes públicos eleitos ou não recebem no Brasil não é ilegal. Que é imoral, porém, não há dúvida. Deveriam se espelhar em Mujica ou políticos da Suécia por exemplo.”
Fim do tratoraço
“Foi preciso uma intervenção da população para que os “representantes do povo” exercessem sua função e acabassem com o “tratoraço”. Espero que os projetos sobre a previdência também sejam negados e o Legislativo recupere um pouco da sua dignidade. Ela foi extinta desde a chegada de parte dos seus membros em um camburão”
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Pouquíssimas vezes vimos uma classe tão injustiçada quanto a dos professores lutar pelos seus direitos de forma tão firme. Eles têm meu total apoio. Acredito que os educadores do país inteiro deveriam seguir o exemplo deles. Entretanto fico realmente preocupada com o tempo de duração disso tudo, pois não quero que os alunos sofram as consequências após o retorno às atividades – reposição de aulas, e, muito menos, a perda das férias. Em paralelo à greve, já que eles dizem não estarem em férias, poderiam criar algum tipo de planejamento. Assim que retornarem às salas de aula, os profissionais da educação já irão saberem como orientar os alunos e os pais.
Greve dos professores 2
Sou professora do estado do Paraná e fiquei triste com o que assisti na quarta-feira. No lugar da assembleia da categoria, o que aconteceu na Vila Capanema foi um comício de um partido político e entidades sindicais. No início já estava definida a continuação da paralisação e a possibilidade ou não de encerramento do movimento foi para votação apenas para cumprir protocolo. Pela primeira vez, concordei com a greve, devido à situação trabalhista daquele momento. Mas quando o governo retirou da pauta e abriu a negociação, não havia motivo para continuar com a paralisação. Voltei para a escola. Em primeiro lugar estão os meus alunos, não posso ficar parada enquanto a situação se resolve.
Foro privilegiado
O que precisa acabar nesse país é o tal do foro privilegiado e outros benefícios judiciais para os políticos. O mínimo que a população merece é transparência para entender, realmente, quem são eles, já que somos obrigados a votar.
Férias atrasadas
São insaciáveis os conselheiros do Tribunal de Contas do Paraná. Após aprovarem o indecoroso auxílio-moradia para eles, os auditores e procuradores - inclusive para aqueles que possuem casas em Curitiba – agora conseguiram o pagamento das férias não gozadas, o que considero outro absurdo. Em qualquer entidade, seja pública ou privada, o chefe que permite o acúmulo de férias não tiradas por seus subordinados é punido por sua negligência. Mas no TCE funciona diferente, já que os próprios presidentes – que deveriam controlar a concessão de férias –, não o fazem e recebem essa benesse.
Auxílio-moradia
O TJ pediu à associação que representa os juízes do Paraná para desistirem somente do “retroativo” do auxílio-moradia? Se tivessem respeito pela sociedade – em especial, pelos trabalhadores que batalham dia-a-dia para conquistar uma vida digna –, eles renunciariam a essa regalia.
Auxílios
Até as palavras não têm mais sentido: auxílio-moradia para quem já ganha uma fortuna e tem uma casa. É uma vergonha as regalias a que esses políticos têm direito. Que bom se fosse apenas o bolsa-esposa. Eles já recebem o auxílio-paletó, vale-combustível, e ainda há uma frota de carros à disposição. E para a maioria da população o que há? Apenas aumentos e impostos.
Eleições 2018
Que ninguém duvide, o senhor Rodrigo Janot, Procurador-Geral da República, já pode se considerar candidato à Presidência da República nas eleições de 2018. É claro que isso vai depender da entrega feita ao STF da lista contendo os nomes de políticos – todos envolvidos com o mega escândalo do ‘petrolão’ .
Economia
Todos os dirigentes industriais, comerciais, de lojas, supermercados, e dos demais segmentos estão preocupados com a situação financeira do Paraná e do país todo. Mesmo contra a vontade, estão demitindo funcionários. Outros estão dando férias e paralisando a produção. Não se vê um ato do governo paranaense para reduzir o quadro de comissionados. No governo federal a inércia ainda é maior. Com 39 ministérios, não dá para entender a falta de providências para reduzir a carga da folha de pagamento, com milhares de comissionados, os quais nomeados por apadrinhamento político. Só agem para propor a redução dos gastos com as áreas da educação, saúde e segurança, e também para aumentar impostos e tributos.
Papel do Estado
Ao transferirmos para a comunidade obrigações inerentes ao papel que deveria ser do Estado, tais como investimentos, manutenção e conserto – como foi sugerido por um leitor desta coluna (Gazeta, 4/3) -, a sociedade civil sinaliza para esse mesmo Estado que ele pode se afastar de suas obrigações. Assim, ele as deixará a cargo da livre iniciativa de cada comunidade as ações necessárias para resolver o problema do sucateamento da educação, por exemplo. Como sociedade, o que precisamos é cobrar o retorno dos impostos que pagamos em serviços públicos de qualidade.
Educação no cinema
Até que enfim mais alguém reclamou, achei que era apenas eu. A cada sessão de cinema, em vez de satisfação diante da grande tela, fico irritada. Tenho sempre que pedir para alguém desligar o celular, pois a luz de sua tela está incomodando, ou cutucar alguém e pedir um pouco de silêncio. Afinal, como diz a reportagem, é um lugar de uso coletivo e todos devem respeitar as regras para utilizá-lo.
Séries especiais
Recentemente, a Gazeta publicou uma bela série de reportagens sobre a nossa estrada de ferro. Anteriormente, já tinha editado outra sobre a Guerra do Paraguai e uma sobre a erva-mate. Eu gostaria de sugerir que lançassem um livro com essas reportagens. Sou do “modelo antigo”, daqueles que preferem ler um livro em papel. Certamente, eu seria um dos primeiros a comprar essa obra, caso fosse publicada.
Novo parque
Precisamos de mais parques em Curitiba, caso contrário a cidade se transformará só concreto. Com esses espaços, evitamos enchentes, preservamos a fauna e a flora, e a capital fica mais bonita. E ainda freia a exploração imobiliária.
Zé Rico 1
O Brasil ficou triste com a morte de Zé Rico. Ele levou a música sertaneja para além de nossas fronteiras. Com talento, cantou e contou as histórias de um povo sofrido, mas que gosta de cantar. Zé Rico lutou e venceu. Neste país, onde se dá mais valor para a cultura de outros povos e desdenham de nossos talentos, ficou a lição de que o povo simples reconhece um defensor da música raiz. “O final da corrida chegou, mas além da curva tem um novo horizonte...”
Zé Rico 2
Sou corredor de rua e a música Estrada da Vida acompanha meus pensamentos antes da largada: “Nesta longa estrada da vida vou correndo e não posso parar. Na esperança de ser campeão, alcançando o 1.º lugar”. Boa parte dos brasileiros não gosta de música sertaneja, mas aprecia as composições inspiradas na dupla Milionário e José Rico. Descanse em paz, José Rico.
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