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Coluna do leitor

Gripe aviária

Muito se tem a elogiar a preocupação do Brasil sobreà gripe aviária. O governo brasileiro deve ser reconhecido pelas medidas que estão sendo tomadas, as quais vão desde a proposta de um plano de prevenção entre os estados, em que os participantes terão autonomia para executar ações de vigilância, até a compra de 9 milhões de doses do medicamento utilizado no tratamento humano da gripe, o Tamiflu. A Anvisa também já tem alertado e orientado passageiros para não trazerem produtos como penas, indumentárias e medicamentos de áreas afetadas pela gripe. O Brasil, a princípio, está livre da doença. A probabilidade desta afetar nosso estado é baixa. Segundo a coordenação de sanidade avícola do Ministério da Agricultura, o vírus é muito sensível à radiação solar, o que reduz suas chances de sobrevivência num país tropical. Apesar destes fatores, é importante continuar cuidando com os possíveis riscos, não agindo como se fosse um problema que nunca irá chegar até nós, pois ainda não se tem um conhecimento profundo do comportamento do vírus. Por isso, ainda não se pode fazer previsões, apenas lançar hipóteses e pensar nas possibilidades. É isto o que o Brasil tem feito. Acredito que nosso país tem se preparado bem e que não há motivo para grandes alardes, apenas para o acompanhamento da situação real e a espera dos possíveis acontecimentos para sabermos qual a melhor medida a ser tomada.

Daniele Ricci dos Santos, estudanteCuritiba, PR

Insegurança na avenida

Estava saindo do trabalho, às 19 h de uma quarta-feira, e no semáforo da Avenida Visconde de Guarapuava, onde é comum encontrar crianças, com bolas de tênis na mão, fazendo malabarismo. Como não tinha nenhuma moeda, pedi desculpa ao garoto e ele foi para a parte traseira do meu veículo. Achei estranho: o garoto abaixou e ficou atrás do veículo por alguns segundos, depois saiu correndo. Após alguns metros, meu carro parou repentinamente. Para minha surpresa, dois sujeitos me abordaram e levaram minha carteira, celular e notebook. Após o susto, verifiquei que o garoto havia colocado uma das bolas que utiliza para malabarismo no escapamento do carro, resultando em um afogamento e conseqüente parada do motor. Recomendo total atenção de todos os motoristas da cidade.

Francisco Rocha Tavarez, empresárioCuritiba, PR

Fraternidade

Apesar da importância do enfoque, muito pouco se tem falado sobre a Campanha da Fraternidade que este ano aborda a inclusão dos deficientes com o lema: "Levanta-te, vem para o meio!" Importante porém é saber que existem quatro tipos de deficiências: física, visual, auditiva e mental. As três primeiras são facilmente detectadas porque são visualizadas gerando sentimentos de compaixão, entretanto a deficiência mental (abrangendo modalidades que vão do sofrimento psíquico leve, passando pelo moderado e chegando ao estado de grave) é mais difícil de ser compreendida visto que ocorre no âmbito cerebral. A doença mental não "aparece" fisicamente, mas caracteriza-se por disfunções cerebrais, que se traduz em comportamentos bizarros num indivíduo aparentemente sadio incluindo-se aí os dependentes de substâncias psico-ativas. Pelo fato de não ser facilmente visualizada, a enfermidade é confundida como falha de caráter ou malandragem. Conseqüentemente, são os portadores de transtorno mental os mais desamparados, discriminados e estigmatizados.

Elma N. Suassuna de Oliveira, professora aposentada da UFPRCuritiba, PR

Trânsito 1

Com relação à carta do sr. Ivo Jenichen, a respeito de modificações no trânsito, ele deve prestar mais atenção em como a prefeitura age nesses casos. Os "estudos" e decisões são feitos e tomados nos gabinetes, sem qualquer tipo de consulta aos cidadãos que serão afetados. Decisões tomadas, as mudanças são implementadas na calada da noite, sempre que o tempo permita. Depois disso a prefeitura usa a Justiça para impedir os cidadãos de reclamarem ou protestarem. A indústria de multas, o EstaR e as recentes mudanças na Visconde de Guarapuava são apenas algumas amostras da abordagem financeira e autoritária dada ao trânsito em nossa cidade.

David de CarvalhoCuritiba, PR

Trânsito 2

Motoristas que circulam pela Rua Mauá no Alto da Glória as quartas-feiras, dia da Novena do Perpétuo Socorro, sofrem com o caos no trânsito, sem que nehuma providência seja adotada pelas autoridades de trânsito. Na esquina da Rua Mauá com Dr. Zamenhof, impera "a lei do mais forte" tornando a travessia mais perigosa ainda face o grande fluxo de veículos e pela falta de visibilidade causada pelos veículos que ficam estacionados dos dois lados da Rua Mauá. Eventualmente os motoristas contam com o "apoio" de guardadores de carros que ajudam na travessia. Está na hora de se tomar uma providência!

Fernando da Veiga Villanueva, engenheiro mecânicoCuritiba, PR

Fila de banco

Em Londrina há lei municipal determinando que nos bancos "o atendimento deverá acontecer no interior do banco e em local com cadeiras em número compatível com a demanda e mediante o fornecimento de senha na qual deverá constar o horário de sua emissão". O Procon informa que está negociando com os bancos, desde setembro do ano passado, sua adequação à lei, mas isso poderá demorar anos ou décadas, se as pessoas não passarem a exigir. Em muitos municípios há leis semelhantes. Ao exigir a senha, se o banco não fornecer, a pessoa deve ligar imediatamente para o Procon (fone 151), e pedir fiscalização imediata.

Domingos PellegriniLondrina, PR

Astronauta

Esta viagem espacial do brasileiro Marcos Pontes lembra as grandes navegações portuguesas que singraram os mares e descobriram o Brasil. Tal e qual, pois o nosso astronauta Marcos Pontes marca a história do Brasil com a sua ousadia, sabendo que as atitudes ousadas geram polêmica. Porém o futuro da humanidade será garantido com os recursos naturais que os corpos celestes podem oferecer. São homens como o astronauta Marcos Pontes que o mundo precisa, homens que, como o imperador César, vão, vêem e vencem!

Yayá Petterle PortugalCuritiba, PR

Nepotismo 1

Minha avó já dizia: "trabalho de preguiçoso é dobrado". No caso da lei antinepotismo, proposta pela Assembléia, substituiria o termo "preguiçoso" por "joão sem braço". Afinal de que adianta uma lei incompleta que não vai beneficiar plenamente a sociedade? Vivemos na fila mesmo, aguardando uma atitude ética dos nossos representantes. Que votem uma lei completa, ora!

Zinka Vieira Curitiba, PR

Neopotismo 2

Os 40 deputados estaduais favoráveis ao fim do nepotismo no Paraná devem ser apoiados pela opinião pública. Empregar parente sem concurso público às custas de quem paga impostos todo o santo dia, sustentando uma carga tributária obscena de 40% do PIB, parece que não é coisa só da era severiana.

José Nelson Dutra Fonseca, bancário aposentadoCuritiba, PR

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