Uma vergonha a Guarda Municipal apenas remanejar os guardas que torturaram o casal em 5/10. É caso de expulsão. Polícia é para servir e proteger, não para bater e torturar. É preciso rever toda a estrutura da Guarda Municipal. Eu mesmo já fui testemunha de agressão a um menino de rua por parte dos guardas. Foi no Parque Tanguá, perto do estacionamento, dentro da mata fechada. O guarda batia e o menino gritava. Na mesma hora, subi para a parte superior do parque e denunciei a outros policiais. Claro, os guardas nada fizeram. Expulsão e cadeia para esses indivíduos.
Fábio Riesemberg, Curitiba PR
Judiciário 1
O colunista Friedmann Wendpap foi mais uma vez feliz e corajoso ao decidir enfrentar o tema do ativismo judicial (Gazeta, 20/10). O artigo mostra que se pode criticar sem perder de vista o respeito, a urbanidade e a perspectiva do conjunto social. Gostaria ainda de dar ao colunista meus cumprimentos pelo transcurso do dia do professor.
Denis Norton Raby, por e-mail
Judiciário 2
Brilhante o artigo "A empáfia no poder" (Gazeta, 14/10), do jurista Raimundo Araújo Neto. Um poder de síntese que reflete uma realidade da qual somos todos vítimas. Se a empáfia de alguns juízes e tribunais não nos socorre com os mecanismos das leis que invocamos, a quem havemos de bater às portas? Trabalho corajoso que só os homens com fibra e independência têm coragem de fazer soar em alto e bom som.
Antonio Palo da Costa Carvalho, por e-mail
Poder
A vontade é tanta para alcançar o poder que algumas pessoas são capazes de fazer de tudo para conseguir o que querem. Em novembro, teremos eleições para direção das escolas estaduais do Paraná. A maioria das escolas já estão agitadas por conta disso. Em uma escola de Curitiba, um professor faz de tudo para atacar a direção. Em vez jogar limpo e expor seu programa, ele quer mais é acabar com o seu adversário. Será que essa pessoa está pronta para dirigir uma escola?
Antonio Guido, Curitiba PR
Bancos 1
A lei que pune grevistas de serviços essenciais à população deveria ser mais rigorosa. Ninguém pode negar que suas reivindicações salariais e de trabalho sejam atendidas ou analisadas. Mas punir milhões de pessoas, causando-lhes prejuízos irreparáveis, configura um atentado ao bom senso e à dignidade humana. Neste momento de crise, a greve bancária patrocinada pelos sindicatos tem uma evidente conotação política. Combalido, o sistema financeiro é presa fácil dos extorsionistas de plantão.
Luiz Schuwinski, por e-mail
Bancos 2
Não consigo fazer depósitos na minha conta corrente na Caixa Econômica Federal. Como sempre, os funcionários da CEF aderem totalmente à greve pois são priveligiados pela característica de seus contratos de trabalho. É uma lástima.
Adalberto Palte, por e-mail
Bancos 3
A greve dos bancários é um grande problema para a população. Os depósitos no Banco do Brasil não estão sendo processados, mas os cheques estão sendo compensados. Fiz vários depósitos dia 13/10 e eles não entraram na conta. Não sei quem vai arcar com as conseqüências dos cheques que vão cair. Nunca tive um cheque devolvido por falta de fundos e agora, por causa da irresponsabilidade de alguns, serei prejudicada. Onde estão os meus direitos? E ainda tive que presenciar os funcionários em greve sentados em suas cadeiras de praia.
Ildecléia A. Saldanha, Curitiba PR
Bancos 4
O problema é que essa greve, infelizmente, é direito dos bancários. Mas como é que ficam os nossos direitos? Acho que vou morrrer e não vou ver nada de melhorias neste país. Os banqueiros estão cada vez mais ricos e sempre aplicando altas somas em políticos que legislam em favor deles.
Mario S. Machado, por e-mail
Bancos 5
Quisera podermos fazer algum tipo de greve para "atrapalhar" a vida desses grevistas, não só bancários mas também os de todas aquelas classes que interferem diretamente em nossas vidas. No entanto, infelizmente estamos à mercê deles. Acabou o tempo em que trabalho e competência eram sinônimos de reivindicação de melhores salários.
Osni Dos Anjos, por e-mail
Alistamento feminino
O editorial "Má idéia" (Gazeta, 13/10) dá o tom correto ao assunto: o governo erra a mão ao propor o alistamento militar obrigatório para mulheres em vez de torná-lo facultativo para ambos os sexos. O Brasil é um país pacífico,não há injunções geopolíticas de monta que justifiquem a manutenção da obrigatoriedade do serviço militar. Além de representar enorme despesa para o país, é sabido que nossas Forças Armadas há muito encontram-se desaparelhadas e carentes de recursos.É necessário reestruturá-las e transformá-las em forças voluntárias, profissionalizadas, com perspectiva de carreira e utilizadas na patrulha de nossas fronteiras e na manutenção da integridade territorial da nação.
Roberto Fonseca da Rocha, médico, Lapa PR
Capitão Kopp
Como integrante do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, quero parabenizar o jornalista Marcio Campos pela singular reportagem sobre a missão do piloto curitibano Theobado Kopp (Gazeta, 11/10). Abatido nos céus da Itália pelos alemães, durante a 2ª Guerra Mundial, Kopp foi salvo por grupos de partisianos. Estes grupamentos, pouco conhecidos e estudados, prestaram grandes serviços aos aliados, lutando também ao lado dos combatentes da Força Expedicionária Brasileira nos idos de 1944 e 1945. Hoje, acompanhando as pesquisas na Itália, vemos a tentativa de se valorizar esses homens pelo estudo da memória e da história. De maneira sucinta, calcada em dados e depoimentos, a reportagem tomou forma com as excelentes imagens do ilustrador Gilberto Yamamoto.
Carmen Lúcia Rigoni, historiadora, por e-mail
Educação
Com relação a reportagem "A partir de 2013, EJA só aceitará maiores de 18 anos" (Gazeta, 13/10) queria enfatizar que a Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ser mesmo para maiores de 18 anos. Não deveria nem haver discussão sobre a idade mínima para ingresso no sistema, uma vez que o próprio Estatuto da Criança e do Adolescente considera que a adolescência vai até os 18 anos. Considerando que a EJA é uma modalidade destinada a jovens e adultos e não a adolescentes essa discussão é infundada.
Zuleika Luiza Borges, por e-mail
Transporte coletivo
Gostaria de convidar os vereadores de Curitiba e o prefeito Beto Richa a tentar pegar o ônibus Boqueirão-Centro Cívico no Terminal do Hauer (sentido centro), por volta das 7h da manhã. É assustador. Quando vejo nos meios de comunicação Curitiba ser citada como exemplo de transporte público penso que essa informação já caducou. Quem já se atreveu a entrar nesse ônibus experimentou o que significam indignidade e falta de respeito. A situação desagradável se agrava pela falta de educação das pessoas. É urgente que uma providência seja tomada.
Fernanda Almeida Leite, Curitiba PR
Igreja
Estou indignada com ação do pároco da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de São Benedito. Ele quer mudar o nome desta igreja histórica de Curitiba, esquecendo que esta bela igreja, de fachada atual, mas com azulejos da antiga igreja, faz parte das caminhadas históricas do turismo desta cidade e da história da criação da cidade de Curitiba. A igreja que foi construída em 1737 pelos escravos dos grandes senhores de engenho e foi reconstruída em 1946, no mesmo estilo barroco. Não podemos deixar que a história de nossa cidade seja apagada por uma pessoa que não é daqui e que não gostou do nome da igreja que veio comandar.
Elenisse B. Pontes, Curitiba PR
Transferência de votos
Esse mito está caindo, pois em Curitiba o PT teve um rendimento pífio. Em São Paulo, a candidata do presidente Lula, que estava na frente, perdeu para o Gilberto Kassab, que está fazendo uma boa administração e que deve ganhar no segundo turno. Resumindo, o candidato que tiver um currículo de bom administrador e for político de todos, deve vencer, não importando o apoio que tiver.
Mauro Wolff, por e-mail
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