Gostaria de saber dos ecologistas se o helicóptero que oferece vôos panorâmicos no Parque Barigüi nos fins de semana não provoca danos ambientais. A meu ver, trata-se de um "desserviço" à comunidade curitibana, pois não apresenta nenhuma relevância social, atende apenas a poucos privilegiados, provoca desconfortável barulho que incomoda todos os usuários do parque e ainda demonstra um gosto estético duvidoso.

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Sebastião Donizete SantarosaCuritiba – PR

Árvores

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Preciso relatar o corte de quatro cerejeiras centenárias por conta de uma construção na esquina da Rua Prefeito Angelo Lopes com a Av. Sete de Setembro, no Alto da XV. As árvores estavam na calçada. O que me surpreende é ver a poda indiscriminada em cada esquina da cidade. Quando vamos plantar árvores? Quando a prefeitura irá realmente fiscalizar e punir os infratores? Esta é a nossa capital ecológica?

Ana Claudia Santos Lima, publicitáriaCuritiba – PR

Não à eutanásia

Muitos se lembraram do filme "Adeus, Lênin" quando souberam da notícia de um senhor polonês que acordou do coma após 19 anos. O filme e a vida real se assemelham porque, como uma personagem, Jam Grzebski perdeu a consciência durante o período da cortina de ferro e só a recuperou após a derrocada do regime comunista. Lembrei-me ainda de outro filme, "Mar adentro", que conta a história verídica de um tetraplégico que pediu a eutanásia. Isso não aconteceu com o ferroviário polonês porque, durante 19 anos, enfrentando o parecer contrário de médicos e até de parentes, sua mulher cuidou de mantê-lo vivo. O amor tem sido sentimento de poucos. Por isso muitos não são felizes e falta paz.

Walter dos Santos RodriguesNiterói – RJSacolas plásticas

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Tenho acompanhado de perto as reportagens a respeito das sacolas plásticas usadas em supermercados. Sei que em breve elas serão biodegradáveis. Desde já, sugiro que os supermercados encomendem aos fabricantes sacolas com medidas um pouco maiores que as atuais. Com isso, elas cumpririam melhor sua dupla finalidade: comportariam maior quantidade de produtos e, ao mesmo tempo, se encaixariam melhor nas lixeiras domésticas. João Batista Ferreira, biólogoCuritiba – PR

Carrocinhas

Inúmeras vezes liguei para o 156, e não atenderam o meu pedido para retirar cachorros sarnentos que rondam próximos à minha residência. Creio que é uma questão de saúde pública. Como nós, seres humanos, conseguimos nos indignar com animais maltratados ou famintos, mas não quando vemos uma pessoa faminta?

João Fernando Neiva de LimaCuritiba – PR

Telefonia

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Diante de incidências de abusos que ocorrem nas contas telefônicas, quer a inclusão de ligações não-realizadas, quer a inclusão de débitos jamais solicitados, pulsos indevidos ou atrasos em faturas, não estaria na hora de, aproveitando as tecnologias avançadas que existem, implantarem telefones com marcadores de utilização de pulsos? Interessante que o consumidor só sabe o que e quanto gastou quando a conta chega, muitas vezes com atraso, dificultando ainda mais as reclamações, muitas delas ignoradas.

Jorge IkiniluUnião da Vitória – PR

Obesidade

Triste a situação dos obesos mórbidos que estão na fila do SUS à espera de uma cirurgia de estômago. Muitos estão no aguardo há anos, enquanto outros morrem no decorrer dessa espera. Em São Paulo, custeada pelo governo, é realizada em média uma cirurgia por mês. Então, por que médicos particulares não tomam a iniciativa de, voluntariamente, realizar ao menos uma cirurgia mensal. Com o pequeno esforço de alguns profissionais, muitos pacientes teriam novas perspectivas em suas vidas.

Candice F. Weiss, administradora de empresasCuritiba – PR

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Mercosul

A criação de um banco e uma mesma moeda para o Mercosul é uma boa chance de solidificação deste bloco econômico, que passou por dificuldades diplomáticas, em especial entre Brasil e Argentina. Apesar das diferenças na economia, creio que as transações comerciais terão um maior impulso e o Brasil pode aproveitar muito bem essa união socioeconômica. Vale lembrar também que os países integrantes desse mercado terão mais força para concorrer com os países desenvolvidos.

Joelson Carvalho de SousaCuritiba – PR

Praça do Batel 1

Estranho o comportamento de alguns candidatos a político quanto à modernização da Praça do Batel. Só agora estão freqüentando-a. Sabem quem foi Miguel Couto? Nunca os vi ali, a não ser alguns pedintes e guardadores de carro. Por que não vão defender locais da periferia? Tradição? Então esses que abandonem seus celulares, notebooks etc. Ponham seus filhos a "brincar" na praça. Chega de demagogia. Democracia é para a maioria não para a minoria.

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Osny M. P. Alves, aposentadoCuritiba – PR

Praça do Batel 2

Não podemos deixar de registrar nossa indignação pelo inoportuno procedimento das pessoas que estão contra o novo projeto, que a prefeitura planejou para a pracinha do Batel, a qual, depois de pronto, ficará muito melhor do que está hoje, sem dúvida alguma, não só quanto a sua beleza, bem como mais adequada para o tráfego na região. É uma pena que interesses políticos, com cenas degradantes vistas por todos, venham tentando impedir o desenvolvimento e progresso mais rápido de nossa cidade. Lamentável, mais temos certeza que superável, pois a inteligência do bem prevalece sempre sobre a do mal.

Carlos Alberto Vidal, advogadoCuritiba – PR

Pirataria

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"Gostaria de agradecer a discussão sobre pirataria (artigos de 5/6), que retratoude forma correta e justa um crime à nossa economia. Sugiro que se faça um debate para analisarmos o tema, com empresários, autoridades e a mídia."

Arley RibeiroCuritiba – PR

Violência 1

É estarrecedor como a sociedade ainda achanormal a onda de violência que há muito tomou Curitiba. Achar preocupante é uma coisa, mas tomar uma decisão contra é muito mais difícil. Por experiência própria, vejo todo dia a dificuldade das pessoas humildes em lidar com problemas de violência, inclusive impedindo filhos de irem para a rua, pois o governo não dá assistência alguma. As bolsas, vales e auxílios nunca vão adiantar em nada. A violência precisa ser combatida pelos policiais e não ser praticada por eles.

Grazieli TeixeiraCuritiba – PR

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Violência 2

A passeata contra a violência, realizada por parentes e amigos das vítimas em Londrina, nos leva a fazer algumas reflexões. Muitas pessoas foram mortas nos últimos tempos de forma violenta. Continuamos somente lamentando superficialmente a situação. Só nos preocupamos de fato com a situação e procuramos fazer algo de concreto quando a violência nos atinge diretamente ou afeta alguém muito próximo. Não tenham dúvida: essas manifestações tímidas da população não resolvem nada ou quase nada. O problema da violência deveria ser uma preocupação de todos, a todo instante, uma vez que estamos todos sujeitos a sermos a próxima vítima. Quando a preocupação de fato for da maioria e for exteriorizada com atitudes concretas, aí poderemos, sim, começar a mudar a triste realidade.

Lourival BarbosaLondrina – PR

Dinheiro público

É patente o desespero de alguns prefeitos em querer mostrar serviço na etapa final do governo. Chefes de Executivo municipais inauguram obras em prédios já existentes, mandam fazer uma pintura e a reinauguram como se fosse nova. Gastam muito mais em transporte e alimentação com o pessoal que vai aplaudi-los do que com a própria execução da restauração, sem contar os gastos em propagandas, outdoor, jornais da região, tudo pago com dinheiro dos munícipes. Enquanto isso, serviços essenciais como saúde, educação, transporte, segurança, etc. deixam a desejar. Que os eleitores não se enganem com promessas.

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Mauro WolffLapa – PR

Legislativo

Cumprimento a Gazeta do Povo pela excelente reportagem (12/6) que aponta o altíssimo custo de um vereador para cada morador de Curitiba. Como morador da região norte da capital, considero um absurdo jogar dinheiro fora com vereadores que devem ter esquecido de nossos bairros, pois estamos completamente abandonados. Está mais que na hora de se rediscutir o papel destes senhores que pretensamente nos representam. Talvez fosse melhor aproveitar que a cidade se encontra dividida em administrações regionais e criar conselhos comunitários sem a necessidade de um grande número de parentes e apaniguados, que apenas trazem ônus ao município.

Julio C. A. Fróes, administrador Curitiba – PR

Medidas

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"Em Curitiba já temos o impostômetro. Estão falando no corruptômetro. Eu sugiro ainda o sonegômetro."

Luiz Carlos Sanches, servidor públicoCuritiba – PR

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Praça Carlos Gomes, 4CEP 80010-140 – Curitiba, PR Fax (041) 3321-5472leitor@gazetadopovo.com.br

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