Na contramão da opinião geral, acho muito importante o horário eleitoral gratuito. Só assim podemos saber das falcatruas dos candidatos, pois eles se acusam sem parar e nos dão pistas para saber qual é o menos pior. Já que não podemos saber das fichas sujas, resta-nos esse recurso. Saber do programa de cada um é sandice. Nenhum deles revela seu maior desejo, que é o de obter o máximo possível de vantagens pessoais.

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Geraldo Siffert Junior, por e-mail

Nepotismo 1

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Em relação ao nepotismo, penso que se o cargo é de confiança e o parente é competente não há impedimento – nem ético, nem legal – para a contratação por parte dos políticos.

Aristides de Oliveira, por e-mail

Nepotismo 2

Parabéns aos ministros do Supremo Tribunal Federal pelo resgate da moralidade pública com o veto ao nepotismo (Gazeta, 21/8 e 22/8). Esse é o primeiro passo. O segundo tem de ser a extinção e a desobrigação de estados e municípios dispenderem dinheiro para a manutenção de gabinetes de parlamentares. Esse recurso poderia ser investido em educação e saúde para o povo.

Guiomar Antonio Ribeiro dos Santos, por e-mail

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Nepotismo 3

A súmula do Supremo Tribunal Federal referente ao nepotismo (Gazeta, 22/8) privilegia o "mais" em detrimento do "menos". Segundo o documento, nomear parente como secretário de estado ou do município pode, já como motorista, não! Outro problema imediato que perturba os políticos é que muitos não sabem até onde alcança o parentesco de terceiro grau, linha reta, colateral e parente por afinidade. Nomenclatura que só agora vão conhecer, para saber, inclusive que primos, sobrinhos-netos e tios-avós são colaterais de quarto grau.

Cássio Luís Coelho, professor, Curitiba – PR

Nepotismo 4

Quem afirmava que era necessário lei para cumprimos a Constituição agora, com a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre nepotismo, vai precisar rever seus conceitos (Gazeta, 22/8). A decisão foi clara: não é preciso de lei para que sejam cumpridos os preceitos constitucionais. O nepotismo é uma agressão aos preceitos de impessoalidade, moralidade e efciência. Uma pena teram deixado de fora o "sed lex dura lex" de fora. A lei deve ser dura e para todos. Não vejo o porquê de o Supremo liberar prefeitos, governadores e o presidente para nomear parentes para cargos de ministros e secretários. Somos assim: as instituições brasileiras avançam lentamente na conquista plena da cidadania. Em parte pela enorme cara-de-pau de nossos governantes ao nomearem parentes, em parte pela falta de cobrança dos eleitores.

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Waldemar Brand Neto, por e-mail

Leis

O Código Brasileiro de Trânsito está em vigor desde 1997. Foi necessária a aprovação de uma nova lei para cumprir o que já vigorava quanto à proibição de beber e dirigir. País estranho este! Talvez um dia descubra-se que apenas cumprindo as leis já existentes a vida se organiza normalmente.

José Hugen Godói, Pato Branco – PR

Gazeta 1

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Envio os parabéns pelos 90 anos do nosso jornal de cada dia, a Gazeta do Povo, que nos traz sempre as informações do que está acontecendo no mundo.

Rosa Maria Grazioli, por e-mail

Gazeta 2

Poucas são as empresas que podem ser orgulhar de manterem-se durante nove décadas. Que a Gazeta continua sempre inovando para manter-se viva em defesa do Paraná!

Osni de Freitas, por e-mail

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Gazeta 3

Bela história! Parabéns Paraná. A Gazeta é meu jornal predileto, por tudo.

Ivo Mendes Gonçalves, por e-mail

Olímpiada 1

É uma vergonha a performance do Brasil na Olimpíada de Pequim-2008. Vergonha para todos nós, brasileiros, que antes da Olimpíada tínhamos uma esperança de que os atletas que estavam representando nossa nação teriam um desempenho melhor que na última de Atenas. Mero engano. De quem é a culpa? Do governo? Da iniciativa privada? De ambos, na minha opinião. O governo deveria fazer sua parte dando infra-estrutura aos atletas e as empresas deveriam contribuir mais com o patrocínio de que os atletas tanto precisam. Vergonha maior é ver o nosso presidente fazendo campanha em Pequim para trazer os Jogos Olímpicos de 2016 para o Brasil. Pura utopia.

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Sérgio Luiz dos Santos, Piraquara – PR

Olimpíada 2

Pelo menos no atletismo e na natação salvamos uns ouros para a pátria. Será com 200 milhões de habitantes não poderíamos ter mais atletas em condições de trazer medalhas de Pequim? No caso da natação, nem considero o mérito muito brasileiro. Afinal, foi nos Estados Unidos que o César Cielo andou treinando nos últimos tempos. Tem de ser assim?

Elenice Ferreira de Lima, professora de Educação Física, Curitiba – PR

Pré-sal

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Sou totalmente contra a criação de toda e qualquer estatal, principalmente neste governo. Chega de cabide de emprego para os amigos do rei. A posição do presidente Lula é no mínimo irresponsável e injusta para com a população que trabalha e é obrigada a sustentar essas mordomias. Essa desculpa de que vão reinvestir os lucros na educação e saúde só convence a população ignorante, que cada dia cresce mais, para a alegria dos políticos.

Riquelme Silva, por e-mail

Algemas

Enquanto as algemas eram usadas nos negros e pobres, os ministros não se incomodavam. Só porque agora as algemas foram usadas nos seus "conhecidos" afortunados é que foram se manifestar. É, no mínimo, estranho. As algemas são para os acusados, ricos ou pobres. E têm de ser usadas para a segurança de todos.

Iris Roque Carneiro Vaz, por e-mail

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Trem

Concordo em gênero, número e grau com o que escreveu o leitor Marcus Aurélio de Castro (20/8) sobre os malditos trens que circulam nos bairros do Alto da XV, Cajuru, Cristo Rei, Bacacheri etc. Os moradores sofrem com o buzinaço, o congestionamento de todas as esquinas e a poluição. Uma verdadeira afronta aos direitos dos cidadãos que pagam seus impostos e merecem um pouco de consideração e tranqüilidade. Moro no Alto da XV e noto que o buzinaço nas madrugadas é um verdadeiro inferno, uma "provocação" à paciência dos simples mortais que tentam dormir, pois diariamente os trens trafegam até as 23 h ou 23h30 e recomeçam de madrugada, por volta das 5h15 ou 5h30. Aliás, voltam a circular no maior estardalhaço, desrespeitando sequer os horários estabelecidos na lei do silêncio.

Lélia Wolff, Curitiba – PR

Ensino religioso 1

Não concordo com a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas. Aliás, não há mais nenhum país do Primeiro Mundo em que haja tal obrigatoriedade. O Estado é laico e a religião é uma opção a ser seguida ou não pelo cidadão. O misticismo não deve ser patrocinado pelo Estado. Na França, por exemplo, uma lei de alguns anos atrás proibiu qualquer manifestação religiosa nas escolas públicas, como o uso de véus pelos muçulmanos e de símbolos específicos de cristãos e judeus.

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Tirone Todeschini, por e-mail

Ensino religioso 2

Enquanto não houver tolerância ao ateísmo é inviável pensar em um ensino religioso válido e neutro. É necessário um ensino de qualidade, que mostre os aspectos históricos e filosóficos da religião, assim como do ateísmo – e não um ensino "doutrinário", que pregue a "importância" e a "necessidade" da religião, atrelando moral, caráter e outras virtudes à fé. Esse é o dever do Estado verdadeiramente laico: dar aos seus cidadãos um ensino sem qualquer orientação religiosa e liberdade para escolher o que é melhor para cada um.

Rodrigo Leye, por e-mail

Ensino religioso 3

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Sou a favor da religião na escola, pois a criança que tem ensino religioso aprende a respeitar o semelhante, os pais e firma o caráter. Sem educação, como uma criança aprenderá o que o que é respeito? O futuro do mundo passa pela família. Se aspiramos a um bom futuro para nossos filhos e netos, temos de semear agora, dando educação religiosa para as crianças.

Lourival Lang, por e-mail

Pergunta

Quem, em quatro anos, não consegue sequer mandar colar tacos em salas de aula, vai conseguir consertar as calçadas de Curitiba?

Araci Asinelli da Luz, professora do Setor de Educação da UFPR, por e-mail

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